Lembrei da pobre Jujuba, retalhada aos 25 dias de existência, porque Pipoca resolvera fazer sua primeira caquinha em cima das irmãs. Os vestígios da pasta fedida ainda haviam respingado no cabelo da Keka, nas costas da Pufosa, na orelha da Pimentinha. Para ser mais exata, apenas a dona da arte continuava cheirando a talco.
Mas como a Roda da Fortuna não falha, algumas horas depois, ela também foi presenteada com o primeiro xixi, cuja pocinha descontrolada não parava de crescer, alcançando os pés, e a cara de choro dava dó. Tratei logo de apresentar-lhes a caixa de areia, um verdadeiro sucesso gastronômico: ninguém conseguia convencer as alucinadas a deixar de comer as pedrinhas. Demorou quase uma semana, inclusive, para exumarmos algum microexcremento em seu interior. Memórias perfumadas...

6 comentários:
Suas histórias são uma delícia!!!
Êta talento danado! Sortudos dos seus filhos e netos...nada como crescer ouvindo histórias bem contadas.
Beijo,
Juliana.
Oi, Beatriz!
Meus gatinhos, eu mantenho com tosa higiênica que eu mesma faço com uma máquina de cortar cabelo uma vez por semana. Facilita enormemente as coisas. Beijos.
Beatriz, o que deu a castração?
bj
Cris (a jornalista)
eu presenciei tudo isso...
Pior é que eu sou péssima para contar histórias, Juliana! Não tenho imaginação e ainda gaguejo. Meu negócio é mesmo escrever e sobre situações que o Universo me entrega de mãos beijadas.
Cris, vou perguntar ao Eduardo se ele quer fazer uma sociedade com o aparelho de barbear. ;)
A "operação castração" foi relatada em outro post (atrasado para variar!).
Beatriz, vc conhece as "Redatoras de Merda"? Val e Elisa são minhas amigas aqui de Vix, ES. MUITO legal né?
beijoca!
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