A boa notícia era que o pedal havia soltado da estrutura e eu não morri na estrada. A má notícia era que o pedal havia soltado e custaria quase R$ 1 mil para trocar a estrutura ― um veículo de 17 anos não oferece muitas opções de peças de reposição.
A recepcionista, gateira e protetora nas horas vagas, se compadeceu do meu desalento e passou o dia escrevendo para lojas em São Paulo. Na manhã seguinte, o marido soldou, então, o pedal quebrado, lixou e pintou, sem cobrar nada pela recuperação da peça, só a mão de obra de desmontar e montar tudo de novo.

Ainda me deram desconto no pagamento à vista. E, como naquelas telecompras em que não param de anunciar brindes, Laís indicou uma veterinária especializada em gatos, que atende emergências no domicílio ― quem me indicara a oficina foi justamente a vizinha que alimenta os bichanos na outra ponta do bairro. ❤️
Na volta para casa, começou a chover e o limpador de para-brisa virou ao contrário. Mas persisti viva.


6 comentários:
Oiiiiiiii Bia, é assim mesmo, carro véio dá despesa... A gente precisa ser amiga-de-berçário de mecânicos e eletricistas quando tem um assim. Experiência própria kkkkk
Os carros, os gatos, a gente mesmo. Com a idade tudo dá defeito, 😹
Mas Chicão protege os protetores 🙏🏼
Regina Haagen
Eita! Quanta aventura! 😅 Felizmente, tudo terminou bem! Valeu São Chico!
Que aventura, Bia !!!!
Gentileza com o universo atrai gentileza de volta! Nada mais justo!
Muitos vivas a São Chiquinho e sua equipe de bem intencionados!!!😍
Postar um comentário