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12.7.19

O lado ruim de morar no interior

Há quase dois anos, eu compartilho neste blog os grilos e passarinhos da vida sorocabana. Mas fugir dos grandes centros urbanos é ficar mais distante da modernidade também. Isso significa que, para comprar pão, você passa pela avicultura, onde galinhas morrem de pouquinho sob o sol.

E percebe quando a cantoria do galo do vizinho emudece, para recomeçar com a próxima vítima. E sente vontade de jogar na lama a placa frequentemente renovada de “vende-se leitoa”. E ouve o casco dos cavalos no asfalto, puxando pessoas chucras, eletrodomésticos velhos, um mundo inteiro que tarda a se iluminar.

Isso quando não os vê inteiros no chão.


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5 comentários:

Unknown disse...

É. Tem essas coisas...😥
Ivalu

Silvia Balloni disse...

Morei minha infância no interior. Foram 6 anos de frutas. Qdo me tornei vegetariana.
Mas sei o atraso que é morar em um interior de SP, MG e SC. Bem como Estados totalmente atrasados.
Lugares onde humanos do gênero feminino continuam como aquisição. Quanto mais os animais.
Ainda é preciso muita luta e educação para reformar as mente das pessoas.

Elisa disse...

É triste. Um pombo morto me dá muita tristeza também.

Unknown disse...

Infelizmente temos que conviver com impropérios que o ser humano,não todos,não se concientizaram.

Anônimo disse...

Onde moro também vejo coisas tristes.
Pior é ver os cavalos no meio dos carros, carregando todo tipo de coisas, muitas vezes sob sol escaldante