Palavrões, gifs, ameaças, disco quebrado no PT e na Venezuela. Não se deram ao trabalho de ler nada, assistir nenhum vídeo, abrir nenhum link. Um ataque orquestrado de robôs, não pessoas de verdade, ainda que feitas de carne e osso. Entrei em uma espiral descendente de desânimo, sensação de impotência, medo do futuro.
De madrugada, tive um insight: é esse massacre psicológico que os bandidos usam nas ligações falsas de sequestro, feitas de dentro do presídio. A gente sabe que é mentira, já ouviu falar em outros 200 casos e se pega tremendo inteiro com a gritaria ― tem gente, inclusive, que transfere a grana.
Proponho aqui, então, um esforço-estratégico conjunto: paremos de ler esses comentários. Ignorem, deletem, vão fazer outra coisa. A nhaca passa e a gente consegue enxergar com mais clareza: o ser humano sempre teve esse lado trevas. Nós, protetores de animais, estamos em contato com ele diariamente.
E lutamos.
E vamos continuar lutando.
Porque ninguém derruba quem tem um ideal. #EleNão
*
Apesar do chorume, o post alcançou 6,6 mil pessoas no Facebook em menos de 24h, um record para o blog. E 1,1 mil clicaram para ler o texto. Somando quem veio de outras redes sociais, já são 4 mil visualizações. Continuem compartilhando! Nós temos até domingo. :)
A gente preferiu adiar o lançamento da websérie, aliás, para ela não ser ofuscada pelas eleições ― e esse lamaçal de ódio. Na semana que vem, voltamos à programação normal. E mais fortes.
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2 comentários:
Devagarinho, liderados por Bia e o Exército de Gatoca, vamos salvar o mundo e enviar toda essa nhaca embora. Um pouquinho por vez, cada um fazendo a sua parte, a começar pelo voto de amanhã
Perfeito.
Aguardando então
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