Eu não tinha motivos para doar a Bolota. Ela quase não comia, não fazia barulho, nunca destruía nada. Sem contar que nós estávamos completamente apaixonadas. Mas a velhinha merecia uma família com bigodes menos bagunceiros e um horizonte maior que o do meu quarto. Eis que a Tati convenceu o marido a lhe dar a gorducha de presente de Dia dos Namorados.
Ela era a adotante perfeita: morava em apartamento telado, sem outros animais, trabalhava em esquema de home office, jamais economizaria na ração ou no veterinário. E nossa amizade já durava 15 anos! Eu só não divulguei a notícia aqui no blog antes, porque a gente não sabia se uma cachorreira se sairia bem como gateira. Hoje, dois meses e um álbum lotado de fotos no Picasa depois, não resta dúvida:
Bolota finalmente conquistou a tão sonhada aposentadoria! :)
Quando eu sinto saudade das corridinhas tímidas, dos gritinhos de empolgação, das mordidas no pé sob as cobertas, dos roncos incessantes de madrugada, da pança imobilizando minhas pernas, basta caminhar 20 minutos e fazer-lhe uma visita. A folgada provavelmente estará obrigando minha amiga a digitar com uma mão, enquanto a outra lhe enche de carinhos.
Em 1995, época das camisas xadrezes e dos arco-íris de canudo na praça de alimentação do Metrópole, quem imaginaria que uma gatinha sincronizaria as batidas do nosso coração, hein?
13.8.10
10.8.10
Terceiro aniversário do Gatoca
Com 492 posts, 5 mil comentários, uma dúzia de parceiros e mais de 70 bicos/bigodes/focinhos socorridos, Gatoca completa três anos de vida! A festinha rola no Barão da Itararé, sábado (dia 14), a partir das 17h – assim ninguém tem desculpa para não ir.
O Barão é um bar de sentar e conversar, como a gente faz aqui no blog. Gateiros envergonhados de São Paulo, levem um amigo, a esposa, o namorado. Leitores estrangeiros, participem comprando um número da rifa comemorativa. ;)
Festinhas anteriores: 2009 | 2008
9.8.10
7 chacoalhões
Atualizado em 10.08.10
Enquanto 192 milhões de brasileiros comemoravam o Dia dos Pais no conforto de seus lares, Patrícia e o Dr. Wilson Grassi batalhavam para evitar que mais bigodes passem fome e frio nas ruas da Baixada Santista. Diferente dos mutirões de castração anteriores, essa edição ocorreu na Unesp, com direito à chancela da prefeitura e um time de veterinários super gabaritado. Foi um domingo de emoções conflitantes para mim...
Melancolia ao descer a serra de madrugada.
Felicidade de ver o sorriso estampado no rosto das famílias que jamais conseguiriam pagar a cirurgia em uma clínica particular.
Perplexidade com as caixas de transporte improvisadas.
Revolta pela confissão da senhora que cortara os rabos de uma ninhada inteira na tábua de carne, porque não gostava deles longos.
Surpresa de constatar a organização (e o carinho) da equipe do Grassi.
Tristeza com a perda de dois irmãozinhos por choque anafilático.
Orgulho de participar da ciranda de mãos...
... responsável por tornar a vida de 24 peludos (incluindo um focinho!) um tico melhor.
Enquanto 192 milhões de brasileiros comemoravam o Dia dos Pais no conforto de seus lares, Patrícia e o Dr. Wilson Grassi batalhavam para evitar que mais bigodes passem fome e frio nas ruas da Baixada Santista. Diferente dos mutirões de castração anteriores, essa edição ocorreu na Unesp, com direito à chancela da prefeitura e um time de veterinários super gabaritado. Foi um domingo de emoções conflitantes para mim...
Melancolia ao descer a serra de madrugada.
Felicidade de ver o sorriso estampado no rosto das famílias que jamais conseguiriam pagar a cirurgia em uma clínica particular.
Perplexidade com as caixas de transporte improvisadas.
Revolta pela confissão da senhora que cortara os rabos de uma ninhada inteira na tábua de carne, porque não gostava deles longos.
Surpresa de constatar a organização (e o carinho) da equipe do Grassi.
Tristeza com a perda de dois irmãozinhos por choque anafilático.
Orgulho de participar da ciranda de mãos...
... responsável por tornar a vida de 24 peludos (incluindo um focinho!) um tico melhor.
4.8.10
Produtos malucos para bigodes
Com tanta sugestão criativa, eu vou precisar de ajuda para escolher a vencedora do concurso de julho/agosto. Dêem seu voto na enquete ao lado (abaixo do "quem somos"). :)
Ah! As respostas estão resumidas, por causa do espaço. E as idéias repetidas foram desclassificadas, ok?
Ah! As respostas estão resumidas, por causa do espaço. E as idéias repetidas foram desclassificadas, ok?
1.8.10
6 respostas sobre acupuntura em animais
Câncer, convulsão e dor nas costas são alguns dos problemas que podem ser tratados com as famosas agulhas da medicina tradicional chinesa
Joninha chegou a perder três quilos por causa da insuficiência renal. Foi quando sua dona, a veterinária Flavia Jager, decidiu aliar a acupuntura ao soro da medicina ocidental. Em dois meses, a gatinha de 7 anos recuperou o peso, o apetite e a vontade de brincar.
Seu bicho de estimação desenvolveu um tumor maligno? Os ataques epiléticos se tornaram mais freqüentes? Parece que os ossos das patas vão quebrar no terceiro passo? Veja o que essa prática oriental milenar pode fazer por ele.
1) Quais são os benefícios da acupuntura?
A acupuntura ajuda a equilibrar as energias, aumentar a sensação de bem-estar e, principalmente, tirar dores crônicas. A qualidade de vida de cães e gatos melhora porque tudo passa a funcionar direito: o coração, o intestino, a respiração.
2) Que doenças ela trata?
Câncer, convulsão, infecção, obesidade, insuficiência em vários órgãos, problemas de coluna ou de metabolismo.
3) Como funciona?
Com técnicas variadas, o veterinário estimula o sistema nervoso a trabalhar melhor. A escolha do método depende de cada caso e do temperamento do bicho. Na farmacopuntura, por exemplo, há a aplicação de vitaminas B12. Já na eletroacupuntura, as agulhas recebem uns fiozinhos que emitem pulsos elétricos e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar.
4) Quanto tempo demora?
Isso varia de acordo com a doença e a idade do animal. Geralmente, as aplicações são semanais, com duração de 20 minutos cada. Em um mês já dá para reavaliar o quadro.
5) Dói?
A regra é doer apenas quando a gente coloca a agulha, não quando ela está inserida na pele. Mas existem alguns pontos mais sensíveis, sim, principalmente quando eles estão diretamente ligados ao problema.
6) O tratamento sempre resolve?
Raramente um bicho não responde à acupuntura. Ou o erro é da técnica ou o animal está muito doente, com a energia quase zero. Nesses caos, uma boa alimentação faz toda a diferença.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
Joninha chegou a perder três quilos por causa da insuficiência renal. Foi quando sua dona, a veterinária Flavia Jager, decidiu aliar a acupuntura ao soro da medicina ocidental. Em dois meses, a gatinha de 7 anos recuperou o peso, o apetite e a vontade de brincar.
Seu bicho de estimação desenvolveu um tumor maligno? Os ataques epiléticos se tornaram mais freqüentes? Parece que os ossos das patas vão quebrar no terceiro passo? Veja o que essa prática oriental milenar pode fazer por ele.
1) Quais são os benefícios da acupuntura?
A acupuntura ajuda a equilibrar as energias, aumentar a sensação de bem-estar e, principalmente, tirar dores crônicas. A qualidade de vida de cães e gatos melhora porque tudo passa a funcionar direito: o coração, o intestino, a respiração.
2) Que doenças ela trata?
Câncer, convulsão, infecção, obesidade, insuficiência em vários órgãos, problemas de coluna ou de metabolismo.
3) Como funciona?
Com técnicas variadas, o veterinário estimula o sistema nervoso a trabalhar melhor. A escolha do método depende de cada caso e do temperamento do bicho. Na farmacopuntura, por exemplo, há a aplicação de vitaminas B12. Já na eletroacupuntura, as agulhas recebem uns fiozinhos que emitem pulsos elétricos e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar.
4) Quanto tempo demora?
Isso varia de acordo com a doença e a idade do animal. Geralmente, as aplicações são semanais, com duração de 20 minutos cada. Em um mês já dá para reavaliar o quadro.
5) Dói?
A regra é doer apenas quando a gente coloca a agulha, não quando ela está inserida na pele. Mas existem alguns pontos mais sensíveis, sim, principalmente quando eles estão diretamente ligados ao problema.
6) O tratamento sempre resolve?
Raramente um bicho não responde à acupuntura. Ou o erro é da técnica ou o animal está muito doente, com a energia quase zero. Nesses caos, uma boa alimentação faz toda a diferença.
* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.
28.7.10
Empreendedorismo zero!
O mercado pet brasileiro movimenta, por ano, mais de R$ 9 bilhões em ração, remédios, serviços e acessórios. Mas parece não entender muito de bigodes. Cadê as sopas de latinha? E os brinquedinhos voadores? E os arranhadores em forma de sofá?
Aproveito para lançar o concurso de julho/agosto: que produtos malucos vocês gostariam que inventassem para seus gatos? O dono da resposta mais criativa ganha uma surpresa!
Aproveito para lançar o concurso de julho/agosto: que produtos malucos vocês gostariam que inventassem para seus gatos? O dono da resposta mais criativa ganha uma surpresa!
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Concursos,
Gatoca,
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24.7.10
Um lugar encantado
Todo coração de pudim sonha em conhecer o santuário ecológico Rancho dos Gnomos. Eis que quinta-feira, graças a uma matéria para a revista AnaMaria, lá estava eu cara-a-cara com as versões originais dos nossos bichos de pelúcia. São 450 animais livres do tráfico, de maus-tratos e da exploração em circos – onde eles têm os dentes cerrados e as garras extraídas para divertir o "respeitável público".
Tudo começou com essa cabra sorridente, presente do Marcos Pompeu para a Silvia.
E, ao longo dos últimos 19 anos, a iniciativa foi adquirindo múltiplas cores.
No terreno de 35 mil m2, onças, tigres, leões, bugios, araras, macacos, preguiças, gatos-do-mato e veados-catingueiros ganham uma família...
...e amigos.
Podem crescer sem medo...
...dormir em paz...
...curtir o solzinho...
...e até cantarolar!
Qualquer semelhança com Gatoca...
...não é mera coincidência. :)
P.S.: Quem quiser ajudar o Rancho a continuar salvando vidas, basta enviar um e-mail para contato@ranchodosgnomos.org.br. Ou participar do Forró Solidário, dia 21 de agosto, no espaço vegetariano Vila da Mata.
Tudo começou com essa cabra sorridente, presente do Marcos Pompeu para a Silvia.
E, ao longo dos últimos 19 anos, a iniciativa foi adquirindo múltiplas cores.
No terreno de 35 mil m2, onças, tigres, leões, bugios, araras, macacos, preguiças, gatos-do-mato e veados-catingueiros ganham uma família...
...e amigos.
Podem crescer sem medo...
...dormir em paz...
...curtir o solzinho...
...e até cantarolar!
Qualquer semelhança com Gatoca...
...não é mera coincidência. :)
P.S.: Quem quiser ajudar o Rancho a continuar salvando vidas, basta enviar um e-mail para contato@ranchodosgnomos.org.br. Ou participar do Forró Solidário, dia 21 de agosto, no espaço vegetariano Vila da Mata.
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Coração de pudim,
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20.7.10
Teste failed
Jacob voltou para casa no domingo retrasado, arrasado. E, dessa vez, nem foi culpa dele. Ou melhor, não 100%. É que a Débora não sabia que criava uma panterinha no apartamento. Logo na primeira semana, Diana furou o bloqueio e deu uma surra homérica no tigre, que só conseguiu sair correndo para o banheiro três litros de sangue depois. Escaldado, claro ele não baixou mais a guarda.
Sempre que tinha oportunidade, inclusive, descontava na Sofia, uma gatinha renal que não podia ficar nervosa, muito menos tomar remédio. Quando o brucutu presenteou a coitada com uma mordida cruel na barriga, eu achei melhor desistir da adaptação. Frustrados, Tito e Débora escreveram o depoimento abaixo, para que o peludo ao menos ganhe uma outra chance.
A gente sabe que não será fácil encontrar uma família sem bichos, que queira começar por um ronronento temperamental. E que more em um lugar espaçoso. E que não possua crianças inconseqüentes ou velhinhos indefesos entre seus integrantes. Mas vamos continuar procurando, porque Jake não merece ver mais um ano passar pela janela do quartinho.
Um dia, conversando, nós concluímos que cabia mais um membro em nossa família, composta por duas gatinhas adotadas. E, pensando em dar um irmãozinho a elas, entramos no site do AUG para procurar um peludo com uma história que nos fizesse querer ajudá-lo. Foi quando nos deparamos com o Jacob, paixão GG à primeira vista!
Você, que está lendo estas linhas atrás de um bigode carinhoso, cheio de energia e de vontade de viver, pode comemorar. A busca acabou! Jake tem traumas e necessidades, como nós, adora uma comidinha roubada e nem sempre curte pessoas grudadas em seu cangote, enchendo-o de carinho. Mas faz muita questão de estar perto da gente.
Com um pouco de amor e paciência, você descobrirá um gatão querido e apaixonante, capaz de esquentar os pés mais gelados e de receber com farra quem chega em casa após um dia longo de trabalho. "Jorge", tomara que sua família de comercial de margarina chegue logo.
Saudade...
Tito e Débora
Sempre que tinha oportunidade, inclusive, descontava na Sofia, uma gatinha renal que não podia ficar nervosa, muito menos tomar remédio. Quando o brucutu presenteou a coitada com uma mordida cruel na barriga, eu achei melhor desistir da adaptação. Frustrados, Tito e Débora escreveram o depoimento abaixo, para que o peludo ao menos ganhe uma outra chance.
A gente sabe que não será fácil encontrar uma família sem bichos, que queira começar por um ronronento temperamental. E que more em um lugar espaçoso. E que não possua crianças inconseqüentes ou velhinhos indefesos entre seus integrantes. Mas vamos continuar procurando, porque Jake não merece ver mais um ano passar pela janela do quartinho.
Um dia, conversando, nós concluímos que cabia mais um membro em nossa família, composta por duas gatinhas adotadas. E, pensando em dar um irmãozinho a elas, entramos no site do AUG para procurar um peludo com uma história que nos fizesse querer ajudá-lo. Foi quando nos deparamos com o Jacob, paixão GG à primeira vista!
Você, que está lendo estas linhas atrás de um bigode carinhoso, cheio de energia e de vontade de viver, pode comemorar. A busca acabou! Jake tem traumas e necessidades, como nós, adora uma comidinha roubada e nem sempre curte pessoas grudadas em seu cangote, enchendo-o de carinho. Mas faz muita questão de estar perto da gente.
Com um pouco de amor e paciência, você descobrirá um gatão querido e apaixonante, capaz de esquentar os pés mais gelados e de receber com farra quem chega em casa após um dia longo de trabalho. "Jorge", tomara que sua família de comercial de margarina chegue logo.
Saudade...
Tito e Débora
18.7.10
Vencedora da Rifa da Copa!
Eu passei a tarde de ontem tentando descobrir quem havia ganho a cobiçada casinha-monitor feita pela Gisele Vechin. Mas o site da Loteria Federal estava fora do ar. Quando anoiteceu, desisti da missão e aceitei o convite para jantar com a Rosa e o Casé, amizade nascida por culpa dos esqueletinhos da Dona Lourdes.
Eis que, no meio da sopada, Elisa consegue acessar o resultado pelo celular e anuncia: 56. Haroldo foi resgatado pelo Casé em março, já velhinho, só para morrer de FIV na clínica veterinária. Eu acompanhei de perto o sofrimento e sei que não faltou amor nessa batalha.
Harolinho também sabe. Por isso mandou esse presente para vocês. :)
Eis que, no meio da sopada, Elisa consegue acessar o resultado pelo celular e anuncia: 56. Haroldo foi resgatado pelo Casé em março, já velhinho, só para morrer de FIV na clínica veterinária. Eu acompanhei de perto o sofrimento e sei que não faltou amor nessa batalha.
Harolinho também sabe. Por isso mandou esse presente para vocês. :)
14.7.10
Nariz do humor
Vocês lembram daquele anel que mudava de cor conforme o estado de espírito da pessoa? Pois Mercvrivs também tem um termômetro comportamental. Só que ele fica no focinho:
Fuccia: dia de festa, carinhos são bem-vindos.
Rosado: brincadeiras permitidas, mas com moderação.
Peito de peru: tédio profundo, mantenha distância.
Transparente: estado terminal.
Fuccia: dia de festa, carinhos são bem-vindos.
Rosado: brincadeiras permitidas, mas com moderação.
Peito de peru: tédio profundo, mantenha distância.
Transparente: estado terminal.
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Mercvrivs,
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12.7.10
Sorteio da Rifa da Copa
Graças ao empenho de vocês, a rifa da casinha-monitor durou menos do que uma gestação de bigode! O sorteio rola no sábado (dia 17) e poderá ser conferido no site da Caixa. Obrigada por ajudarem a transformar nove sapos em príncipes – mesmo que um deles tenha partido para reinar ao lado de São Francisco...
Ah! Quem levou o xale foi a Celina Gatoburi, com 12 gatos famosos. :)
Ah! Quem levou o xale foi a Celina Gatoburi, com 12 gatos famosos. :)
8.7.10
Pequena...
Esse provavelmente é o post mais triste da história do Gatoca. Eu queria não precisar escrevê-lo, mas, na falta de opção, achei melhor enfrentar logo o monstro. Hoje o mundo ficou menos "bárbaro". Na segunda-feira Conan estava ótimo, na terça demonstrou uma leve dificuldade para andar, ontem de manhã já não parava mais em pé e à noite não conseguia sustentar a cabeça sozinho. Em todas as vezes eu corri para o Dr. N., comprei mais remédios, passei horas com o pequeno no colo.
Mas não deu. Depois da última lambida na colher de leite condensado com Prednisona, seu corpinho pareceu ter perdido a alma. Às 3h da madrugada, eu até vim vagar na internet, na esperança de voltar para o quarto quando a clínica veterinária estivesse aberta e encontrar o pretolino magicamente melhor. O tempo nunca passou tão devagar. A cada minuto o rombo do meu coração dobrava de tamanho. E nada mudou.
A agonia daqueles olhos azuis só não superou a imagem devastadora da eutanásia (eis a escolha mais difícil que um ser humano pode fazer na vida!). Espero que tenha valido a pena segurar as patinhas moles do meu guerreiro na despedida. E que a cena dessa batalha perdida vá parar no fundo de uma gaveta bem embolorada.
Mas não deu. Depois da última lambida na colher de leite condensado com Prednisona, seu corpinho pareceu ter perdido a alma. Às 3h da madrugada, eu até vim vagar na internet, na esperança de voltar para o quarto quando a clínica veterinária estivesse aberta e encontrar o pretolino magicamente melhor. O tempo nunca passou tão devagar. A cada minuto o rombo do meu coração dobrava de tamanho. E nada mudou.
A agonia daqueles olhos azuis só não superou a imagem devastadora da eutanásia (eis a escolha mais difícil que um ser humano pode fazer na vida!). Espero que tenha valido a pena segurar as patinhas moles do meu guerreiro na despedida. E que a cena dessa batalha perdida vá parar no fundo de uma gaveta bem embolorada.
6.7.10
Família Hollywoodiana
O pequeno Conan vocês já conhecem.
Mamãe Lua também.
Mas faltou apresentar as duas estrelinhas dessa família:
Mamãe Lua também.
Mas faltou apresentar as duas estrelinhas dessa família:
Electra
Pollux
4.7.10
Esquente um amigo!
Como estamos oficialmente no inverno, eu resolvi usar o post de hoje para divulgar a Campanha do Agasalho do AUG. Se vocês tiverem roupinhas, caminhas ou cobertores mofando em casa, procurem o posto de arrecadação mais próximo e ajudem a aquecer os bigodes e focinhos que vivem em sítios, favelas, cemitérios e até na rua. Eles são cuidados por protetores independentes de grande coração, mas bolso pequenino.
Na primeira coleta, dia 22 de maio, minha caixa aqui em SBC lotou!
E terça-feira eu já fui buscar outra leva de doações...
...com direito à fantasia de odalisca para cachorro! rs
Quem morar no ABC e quiser participar, basta passar na Clínica Veterinária do Dr. Nivaldo Albolea: Av. Kennedy, 140, Jardim do Mar. Nenhum bichinho merece morrer de frio de madrugada...
Na primeira coleta, dia 22 de maio, minha caixa aqui em SBC lotou!
E terça-feira eu já fui buscar outra leva de doações...
...com direito à fantasia de odalisca para cachorro! rs
Quem morar no ABC e quiser participar, basta passar na Clínica Veterinária do Dr. Nivaldo Albolea: Av. Kennedy, 140, Jardim do Mar. Nenhum bichinho merece morrer de frio de madrugada...
1.7.10
Escolha certa
No post do Conan, faltou contar que Lua e seus bebês saíram do lar temporário da Lapa para a casa da Suzeli, o anjo da guarda de Gatoca, porque me bateu um pânico de não conseguir separar a família na hora de doar de novo! Acontece que sexta-feira a gente encontrou o pretolino tombado no tapete, com os irmãos pulando em cima, e não havia santo que o fizesse ficar em pé. Foi assim que ele veio parar aqui.
Com o nome certo, Conan se recuperou assustadoramente rápido. No primeiro dia, aceitou a comida na seringa e dormiu sete horas seguidas. No segundo, tentou escalar a perna da Débora (mãe do Jacob) e usou a caixinha de areia. No terceiro, lambeu a ração seca do pote e subiu na cama. Agora, morde meu nariz de madrugada e sai correndo do quarto antes da porta fechar.
A dificuldade de respirar às vezes ataca à noite, mas o pequeno está a cada minuto mais "bárbaro". E eu aprendi que separar também é dar uma chance de recomeçar.
Com o nome certo, Conan se recuperou assustadoramente rápido. No primeiro dia, aceitou a comida na seringa e dormiu sete horas seguidas. No segundo, tentou escalar a perna da Débora (mãe do Jacob) e usou a caixinha de areia. No terceiro, lambeu a ração seca do pote e subiu na cama. Agora, morde meu nariz de madrugada e sai correndo do quarto antes da porta fechar.
A dificuldade de respirar às vezes ataca à noite, mas o pequeno está a cada minuto mais "bárbaro". E eu aprendi que separar também é dar uma chance de recomeçar.
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