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11.10.18

Cotidianices como resistência

Tem sido cada vez mais difícil sair da cama. Como se emendar a manhã corrente com a da eleição pudesse me poupar de ter pessoas egoístas e preconceituosas nos círculos de afeto. E as notícias absurdas não lidas se tornassem menos absurdas. E o medo de tempos sombrios respeitasse os limites oníricos.

Mas eu levanto porque tenho nove gatos me ensinando que, independente do gramado inundado pela chuva, a vida segue. E alguns milhares de leitores esperando que este projeto também siga. Ainda não deu para voltar à programação normal e lançar a websérie. Cá estou, porém, praticando a resistência da Eliane Brum.

Na coluna do El País, ela sugere transformar luto em verbo: "É preciso resistir primeiro nas pequenas coisas do cotidiano. No amor, na amizade, no sexo, no prazer de ver um filme ou ouvir uma música, num café bem coado. E, principalmente, no prazer de estar junto".

Continuemos juntos. Não há tempestade que dure para sempre.



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5 comentários:

Maria disse...

Superaremos como sempre
Nossos animais nos ajudam com sua simples presença

Patrícia Sloi Urbano disse...

Estamos vivendo realmente um momento muito difícil, mas é isso meami a vida sempre segue em frente e nós que temis animais mais que ninguém sabenis disso, eles são mestrea em superação e nós ajudam em todas as situações. Devemos resistir sim com os pequenis gestos do dia a dia. Venha o que vier não devemos surfar nessa onda de ódio e intolerância. Paz, amor e gratidão sempre.

Patrícia Sloi Urbano disse...

Exatamente.

Anônimo disse...

Lindo condomínio...rsrs

Michele disse...

Vamos a resistência sim!