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6.11.15

Morte quer vida nova!

Eu sempre digo com orgulho que o Gatoca é um projeto de muitos corações. Mas, às vezes, depender dos outros desanima. Catrina só saiu da rua porque tinha uma oferta de lar temporário. E foi para a casa do meu irmão passar apenas os três dias do feriado de Nossa Senhora Aparecida, porque a pessoa explicou que viajaria. Inúmeras mensagens cruzaram os cabos de telefonia nas semanas seguintes e a promessa do "amanhã eu te ligo" se repetia.

Um mês depois, Jon acorda e vai dormir espirrando por causa da alergia, segue sem poder abrir as janelas não teladas (e que o dono do imóvel não permite telar) e, a maior sacanagem de todas, sobrou com uma responsabilidade que não escolheu, embora adore a pequena. La Muerte merece uma família que se preparou para amar cada uma de suas pintinhas pseudomexicanas.

É uma gata carinhosa, daquelas que se ajeitam na barriga quando a gente deita para assistir a um filme. Aprende rápido onde não deve meter o focinho. Demorou dois anos e meio para descobrir o prazer de estapear bolinhas de papel. E vira e mexe entra sozinha na caixa de transporte, almejando reviver a emoção da tarde em que o alarme de incêndio fez todo mundo evacuar o prédio.

Quem topa recebê-la com festa e petiscos de caveira, como na tradição de los hermanos?



Epopeia da Catrina, La Muerte na busca por um lar:

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:: Onde Está Catrina?
:: A gata mais azarada de Gatoca

7 comentários:

Anônimo disse...

Sei não...Catrina é linda, uma princesa, mas acho que não deveria ser chamada La Muerte. Podem não entender. Muda o nome dela, quem sabe a sorte não vira?
:)
Regina H

Lorena disse...

Gente, que moça mais fofa. Se não fosse a distancia de mais de 1000 (!) quilômetros de vocês eu corria para adotar <3

Beatriz Levischi disse...

A sorte já virou, Regina. Vou contar esta semana. :)

Você não é a primeira que diz isso, Lorena. Gatoca precisa de sucursais em outros estados. rs

Mariana disse...

Gente, Catrina ja foi adotada?

Beatriz Levischi disse...

Ainda não, Mariana. Ela está na casa de uma amiga, esperando sua família oficial.

Adriana Fabre Dias, arq. disse...

Dentre todos os bigodudos que já conheci - e não foram poucos ;-) - nunca vi esse padrão de pelagem, ela é realmente linda! Vou pedir pra São Chiquinho um lar bem amoroso pra La Muerte. E aliás, amei tua página e teus textos!

Beatriz Levischi disse...

Bem-vinda ao Gatoca, Adriana! :)