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17.5.19

O primeiro ataque canino a gente nunca esquece

Num instante, eu estava fazendo carinho no bicho, com a cara bem na altura da boca dele, de língua animadamente para fora. No outro, o bairro apagou, o rosto inteiro começou a latejar e o braço parecia que ia cair do corpo. Mordida dupla, depois de 12 anos de Gatoca — para relembrar por que eu sentia medo de cachorro. rs


Só tive tempo de perguntar o tamanho do estrago que não conseguia ver e semidesmaiar no vizinho, com quem havia trocado apenas olás, boatardes e boanoites, pelo estrago que conseguia ver: um furo de bons milímetros de profundidade no antebraço esquerdo.


Tarde da mordida


Manhã seguinte

Pressão sanguínea reestabelecida (a dignidade demorou 24 horas mais e a dor no músculo parece que pode levar semanas), vim para casa confirmar, incrédula, o estado do rosto: a arcada canina de 200 dentes, que cobriu minha visão e me jogou para trás, só deixou esta marquinha na bochecha — e o lápis borrado. rs


Chicão deve estar precisando de uma plástica facial.

O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o mundo pode ser melhor. Quer fazer parte da transformação? www.catarse.me/apoiegatoca

6 comentários:

Alexy disse...

Que horror! Bem, eu já fui mordida algumas vezes para nunca mais aproximar o rosto nem de cachorros nem de gatos de quem eu não sou muito íntima, kkkkk mas imagino que se não tivesse acontecido, eu também teria a guarda baixa.

AliceGap disse...

Apesar de gostar, morro de medo de cachorro.. medo que paraliza...
E tanta gente me diz que gato é bicho traiçoeiro

Elisa disse...

Já fui mordida por trás, nas pernas quando criança, mas não tenho medo de cachorro. Só não me aproximo de cachorros que não me conhecem, falo de uma distância segura, mas sinto bem quando o dog está com intenções não amistosas.

Anônimo disse...

Isso doi muuuito e precisa de cuidados médicos.
Provavelmente ele teve medo, talvez já tenha sido agredido

Maria disse...

Espero que tudo esteja bem contigo.
Precisou tomar anti rábica?

Beatriz Levischi disse...

Eu já estava fazendo carinho no bicho há um tempão, meninas. Ele avançou quando o filho do casal de idosos chegou com o neto da escola. Disseram que tem medo dele. Fiquei pensando se o cara bate no coitado. :\

Não tomei vacina, não, Maria. Mas está tudo bem. :)