Um semestre de cuidados intensos se passou. Até que a bichinha também se pôs a morrer, muito antes de alcançar o tamanho da original. E eu entendi: acabava o luto, estava pronta para desapegar ─ da planta e do sofrimento do que não dura para sempre.
A verdade é que nós, ocidentais, não sabemos lidar com despedidas vitalícias. Mesmo acumulando perdas, como no meu caso. E deixar ir esvazia. Mas do vazio nascem universos.
4 comentários:
Tive que chorar um pouco, pelo Rei Sol, pela plantinha e pelos meus que já se foram
Difícil mesmo essas despedidas. Já vai fazer um ano que um dos meus amores partiu, e suas cinzas ainda estão aqui em casa comigo. Uma hora a gente consegue !
Nunca estaremos preparados para a partida de nossos amados, sejam eles humanos ou não. Fato.
Aperto coletivo! <3
Postar um comentário