Eis o brinquedo de pet shop mais genial de todos os tempos. E o primeiro a não ser trocado por um pedaço de sujeira sobrevivente à faxina da semana anterior. Ainda veio de brinde! Pena que em quatro horas os pequenos furaram o plástico com os dentes, tiraram o chocalho de dentro e mastigaram as penas.
23.9.07
21.9.07
Zumbis de bigode
De uma semana para a outra, McDia Feliz virou "A Volta dos Mortos-Vivos". É só a gente fingir que não viu os pequenos esperando a tigelinha de leite, que eles se juntam no centro da cozinha e começam miar lamentosamente, como nos filmes de terror.
20.9.07
Pufosa renascida
Depois de consultar tarólogos, astrólogos, sites de numerologia na Internet e o cabeleireiro aqui perto de casa, Bufosa deixa seu passado mal-cheiroso para abraçar o sucesso:
Número 9: Perseverança
Bastante talentosa, você possui a tolerância e perseverança para compreender as pessoas e situações. Suas realizações estarão ligadas à capacidade de não desistir frente aos obstáculos e encontrar soluções criativas e originais para os problemas. É independente e leal, sempre pronta a lutar pelo que acredita e ajudar os que precisam.
Só precisa tomar cuidado para não se tornar "egoísta, avarenta, e se fechar ao mundo por conta de timidez e falta de confiança em si mesma".
Número 9: Perseverança
Bastante talentosa, você possui a tolerância e perseverança para compreender as pessoas e situações. Suas realizações estarão ligadas à capacidade de não desistir frente aos obstáculos e encontrar soluções criativas e originais para os problemas. É independente e leal, sempre pronta a lutar pelo que acredita e ajudar os que precisam.
Só precisa tomar cuidado para não se tornar "egoísta, avarenta, e se fechar ao mundo por conta de timidez e falta de confiança em si mesma".
17.9.07
Aniversariante do mês - setembro de 2007
Almejando comemorar um ano de Simba* aqui em casa (e mais uns três de batimentos cardíacos acelerados pelas ruas do bairro), eu abri uma lata da ração em pasta durante o almoço, sem restrições! E os nove bigodes apareceram na cozinha para cantar os parabéns. Os filhotes, que sequer levaram presente, ainda aprenderam a puxar as tigelas dos adultos desavisados, que sobravam com a boca aberta no ar. Festejos à parte, acho que o grandão queria mesmo era curtir o dia esparramado ao sol. Mas, como São Pedro deve preferir os cachorros, até choveu.
*Novelinha: Conheça a história do Simba
*Novelinha: Conheça a história do Simba
13.9.07
Religião x gatos
- Beatriz?
- Quem gostaria?
- Aqui é o Frei Gusmão. Vi que você deixou um pedido de benção na sacristia e estou ligando para combinar o dia.
- Quando o senhor pode, Frei?
- Agora.
- Ahn... Tenho meia hora?
- Tudo bem, vai.
Um mês de espera e o homem conseguira acertar bem a semana em que a faxineira nos dera o cano! Corri lavar meia dúzia de pratos (dos 294) para não parecer 100% relaxada, limpei as caixinhas de areia, recolhi do chão os tufos de pêlo e pedaços de parede mais visíveis, enfiei as roupas não dobradas no armário, estiquei os cobertores sobre as camas bagunçadas, tirei as marcas de pata dos móveis da cozinha, tomei banho.
Assim que o humilde servo do Senhor botou os pés dentro de casa, Clara Luz aproveitou para enfiar-se embaixo do carro. Como queria que a geniosa também recebesse o afasta-encosto, bati a porta na cara do coitado e fui atrás dela. Cinco minutos circundando a lataria sem sucesso, no entanto, fizeram-me desistir da idéia. Até porque um bigode, num universo de dez, tem pouca representatividade estatística.
Antes de iniciar o trajeto sagrado de benzedeira pelos 2.935 cômodos, Frei Gusmão abriu os braços na sala e pôs-se a rezar o clássico Pai Nosso. Eis que Pimenta decide atravessar o recinto empurrando um carrinho. Tiro-lhe o brinquedo e aparece Kekinha com um boneco de plástico. O bolso da calça jeans enchia de quinquilharias, enquanto as meninas penduravam-se na estola do sujeito (vermelha, com detalhes cuidadosamente bordados em dourado). Clara ainda voltou da garagem só para fazer cocô no meio da oração.
Acelerei o tour, almejando evitar catástrofes de proporções maiores, e solicitei atenção especial à Chocolate, o verdadeiro motivo do circo armado. Com um sotaque italiano misterioso, o padre paulista entregou a pequena aos cuidados de São Francisco de Assis, encharcou-lhe o cabelo de água benta e despediu-se. Ao alcançar o portão, a peste já estava brigando com a Guda de novo. Agora, quando ouço seu rosnado turbinado, lembro dos R$ 20 que, por falta de troco, doei à paróquia do bairro.
- Quem gostaria?
- Aqui é o Frei Gusmão. Vi que você deixou um pedido de benção na sacristia e estou ligando para combinar o dia.
- Quando o senhor pode, Frei?
- Agora.
- Ahn... Tenho meia hora?
- Tudo bem, vai.
Um mês de espera e o homem conseguira acertar bem a semana em que a faxineira nos dera o cano! Corri lavar meia dúzia de pratos (dos 294) para não parecer 100% relaxada, limpei as caixinhas de areia, recolhi do chão os tufos de pêlo e pedaços de parede mais visíveis, enfiei as roupas não dobradas no armário, estiquei os cobertores sobre as camas bagunçadas, tirei as marcas de pata dos móveis da cozinha, tomei banho.
Assim que o humilde servo do Senhor botou os pés dentro de casa, Clara Luz aproveitou para enfiar-se embaixo do carro. Como queria que a geniosa também recebesse o afasta-encosto, bati a porta na cara do coitado e fui atrás dela. Cinco minutos circundando a lataria sem sucesso, no entanto, fizeram-me desistir da idéia. Até porque um bigode, num universo de dez, tem pouca representatividade estatística.
Antes de iniciar o trajeto sagrado de benzedeira pelos 2.935 cômodos, Frei Gusmão abriu os braços na sala e pôs-se a rezar o clássico Pai Nosso. Eis que Pimenta decide atravessar o recinto empurrando um carrinho. Tiro-lhe o brinquedo e aparece Kekinha com um boneco de plástico. O bolso da calça jeans enchia de quinquilharias, enquanto as meninas penduravam-se na estola do sujeito (vermelha, com detalhes cuidadosamente bordados em dourado). Clara ainda voltou da garagem só para fazer cocô no meio da oração.
Acelerei o tour, almejando evitar catástrofes de proporções maiores, e solicitei atenção especial à Chocolate, o verdadeiro motivo do circo armado. Com um sotaque italiano misterioso, o padre paulista entregou a pequena aos cuidados de São Francisco de Assis, encharcou-lhe o cabelo de água benta e despediu-se. Ao alcançar o portão, a peste já estava brigando com a Guda de novo. Agora, quando ouço seu rosnado turbinado, lembro dos R$ 20 que, por falta de troco, doei à paróquia do bairro.
12.9.07
Falta de feeling
Se as empresas que abastecem os pet shops tivessem visão felina de negócios, fabricariam arranhadores em forma de sofá, sopas para gatos e brinquedinhos que voam. Sorte dos cachorros, que ganham até chocolate exclusivo.
P.S.: Esse era o Mercv aos dois meses de idade.
P.S.: Esse era o Mercv aos dois meses de idade.
11.9.07
Cachorro, gato, galinha
Sempre que um Gudinho se perde do bando, olha para os dois lados, conta até cinco e põe-se a miar em desespero no corredor, aproveitando o eco, até ser acudido. No começo, concordei que levaria algum tempo para se acostumarem com o tamanho da casa. Meses depois, batizei a síndrome do pânico recorrente de "família". :)
10.9.07
Misantropo
Com a casa superpopulacionada, Mercvrivs deve ter descoberto sua vocação para ermitão. De uns tempos para cá, sempre que o procuro, o peludo está no canto mais distante possível do agito, sozinho, com cara de meditação.
9.9.07
McDia Feliz
Desde que a molenga da Guda decidiu dividir a ração em pasta com os pequenos, acabou o resto do nosso sossego durante o almoço. Agora, se uma colher cai no chão, eles vêm correndo para a cozinha, atropelando uns aos outros, em busca da iguaria: escalam as pernas de quem está segurando a latinha, disputam espaço nas tigelas dos adultos a cabeçadas, lustram o piso inteiro com a língua. Igual criança no McDonad´s!
7.9.07
Café com leite
Dois anos e dez bigodes depois, chegara a minha vez de enfiar vermífugo goela abaixo de um gato. Sem Eduardo e Dr. E., peguei um copo com água, seringa, toalha, requeijão, dois terços e pedi ajuda para o braço não-acidentado da Mariana, minha irmã motociclista. Mas nem valeu a experiência porque Guda foi tão boazinha que engoliu o comprimido sozinha, assim que encostou na língua, e ainda ficou encarando o artefato bélico sobre a mesa com cara de ponto de interrogação.
6.9.07
Precocidades
Pimenta foi a primeira a cruzar os limites do quartinho em que nasceram, a enfiar a pata na tigela de água da mãe, a beber as gotinhas que ficavam nos pêlos, a subir e descer a escada da lavanderia apoiando-se no varal portátil, a cair na privada, a praticar nado borboleta na caixa de areia, a socializar com os gatos mais velhos. Nossa paixão vem do dia em que me fitou com aqueles olhinhos ainda cegos de recém-nascido – também os primeiros a abrir. Por tudo isso, permiti que fizesse companhia à minha rinite essa noite. E a alegria da pequena na cama era tamanha, que o volume do ronronar não me deixava pegar no sono.
5.9.07
Purgatório móvel
Exatas 24h após descarregar as compras do supermercado, encontramos Clara Luz dentro do carro. Analisando o banco desfiado e a poça de xixi no tapete, imagino o desespero que passara presa no cubículo de quatro rodas por tanto tempo. Certa vez, quase levei a curiosa ao dentista (o meu), porque resolvera aproveitar a janela aberta para dormir encolhida no estofado. Dessa, porém, não houve estrondo do portão automático enferrujado que despertasse a Bela Adormecida antes do claustro. Deve até ter prometido ao Papai do Céu comportar-se melhor, caso a livrasse do limbo, porque nem brigou com a Guda hoje.
4.9.07
Equívocos que comprometem uma adolescência inteira
Sei lá o porquê, mas, na minha cabeça, bufoso era uma coisa fofa, macia, volumosa. Surgiu daí o nome de uma das Gudinhas. Hoje, pesquisando no Houaiss, senti-me como aqueles pais que batizam os filhos de Videotapeson 2.0.
Acepções
■ substantivo feminino
Regionalismo: Brasil. Uso: linguagem de delinqüentes. Diacronismo: obsoleto.
1 arma de fogo; pistola, revólver
2 Regionalismo: Portugal. Uso: jocoso.
conjunto das nádegas e do ânus
Acepções
■ substantivo feminino
Regionalismo: Brasil. Uso: linguagem de delinqüentes. Diacronismo: obsoleto.
1 arma de fogo; pistola, revólver
2 Regionalismo: Portugal. Uso: jocoso.
conjunto das nádegas e do ânus
Categorias:
Gudinhas,
Pufosa,
Vale a pena ler de novo
3.9.07
Clã Chocolate
Atualizado em 16.01.08
Apesar de não fazer parte da ninhada, Chocolate é a cara da Guda. E a julgar pela implicância que uma tem com a outra, acredito que devam mesmo guardar alguma espécie de parentesco. Para identificar os integrantes da família estendida, aliás, basta observar as manchas de cacau pelo corpo ou atentar os ouvidos para os miados histéricos. Atendendo a pedidos, eis a ficha técnica das miniaturas:
* Pipoca (ex-Pimpão/Branquinho) já nasceu de capacete coquinho e com patas de ursinho de pelúcia.
* Pufosa (ex-Bufosa) veio na versão algodão doce.
* Os desenhos do rosto da Jujuba (ex-Vaquinho) lembram as caveiras das bandeiras de pirata.
* Pimenta parece um lobinho, com as orelhas compridas e os olhos cor de mel.
* E Kekinha (ex-Queixinho) é menina, mas tem cavanhaque.
Apesar de não fazer parte da ninhada, Chocolate é a cara da Guda. E a julgar pela implicância que uma tem com a outra, acredito que devam mesmo guardar alguma espécie de parentesco. Para identificar os integrantes da família estendida, aliás, basta observar as manchas de cacau pelo corpo ou atentar os ouvidos para os miados histéricos. Atendendo a pedidos, eis a ficha técnica das miniaturas:
* Pipoca (ex-Pimpão/Branquinho) já nasceu de capacete coquinho e com patas de ursinho de pelúcia.
* Pufosa (ex-Bufosa) veio na versão algodão doce.
* Os desenhos do rosto da Jujuba (ex-Vaquinho) lembram as caveiras das bandeiras de pirata.
* Pimenta parece um lobinho, com as orelhas compridas e os olhos cor de mel.
* E Kekinha (ex-Queixinho) é menina, mas tem cavanhaque.
1.9.07
Só falta parar de tomar banho e limpar a mão no cachorro
Acabo de me deparar com um montinho de cocô bem ao lado do Edifício Gatoca. Como a caixinha de areia nem está suja, sou levada a crer que os bigodes decidiram reviver o período medieval da história em que se atiravam excrementos pela janela dos castelos.
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