Quando Mercvrivs* chegou em casa, eu não gostava de bicho. E ele foi se esticando. Ocupou o estômago e me fez vegetariana. Desceu para os rins e me ensinou a reciclar ― lixo e relacionamentos. Subiu, então, para o fígado, onde o Gatoca começou a ser metabolizado. E logo alcançou os pulmões, que finalmente respiram aliviados no interior. Para se esparramar pelo coração foi um pulo.
E de cá nunca mais saiu.
Quando Mercvrivs chegou em casa, há 12 anos, eu achava que não gostava de bicho.
*Novelinha: Conheça a história do Mercv
6 comentários:
Não tinha como não se apaixonar né?
Ele é tudo de lindo
Comigo foi assim também, até gostava, porém sempre tinha tido cachorros.
Até resgatar uma pitiquinha que me fez entender que meu perfil é de gateira
Com gatos é assim mesmo, depois de ter um, vem outro e mais outro...
Vou ter gatos até o fim da minha vida!!!! Adorooooo!!!
Que surpresa!!! Como assim, a gente não nasce gostando?? No máximo, como meu marido, que sempre teve este bicho e quando teve aquele, percebeu que são diferentes, mas que dá p amar todos.
Alice Gap
A primeira palavra que tentei balbuciar foi gato. Minhas lembranças de infância são sobre tentar socializar com os gatos da benzedeira que minha mãe frequentava. Nasci amando essas criaturas adoráveis. O Mercv é gêmeo do meu Doby!
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