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11.2.08

Faquir*

Essa noite, deixei o Simba dormir comigo para ver se a depressão pós-Otodem passava (rodiziar dez bigodes na cama, sofrendo de uma rinite alérgica desgraçada, não é tarefa fácil e sempre tem alguém que sobra se sentindo rejeitado). Virei de lado, puxei o cobertor e esperei que ele se ajeitasse pertinho. Eis que o figura preferiu deitar em cima de mim, com todos os seus seis quilos! Detalhe: estou pesando dez a menos do que na fase em que já parecia um cabo de vassoura.


*Faquires são pessoas capazes de sonhar sobre camas de pregos, entre outras habilidades.

9.2.08

Wanted!

Lembram da trufadinha que passava o dia sentada na porta do Eduardo, nós levamos para castrar e abrigamos na casa dos avós dele, esperando que um chocólatra-gateiro se interessasse em adotá-la?! Pois ontem a hiperativa conseguiu ludibriar os velhinhos e desapareceu. Já rodamos Utinga (Santo André) inteira, sem sucesso. Quem tiver qualquer notícia, por favor, mande sinal de fumaça. Quando me recordo dela no presépio de Natal, achando que era o menino Jesus, o coração fica pequenininho...

Para ampliar, cliquem na imagem

Varig! Varig! Varig!

Descobri um jeito de medicar a infecção de ouvido do Simba, sem que ele consiga chacoalhar o Otodem todinho na minha blusa: chuto a quantidade aproximada de remédio no conta-gotas, enfio no fundo do buraco e aperto de uma vez só. Não se trata de um método preciso, mas tem funcionado. Acontece que o leãozinho passa o resto do dia perambulando pela casa com as orelhas abaixadas, pensando que é um avião.

8.2.08

Gatoca na capa da Folha Online!

Obrigada por avisar, Marina! Mandei a foto da Guda para os "mascotes da semana" ontem, com uma pequena descrição, e fiquei surpresa em ver o destaque que a equipe da Folha Online deu ao blog: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u370511.shtml.

Tiny Toon visita Gatoca

Dia desses, um amigo de faculdade da Mariana, resolveu visitar-nos munido de seus dois filhos pequenos: Gustavo, com 4 anos, e Nicholas, com 2. No momento em que avistaram o primeiro bigode, as pestes puseram-se a correr e gritar psicoticamente pela casa, obrigando todo mundo a se esconder sob os móveis. E cada infeliz encontrado ganhava um tapa-carinho no nariz, de partir o coração. Tentei distraí-los com outros brinquedos, investi na conversa-sem-sentido-infantil, dei ursinho de pelúcia de presente, mas eles só tinham olhos para os "gatiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhos". E o pai conversando na sala! Já não sabia mais o que fazer, quando a idéia de abrir a janela do escritório iluminou-me e fui literalmente atropelada por uma manada felina em desespero. Simba, pelo jeito, nem dormiu àquela noite.

Obs.: Esse post ficou sem foto porque não sobrou um bigode no recinto com as Felícias para contar a história!

7.2.08

Ascensão social

Lembram que Sayuri foi devolvida no dia seguinte à adoção, porque subia nos móveis do apartamento? Pois, em menos de um mês, a sortuda ganhou a chance de morar no Morumbi! Sandra sempre teve gatos e, desde que se mudou, estava mesmo sentindo falta de um bigode. Espero que a lembrança do cortiço da dona Lourdes* fique cada vez mais distante no coraçãozinho dessa pequena. :)


*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.

The end?

Nesse feriado de Carnaval, Susan conseguiu doar vários bigodes e pôde pegar o esqueletinho com a mancha no nariz de volta. O frajola que havia ficado na clínica veterinária por falta de espaço, aliás, já está na casa dela [foto abaixo]. E o pretão fugitivo, infelizmente, não apareceu mais. Isso quer dizer que restam no cortiço apenas as três fêmeas "castradas" e o amarelo, peludos que dona Lourdes se recusa a abrir mão. Seria o fim do nosso caso*?!


*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.

6.2.08

Pomboca

O mundo é habitado por dois tipos de pessoas: as de bom senso, que acreditam que pombas destroem edifícios históricos com seus dejetos orgânicos, e as insanas, que gastam R$ 60 no veterinário especializado em animais silvestres para salvá-las.

Dia 21 de janeiro, quando eu estacionei o carro no templo da tortura moderna conhecido como "academia de musculação", reparei logo na criatura de penas negras, dando voltas sobre si mesma. Como uma hora depois ela continuava ali, liguei para o Eduardo, menino de infância curtida no campo, e constatei que não se tratava de comportamento padrão.

Tentei pegá-la com o caderno de veículos, oferecido pelo dono do lugar, mas o jornal fazia barulho e só aumentava a angústia da pobrezinha. Até que me senti obrigada a usar a blusa de pompom rosa, tão querida. Em uma manobra rápida, acomodei-a no braço esquerdo e, com o direito, rumei sem cinto de segurança para a clínica da Kennedy, que aceitara o corpinho endurecido da Wally, ano passado. Eles não entendiam de aves, mas me indicaram a Fauna e lá fomos nós, desajeitadamente.

Drª. Melissa diagnosticou cloaca prolapsada e explicou que ela provavelmente necrosaria em dois dias, levando à morte. A pomba precisava tomar injeções de antiinflamatório e antibiótico por três manhãs, além do soro, e manter-se aquecida. Se a hipótese de cuidar do ser alado junto a dez gatos parecia absurda, eu desisti de vez ao saber das moscas-de-pombo, que impregnam os cabelos feito piolho. Já pensaram uma infestação em Gatoca?

A alternativa seria entregá-la à Polícia Ambiental, que encaminharia o caso ao zoológico do Parque Estoril. Mas será que alguém, além de mim, perderia tempo com uma praga urbana? Sorte que Amanda, a estagiária, rendeu-se aos meus lamentos e concordou em ficar responsável pela enferma durante o tratamento inicial, contanto que eu levasse a comida: quirela de milho, frutas, verduras escuras e arroz.


Não encontrei a tal quirela, comprei farinha de milho que só serviria para a avó da veterinária cozinhar um cuscuz, roubei maçãs da geladeira em vez de opções moles, mais propícias, mas acertei no arroz! A pomba (que acabou sem nome por conta da ausência de dimorfismo sexual) pesava 320 gramas. Sua temperatura oscilava em torno de 42ºC. E, como qualquer animal de vida livre, ela podia colecionar bichinhos e transmitir doenças, nada, porém, exclusivo.

Sobreviveu à sutura com anestesia local e, depois de três dias, já sem moscas, pediram-me para continuar as compressas de arnica em casa: "Quem medica gatos, tira uma pombinha de letra", garantiu-me Drª. Melissa. Eu ajeitei a gaiola no banheiro do quarto dos fundos, devidamente blindado, preparei um pote de comida bem picadinha e fiquei com dó ao observar o pouco espaço que lhe restara.


Que mal haveria soltá-la em um cubículo um pouco maior?


Sim, eu ignorava completamente a falta de inteligência dos integrantes dessa espécie: a figura caminhava sobre o mamão como se nada existisse ali, derrubava água em si mesma, alagava as revistas, bicava as paredes, fazia cocô (mais fedido que dos dez bigodes juntos!) na escarola, na pia, na privada...


Sem contar que eu morria de medo dela ― tanto ou mais do que ela de mim. E, sempre que tentava segurá-la, era presenteada com a Dança da Pombinha, cujos passos laterais ligeiros acabavam sob o armário dos papéis higiênicos. Lia, a faxineira-anjo-da-guarda, ajudou-me com a primeira compressa e eu desencanei das outras.

No dia seguinte, feriado em São Paulo, Eduardo veio de Utinga até aqui para darmos o remédio da seringa oralmente. Eu mal toquei o êmbolo e a dose ultrapassou a prescrição veterinária. Ai!... Sábado, nem Mariana conseguiu pegá-la e a medicação teve de esperar até a noite, quando o namorado finalmente se livrara do trabalho. Para ser sincera, só no domingo nós cumprimos a meta de quatro compressas + remédio matinal.

Antes de partir, Eduardo ainda devolveu a arruaceira na gaiola, almejando facilitar a retirada dos pontos, na segunda-feira. Só que a infeliz capotou o recipiente de água e ficou toda espetada de frio, obrigando-me a ligar o aquecedor empoeirado (que a gente nunca usa porque gasta muita energia) a madrugada inteira!


Para melhorar, Drª. Melissa não poderia nos atender de manhã. Eu soltei a prisioneira novamente, esquecendo do remédio. Lia ofereceu seus préstimos como de costume, mas, dessa vez, caçou a bichinha pelas asas, fazendo-a gritar de dor e eu me contorcer de culpa.

Melhor me virar sozinha. Munida de toalha, eu parti para cima da fugitiva, dei um mau jeito absurdo na coluna (uma semana sem girar o tronco para a direita nem recolher coisas do chão!), mas consegui capturá-la. O martírio da limpeza do banheiro a cada duas horas estava chegando ao fim.

Drª Melissa desfez a costura de linha preta e bombardeou: a cloaca deveria ficar em observação por mais alguns dias. Se tornasse a prolapsar, restar-me-ia escolher entre a eutanásia e os R$ 450 da cirurgia. Eu respirei fundo e nós voltamos para casa. A pomba passava a maior parte do tempo escondida, recusando-se a comer. A gente tentou ovo cozido, pão integral, espinafre.

Quinta-feira (31.01), quando a chuva finalmente cessou e eu percebi que ela não saía do parapeito da janela, conferi a cloaca e decidi libertá-las. Tomei o cuidado, obviamente, de fazê-lo na rua da academia para evitar que elas reconhecessem o cativeiro e resolvessem aparecer para almoçar (ou serem almoçadas).

A pomba se livrou da toalha antes que eu pudesse preparar a máquina fotográfica, chacoalhou as plumas, contornou-me em despedida, abriu as asas e voou a perder de vista. Emocionada, eu depositei o resto da comida na calçada, caso ela sentisse fome mais tarde. Marombados e vizinhos olhavam-me com estranheza.

4.2.08

Gatinha vegetariana

Para matar a saudade dos sanduíches de padaria, Eduardo e eu resolvemos experimentar a tal da glutadela (mortadela de glúten, 100% vegetal). O cheiro é bem parecido e o tempero, apimentado na medida certa. Mas a textura causa um certo estranhamento. Ao menos para humanos.



Obs.: Os cubinhos que Chocolate não comeu ficaram perfeitos na torta de liquidificador!

2.2.08

Esqueletinhos: tudinho-num-montão-no-fim-do-ano

Deixei as notícias sobre esqueletinhos* da dona Lourdes acumularem por causa de uma contratura muscular, uma pomba com a cloaca prolapsada e um sanhaço filhote suicida. Ainda bem que o feriado de Carnaval existe (e que no meu bairro só moram velhinhos!).

Tricolores ao cubo

No dia 25, como dona Lourdes havia me prometido, Susan resgatou a família tricolor nascida no armário das baratas. Eles estão hospedados com a Mariana Bellegarde, por causa da superlotação (e das viroses) dos nossos lares.



Las cucarachas

Cansei de escrever que o cortiço é infestado de baratas, né? Nessa mesma sexta-feira, Susan teve o prazer de visitá-lo à noite e contou que não dava nem para ver o fundo dos potes de arroz, de tanta cascuda! Elas haviam tomado as paredes, o teto, despencavam em cachos para todos os lados. Eis que a velha resolve matar uma branca e ainda explica que não gostava delas porque devoravam as pretas: "Eu morro de dó, sabe? Elas levam uma vida miserável em busca de abrigo e comida". ?!?!

Castração em massa

Dia 30, rolou uma verdadeira "operação castração" no cortiço. Dona Lourdes separou cinco machos, já que um havia fugido. As três fêmeas ela jurou serem operadas.

Dirigi até a clínica veterinária com o nariz tampado, porque dentro das caixinhas de transporte havia uma mistura de cocô, ração e pedaços de salsicha. Isso mesmo: a maluca encheu o povo de comida antes da cirurgia. Para evitar que tivessem um treco, Drª. Angélica deixou-os por último e Susan acabou abrigando-os em casa. Não dava para devolver todo mundo bêbado da anestesia num sobrado sem porta para a rua, né?

Na manhã seguinte, a velha fez questão de comentar com as meninas que eu estava um amor. Chamei seu nome quando cheguei, peguei os esqueletinhos e me despedi sem dizer mais que três palavras. rs


Coração de melão

Dos cinco castrados, Susan acabou ficando (mesmo sem poder!) com o tigrado e o frajola. Um outro frajola, de quem ainda não temos foto, sequer saiu da clínica. E o amarelo e o da manchinha no nariz, infelizmente, voltaram para a dona Lourdes. Restam, portanto, seis gatos no cortiço: três machos e três fêmeas!

Rumo a Pasárgada

Lembram que eu falei que o imóvel estava à venda? Pois essa semana Meg constatou que não há mais móveis na sala. Nem geladeira na cozinha. Parece que o sobrinho interesseiro passou tudo para frente, porque andam recebendo propostas de compra. Temos medo de que eles levem dona Lourdes embora sem avisar e larguem os gatos para serem demolidos com a construção. Alguém tem um banheirinho temporário dando sopa?

*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.

29.1.08

Histórias do reino da Dinamarca

É inevitável: toda mocinha passa pela experiência de depilar a virilha um dia na vida. As meninas do Redatoras de Merda têm um texto fantástico sobre o assunto, aliás. Hoje, chegou a vez da Pimenta. Quando percebi um odor estranho vindo do seu bumbum, já imaginei o que me esperava. E o cocô estava todo ali, grudado no pêlo comprido. Tentei limpar com o papel higiênico, esfregar com água, puxar com a unha. Mas não rolou. Toca abrir uma clareira a tesouradas.

Lembrei da pobre Jujuba, retalhada aos 25 dias de existência, porque Pipoca resolvera fazer sua primeira caquinha em cima das irmãs. Os vestígios da pasta fedida ainda haviam respingado no cabelo da Keka, nas costas da Pufosa, na orelha da Pimentinha. Para ser mais exata, apenas a dona da arte continuava cheirando a talco.

Mas como a Roda da Fortuna não falha, algumas horas depois, ela também foi presenteada com o primeiro xixi, cuja pocinha descontrolada não parava de crescer, alcançando os pés, e a cara de choro dava dó. Tratei logo de apresentar-lhes a caixa de areia, um verdadeiro sucesso gastronômico: ninguém conseguia convencer as alucinadas a deixar de comer as pedrinhas. Demorou quase uma semana, inclusive, para exumarmos algum microexcremento em seu interior. Memórias perfumadas...

28.1.08

O poder de Morfeu*

Lembram quando escrevi que a Clara era anti-social e seu gênio, provavelmente, nunca mudaria?



Passado o torpor, obviamente, ela voltou a rosnar para as Gudinhas. Mas, oito meses depois, vejo um futuro promissor para essa novela.

*Morfeu, na mitologia grega, é o deus dos sonhos.

25.1.08

Carta à dona Lourdes (ou Um dia de fúria)

Acabei não contando que, apesar de sair de mãos abanando do cortiço quinta-feira passada, consegui convencer dona Lourdes a entregar a ninhada recém-nascida na semana seguinte (quando os filhotes estivessem mais fortinhos) e a castrar os esqueletinhos* restantes na outra. Hoje, Susan foi buscar os pacotinhos. Eu ficaria responsável pelas cirurgias. Para a minha surpresa, porém, a velha confessou-lhe que preferia que alguém menos insistente, e que não lhe enchesse de cobranças, o fizesse. "O Roger [marido da Meg incumbido de levar ração duas vezes por semana lá], é que é amigo", comentou. Fiquei com vontade de chutar o portão e dizer-lhe um monte de verdades. Mas só os gatos sairiam perdendo. Resolvi, então, escrever esse desabafo (já aviso, de antemão, que tenho sangue correndo nas veias e não pretendo, nem de longe, ser politicamente correta):

Cara dona Lourdes,

Gostaria que a senhora soubesse que tirei os R$ 77 da primeira compra de supermercado que lhe entreguei do meu bolso, quando estava sem freelas há dois meses. Também arquei com o custo do primeiro saco de ração Cat Meal, que pesava incarregáveis 30 kg e só era vendido em São Caetano. Naquele domingo em que nos conhecemos, deixei de almoçar com o meu namorado na Paulista para buscar comida para os seus gatos esqueléticos em São Bernardo. Nem o jantar desceu, de tristeza. Liguei para Deus e todo mundo, procurando uma ONG que pudesse acolher 30 corpos doentes e famélicos. Ignorava as mazelas da proteção animal. Recorri, então, às listas de discussão, quando Meg me colocou em contato com a Susan, que ofereceu uma visita para diagnosticar a situação do cortiço e acabou abraçando o caso com o maior coração do universo. Continuei articulando parcerias, captando doações, divulgando apelos, prestando contas aqui no Gatoca. Consegui um quadro de R$ 1,2 mil para organizar a rifa dos bigodes famosos e vários Frontlines da Merial. Enquanto a maioria dos meus amigos passeava nos finais de semana, eu agüentava suas mudanças de humor, rodeada de baratas, numa espelunca cheirando à urina. Perdi a comemoração de aniversário do Eduardo para te levar cesta básica. Ainda gasto boas horas do meu dia com essa novela porque sonho em dar às vidas que a senhora coleciona, sem a menor condição e bom senso, um pouco de paz. Detalhe: sou jornalista e não protetora. Talvez, agora, a senhora me julgue melhor. Ao menos pense com carinho.

Beatriz Levischi



*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.

Negócio da China (literalmente!)

Há alguns meses, acreditei que economizaria uma boa grana comprando a ração dos gatos direto da Royal Canin. O mundo parecia cor-de-rosa e os passarinhos cantarolavam na janela do meu quarto. Acontece que toda vez que combino de buscar os sacões da FIT 32 na clínica do Dr. E., um bigode fica doente e acabo saindo no prejuízo. Quarta-feira foi o dia do Simba, com as orelhas machucadas por causa de uma infecção no ouvido. Desembolsei R$ 20 para ele chacoalhar o Otodem depois de cada aplicação, religiosamente! Pelo menos o veterinário derrubou a hipótese de câncer de pele. Ufa!

22.1.08

Antes tarde do que nunca

E não é que existe um coração batendo dentro do peito da Aelita?! Na hora de devolver o Gianecchini, ela perdeu a coragem. Disse que o namorado também não ajudou, porque adora o ex-queletinho*. Prometeu dar floral, aparar as unhas semanalmente, pedir socorro à veterinária. Não queria morrer de remorso depois. As vibrações de indignação dos leitores do Gatoca devem ter colaborado para esse desfecho! rs


*História completa dos montinhos de ossos da dona Lourdes, constantemente atualizada.