Confesso que a surdez da Chocolate me pegou de surpresa. Sei que a gente vai perdendo os sentidos conforme envelhece, mas nunca tinha parado para pensar que isso pode acontecer também com os animais — e a pequena fez 16 anos! Cheguei a cogitar demência durante os miados por colo na porta do quarto vazio, enquanto a gente tomava café na cozinha.
Depois, bateu a dúvida: será que a encrenquinha não escuta mais direito ou só está nos recolhendo à nossa insignificância. Escrevi, então, para a veterinária Amanda Alano, especialista em comportamento felino, e ela confirmou que a capacidade auditiva dos bigodes diminui com o passar do tempo, embora seja menos comum do que a redução da visão.
E, mesmo quando eles decidem nos ignorar, as orelhas acabam se movimentando porque captam os sinais sonoros. No vídeo, dá para ver que isso não ocorre:
Neste aqui, inclusive, Choco se assusta com a minha aproximação por trás, prova de que não estava esperando:
A recomendação é tocar a vida normalmente, pois os peludos se adaptam, compensando o sentido afetado por outro, como o olfato, coisa que já notei — antes, a ranheta não tomava conhecimento durante a soneca se eu colocasse a mão perto do seu rosto, agora acorda na hora. E procurem interagir sempre de frente para evitar palpitações mútuas desnecessárias. rs
31.8.22
26.8.22
Filmes de gato: 4 lançamentos, 3 clássicos, 2 inéditos!
Os gatos entraram na moda do streaming! Na semana passada, a Netflix lançou um documentário bastante elogiado por especialistas em felinos e uma animação de desmontar coração de pedra, que me inspiraram a fazer esta curadoria para vocês curtirem no fim de semana. E a pesquisa rendeu duas surpresas, de que não ouvi ninguém falando!
Vanessa Almeida indicou também no Cluboca, nosso grupo de apoiadores, este site maravilhoso que informa se algum animal morre, dentre outros gatilhos que podem sensibilizar o público — o título digitado precisa estar em inglês. Compartilhem outras dicas bacanas nos comentários? Garfield só vale nos quadrinhos! rs
Dentro da Mente de um Gato (2022, Netflix)
Documentário em que especialistas revelam suas habilidades, como eles se comunicam e se realmente nos amam, tudo baseado em estudos científicos (admitindo um atraso de 15 anos em relação aos cachorros) e com linguagem divertida.
A veterinária Amanda Alano destacou no Instagram a descoberta recente de que a diferença cultural entre Japão e Estados Unidos influencia no comportamento dos peludos, sendo os orientais mais medrosos do que os norte-americanos — informação que até ela desconhecia.
Sonho de mil gatos (2022, Netflix)
Episódio bônus de Sandman, série do escritor-quadrinista-vozeirão-lindo Neil Gaiman, faz a gente torcer para os bigodes dominarem o mundo — quem sobreviver ao choque do começo, terá como recompensa um final emocionante.
Lucky (2022, Apple TV+)
Animação com as vozes de Jane Fonda, Whoopi Goldberg e Gregório Duvivier na versão dublada, conta como a azarada Sam Greenfield vai parar na Terra da Sorte, cercada de criaturas mágicas, justamente por causa de um pretolino, o Bob.
A Vida Eletrizante de Louis Wain (2022, Prime Video)
Biografia do artista britânico, tem Benedict Cumberbatch no elenco. E eu poderia parar por aqui, mas vocês não entenderiam a conexão com o post. É que ele adota um gato de rua e passa a pintar as imagens que o fizeram mundialmente famoso, refletindo a evolução de sua esquizofrenia, no final do século 19.
Gatos (2017, YouTube Premium)
Leitores antigos deste blog provavelmente já viram Kedi, nome original do documentário sobre os bichanos das ruas de Istambul, considerados sagrados, porque recebi o convite para assistir em primeira mão, no longínquo 2017. Mas não podia ficar de fora, né? Principalmente porque voltei encantada com os relatos de transformação dos marmanjos barbudos.
Um gato de rua chamado Bob (2016, Apple TV+)
Esse também já virou clássico e Bob até morreu (em junho de 2020, com 14 anos). Só que eu precisava exibir o autógrafo do James Bowen que a Ju Bussab conseguiu antes de o livro ser lançado no Brasil — e anunciarem o filme.
Viciado em drogas e morando na rua, ele é resgatado por um leãozinho, com quem passa a tocar violão nas praças de Londres, chamando a atenção do escritor Garry Jenkins e depois de Hollywood.
Gato de Botas (2011, Netflix... e surpresa!)
Shrek nunca fica velho — mesmo sem Shrek, rs. E Banderas está impagável perseguindo a gansa que bota ovos de ouro, junto com a Salma Hayek. E tem continuação agendada para janeiro de 2023, com Wagner Moura no elenco original! Em O Último Pedido, o Gato de Botas descobre que só lhe resta uma das nove vidas e parte em uma jornada para encontrar o mítico Último Desejo.
The Price (só Deus sabe)
Financiado pelo Kickstarter em novembro de 2010, narra as batalhas de um gato contra o diabo para defender sua família e segue em eterna produção, rs. Detalhe que a saga começou em 2006, quando o cineasta Christopher Salmon apresentou este animatic para convencer Neil Gaiman (ele de novo!) a ceder os direitos de seu conto.
Vanessa Almeida indicou também no Cluboca, nosso grupo de apoiadores, este site maravilhoso que informa se algum animal morre, dentre outros gatilhos que podem sensibilizar o público — o título digitado precisa estar em inglês. Compartilhem outras dicas bacanas nos comentários? Garfield só vale nos quadrinhos! rs
Dentro da Mente de um Gato (2022, Netflix)
Documentário em que especialistas revelam suas habilidades, como eles se comunicam e se realmente nos amam, tudo baseado em estudos científicos (admitindo um atraso de 15 anos em relação aos cachorros) e com linguagem divertida.
A veterinária Amanda Alano destacou no Instagram a descoberta recente de que a diferença cultural entre Japão e Estados Unidos influencia no comportamento dos peludos, sendo os orientais mais medrosos do que os norte-americanos — informação que até ela desconhecia.
Sonho de mil gatos (2022, Netflix)
Episódio bônus de Sandman, série do escritor-quadrinista-vozeirão-lindo Neil Gaiman, faz a gente torcer para os bigodes dominarem o mundo — quem sobreviver ao choque do começo, terá como recompensa um final emocionante.
Lucky (2022, Apple TV+)
Animação com as vozes de Jane Fonda, Whoopi Goldberg e Gregório Duvivier na versão dublada, conta como a azarada Sam Greenfield vai parar na Terra da Sorte, cercada de criaturas mágicas, justamente por causa de um pretolino, o Bob.
A Vida Eletrizante de Louis Wain (2022, Prime Video)
Biografia do artista britânico, tem Benedict Cumberbatch no elenco. E eu poderia parar por aqui, mas vocês não entenderiam a conexão com o post. É que ele adota um gato de rua e passa a pintar as imagens que o fizeram mundialmente famoso, refletindo a evolução de sua esquizofrenia, no final do século 19.
Gatos (2017, YouTube Premium)
Leitores antigos deste blog provavelmente já viram Kedi, nome original do documentário sobre os bichanos das ruas de Istambul, considerados sagrados, porque recebi o convite para assistir em primeira mão, no longínquo 2017. Mas não podia ficar de fora, né? Principalmente porque voltei encantada com os relatos de transformação dos marmanjos barbudos.
Um gato de rua chamado Bob (2016, Apple TV+)
Esse também já virou clássico e Bob até morreu (em junho de 2020, com 14 anos). Só que eu precisava exibir o autógrafo do James Bowen que a Ju Bussab conseguiu antes de o livro ser lançado no Brasil — e anunciarem o filme.
Viciado em drogas e morando na rua, ele é resgatado por um leãozinho, com quem passa a tocar violão nas praças de Londres, chamando a atenção do escritor Garry Jenkins e depois de Hollywood.
Gato de Botas (2011, Netflix... e surpresa!)
Shrek nunca fica velho — mesmo sem Shrek, rs. E Banderas está impagável perseguindo a gansa que bota ovos de ouro, junto com a Salma Hayek. E tem continuação agendada para janeiro de 2023, com Wagner Moura no elenco original! Em O Último Pedido, o Gato de Botas descobre que só lhe resta uma das nove vidas e parte em uma jornada para encontrar o mítico Último Desejo.
The Price (só Deus sabe)
Financiado pelo Kickstarter em novembro de 2010, narra as batalhas de um gato contra o diabo para defender sua família e segue em eterna produção, rs. Detalhe que a saga começou em 2006, quando o cineasta Christopher Salmon apresentou este animatic para convencer Neil Gaiman (ele de novo!) a ceder os direitos de seu conto.
24.8.22
Jacob: um final feliz que durou dez anos
Jacob foi, de longe, a doação mais desafiadora de Gatoca. Entregue por Chicão na porta de casa, em julho de 2009, mamava na blusa de tão carente. Chegou a ganhar uma família de Natal, mas voltou um mês depois sob a justificativa de que virara um mostro — a adotante sentia medo de dar as costas para ele!
Como sua vaga de bicho temporário já estava preenchida, rumou para a Suze, onde teria o luxo do quintal, em um escambo com o Snow, que, pelo tamanho diminuto, ficaria melhor no nosso banheiro. Voltou após atacar o filho dela para escapar da quarentena.
Para a segunda doação, escolhi uma psicóloga. Mas devia ter ido no lugar do gato, rs. Avisada do comportamento agressivo misteriosamente adquirido, ela se mostrou disposta a respeitar o tempo do tigrinho. Só que esqueceu de combinar com a Diana, que batia no coitado, que descontava na Sofia, que não podia se estressar por causa da doença renal.
Tentaram de floral a feromônio e Jacob voltou mais uma vez, com cartinha incentivando outros interessados. Mas eu não pretendia arriscar de novo. Por quase três anos, ele dividiu o quarto com minha rinite alérgica — recebeu visita exclusiva, adotou um parceiro de bagunça, engordou 8 quilos. Até Gláucia me escrever por causa do Chuvisco e se apaixonar pela jaguatirica.
Aqui, preciso abrir um parêntese para relembrar o resgate homérico do pretolino, que me fez parar cinco pistas da Marginal Pinheiros, pular o canteiro central de meia-calça com sapato de lacinho e invadir o jardim do Santander, para a diversão de funcionários e seguranças — ainda entrar com o filhote escondido na Abril, onde uma jornada dupla de trabalho me esperava. Fecha parêntese.
Pega de surpresa, tratei de falar do gênio encardido do gorducho, das mordidas doídas, das duas devoluções, do preço salgado da ração light. Mas Gláucia não se intimidou. E prometeu que, se os peludos não se curtissem, daria um jeito porque o apartamento era grande.
Jacob trocou, então, o poleiro na janela do meu banheiro por 15 metros de varanda na Mooca.
Aceitou a dominância da Josefine, já velhinha, e acolheu todos os gatos que vieram na sequência, incluindo nosso Luigi (e Feijão!).
Ganhou também uma irmãzinha humana, com quem adorava compartilhar o colo.
Pôde comer tudo que quis.
E deitar em todas as camas. E brincar de boneca nova.
Retribuiu ajudando Valentina com as tarefas da escola durante a pandemia.
Depois de uma década da melhor vida que um gato poderia ter, morreu na varanda, onde tudo (re)começou.
Epopeia do Jacob na busca por um lar
:: Como tudo começou
:: Prisão em Auschwitz
:: Escalador de pijamas
:: Insuportavelmente ronronante
:: Dueto felino
:: Beijoqueiro
:: Banho de sol
:: Presente de Natal
:: Escolha errada
:: Passatempos adoráveis
:: Segunda chance
:: Teste failed
:: 1 ano depois...
:: Mamãe Noel
:: Dodói
:: Amigos
:: Regime advanced
:: Graminha compartilhada
:: Sozinho de novo
:: TOC
:: Vestido para matar
:: Doação de conto de fadas
:: Família crescendo
:: Quatro motivos para comemorar
Como sua vaga de bicho temporário já estava preenchida, rumou para a Suze, onde teria o luxo do quintal, em um escambo com o Snow, que, pelo tamanho diminuto, ficaria melhor no nosso banheiro. Voltou após atacar o filho dela para escapar da quarentena.
Para a segunda doação, escolhi uma psicóloga. Mas devia ter ido no lugar do gato, rs. Avisada do comportamento agressivo misteriosamente adquirido, ela se mostrou disposta a respeitar o tempo do tigrinho. Só que esqueceu de combinar com a Diana, que batia no coitado, que descontava na Sofia, que não podia se estressar por causa da doença renal.
Tentaram de floral a feromônio e Jacob voltou mais uma vez, com cartinha incentivando outros interessados. Mas eu não pretendia arriscar de novo. Por quase três anos, ele dividiu o quarto com minha rinite alérgica — recebeu visita exclusiva, adotou um parceiro de bagunça, engordou 8 quilos. Até Gláucia me escrever por causa do Chuvisco e se apaixonar pela jaguatirica.
Aqui, preciso abrir um parêntese para relembrar o resgate homérico do pretolino, que me fez parar cinco pistas da Marginal Pinheiros, pular o canteiro central de meia-calça com sapato de lacinho e invadir o jardim do Santander, para a diversão de funcionários e seguranças — ainda entrar com o filhote escondido na Abril, onde uma jornada dupla de trabalho me esperava. Fecha parêntese.
Pega de surpresa, tratei de falar do gênio encardido do gorducho, das mordidas doídas, das duas devoluções, do preço salgado da ração light. Mas Gláucia não se intimidou. E prometeu que, se os peludos não se curtissem, daria um jeito porque o apartamento era grande.
Jacob trocou, então, o poleiro na janela do meu banheiro por 15 metros de varanda na Mooca.
Aceitou a dominância da Josefine, já velhinha, e acolheu todos os gatos que vieram na sequência, incluindo nosso Luigi (e Feijão!).
Ganhou também uma irmãzinha humana, com quem adorava compartilhar o colo.
Pôde comer tudo que quis.
E deitar em todas as camas. E brincar de boneca nova.
Retribuiu ajudando Valentina com as tarefas da escola durante a pandemia.
Depois de uma década da melhor vida que um gato poderia ter, morreu na varanda, onde tudo (re)começou.
Epopeia do Jacob na busca por um lar
:: Como tudo começou
:: Prisão em Auschwitz
:: Escalador de pijamas
:: Insuportavelmente ronronante
:: Dueto felino
:: Beijoqueiro
:: Banho de sol
:: Presente de Natal
:: Escolha errada
:: Passatempos adoráveis
:: Segunda chance
:: Teste failed
:: 1 ano depois...
:: Mamãe Noel
:: Dodói
:: Amigos
:: Regime advanced
:: Graminha compartilhada
:: Sozinho de novo
:: TOC
:: Vestido para matar
:: Doação de conto de fadas
:: Família crescendo
:: Quatro motivos para comemorar
18.8.22
Feromônios e cheiros na comunicação felina | EG #12
Se tem um quesito em que os gatos perdem para os cachorros é no faro: 60 milhões de células olfativas contra cerca de 300 milhões, porque os bichanos se concentram em caçadas curtas, aproveitando suas habilidades de perseguição e corrida. Ainda assim, o narizinho deles dá um baile no nosso em 14 vezes.
E o cheiro se mostra essencial nas relações felinas, pois tem conexão direta com a região do cérebro responsável pelas emoções. Se esfregando em objetos e pessoas, seu amigo deixa mensagens com feromônios, sinais químicos imperceptíveis para nós, que revelam informações sobre o sexo (macho ou fêmea?), o humor (estressado?) e a condição reprodutiva (no cio?) — tudo para evitar conflitos.
Já os interlocutores conseguem detectar esses feromônios com o órgão vomeronasal conhecido como "órgão de Jacbson", localizado entre a parte interna da boca e o nariz — sabem quando eles fazem aquela careta de boca aberta? Ela se chama "reflexo de flehmen" e equivale à careta dos apreciadores de vinho.
Há glândulas de feromônios nas bochechas, testa, boca, queixo, rabo, patas, bigodes, almofadinhas, orelhas, flancos e mamas. Suas funções específicas seguem um mistério para a ciência, mas pesquisadores identificaram três dos feromônios faciais...
- F2: relacionado ao comportamento sexual.
- F3: envolvido em trocas sociais complexas e na marcação de território.
- F4: responsável por marcar indivíduos familiares (bípedes ou quadrúpedes), facilitando o reconhecimento e reduzindo a chance de treta.
A maneira como os bichanos se esfregam também diz sobre seu estado emocional. Usar as bochechas indica confiança, dar cabeçadas demonstra amor e arranhar é outra forma de marcar território, mas também pode significar alerta. Tem, ainda, a temida marcação com urina, comportamento sexual comum em animais não castrados e resposta a mudanças no ambiente — como sofá novo ou intrusos.
Estão curtindo a série inspirada no livro do Jackson Galaxy O Encantador de Gatos, financiada coletivamente pelos leitores do Gatoca? Considerem se tornar apoiadores também — aqui tem um resumo das principais ações (on e offline) destes 15 anos. ❤
CAPÍTULO 1: Existe um canto do planeta sem gatos?
CAPÍTULO 2: A primeira gateira da história
CAPÍTULO 3: Como a humanidade se curvou aos bichanos
CAPÍTULO 4: Seu gato vem da América ou do Velho Mundo?
CAPÍTULO 5: 8 mudanças genéticas nos bichanos modernos
CAPÍTULO 6: 44 raças de gatos lindos, mas doentes
CAPÍTULO 7: O mistério do ronronar
CAPÍTULO 8: O que seu amigo quer dizer?
CAPÍTULO 9: 7 posições de rabo explicadas
CAPÍTULO 10: Decifre as expressões faciais do seu gato!
CAPÍTULO 11: Como é um abraço felino?
CAPÍTULO 13: Tem outro bichano vivendo dentro do seu!
CAPÍTULO 14: O segredo da gatitude!
CAPÍTULO 15: Conheça sua maquininha de matar: tato
CAPÍTULO 16: Conheça sua maquininha de matar: bigodes
CAPÍTULO 17: Conheça sua maquininha de matar: visão
CAPÍTULO 18: Conheça sua maquininha de matar: audição
CAPÍTULO 19: Como e o que os gatos caçam?
CAPÍTULO 20: E como eles comem?
CAPÍTULO 21: Felinos se limpam como a cena de um crime
CAPÍTULO 22: E dormem menos do que parece
CAPÍTULO 23: Qual é o arquétipo do seu bichano?
CAPÍTULO 24: Identifique os lugares de confiança dele
CAPÍTULO 25: Gato medroso: faça do esconderijo casulo!
CAPÍTULO 26: 13 curiosidades felinas
CAPÍTULO 27: Existe bichano dominante (ou alfa)?
CAPÍTULO 28: A importância dos três Rs para um gato
CAPÍTULO 29: Três Rs: o jeito infalível de brincar
CAPÍTULO 30: Três Rs: como alimentar a gatitude
CAPÍTULO 31: Três Rs: limpeza e sono felinos
CAPÍTULO 33: Gatificação: arranhar sem estragos (estreia no dia 18 de outubro!)
E o cheiro se mostra essencial nas relações felinas, pois tem conexão direta com a região do cérebro responsável pelas emoções. Se esfregando em objetos e pessoas, seu amigo deixa mensagens com feromônios, sinais químicos imperceptíveis para nós, que revelam informações sobre o sexo (macho ou fêmea?), o humor (estressado?) e a condição reprodutiva (no cio?) — tudo para evitar conflitos.
Já os interlocutores conseguem detectar esses feromônios com o órgão vomeronasal conhecido como "órgão de Jacbson", localizado entre a parte interna da boca e o nariz — sabem quando eles fazem aquela careta de boca aberta? Ela se chama "reflexo de flehmen" e equivale à careta dos apreciadores de vinho.
Há glândulas de feromônios nas bochechas, testa, boca, queixo, rabo, patas, bigodes, almofadinhas, orelhas, flancos e mamas. Suas funções específicas seguem um mistério para a ciência, mas pesquisadores identificaram três dos feromônios faciais...
- F2: relacionado ao comportamento sexual.
- F3: envolvido em trocas sociais complexas e na marcação de território.
- F4: responsável por marcar indivíduos familiares (bípedes ou quadrúpedes), facilitando o reconhecimento e reduzindo a chance de treta.
A maneira como os bichanos se esfregam também diz sobre seu estado emocional. Usar as bochechas indica confiança, dar cabeçadas demonstra amor e arranhar é outra forma de marcar território, mas também pode significar alerta. Tem, ainda, a temida marcação com urina, comportamento sexual comum em animais não castrados e resposta a mudanças no ambiente — como sofá novo ou intrusos.
Estão curtindo a série inspirada no livro do Jackson Galaxy O Encantador de Gatos, financiada coletivamente pelos leitores do Gatoca? Considerem se tornar apoiadores também — aqui tem um resumo das principais ações (on e offline) destes 15 anos. ❤
CAPÍTULO 1: Existe um canto do planeta sem gatos?
CAPÍTULO 2: A primeira gateira da história
CAPÍTULO 3: Como a humanidade se curvou aos bichanos
CAPÍTULO 4: Seu gato vem da América ou do Velho Mundo?
CAPÍTULO 5: 8 mudanças genéticas nos bichanos modernos
CAPÍTULO 6: 44 raças de gatos lindos, mas doentes
CAPÍTULO 7: O mistério do ronronar
CAPÍTULO 8: O que seu amigo quer dizer?
CAPÍTULO 9: 7 posições de rabo explicadas
CAPÍTULO 10: Decifre as expressões faciais do seu gato!
CAPÍTULO 11: Como é um abraço felino?
CAPÍTULO 13: Tem outro bichano vivendo dentro do seu!
CAPÍTULO 14: O segredo da gatitude!
CAPÍTULO 15: Conheça sua maquininha de matar: tato
CAPÍTULO 16: Conheça sua maquininha de matar: bigodes
CAPÍTULO 17: Conheça sua maquininha de matar: visão
CAPÍTULO 18: Conheça sua maquininha de matar: audição
CAPÍTULO 19: Como e o que os gatos caçam?
CAPÍTULO 20: E como eles comem?
CAPÍTULO 21: Felinos se limpam como a cena de um crime
CAPÍTULO 22: E dormem menos do que parece
CAPÍTULO 23: Qual é o arquétipo do seu bichano?
CAPÍTULO 24: Identifique os lugares de confiança dele
CAPÍTULO 25: Gato medroso: faça do esconderijo casulo!
CAPÍTULO 26: 13 curiosidades felinas
CAPÍTULO 27: Existe bichano dominante (ou alfa)?
CAPÍTULO 28: A importância dos três Rs para um gato
CAPÍTULO 29: Três Rs: o jeito infalível de brincar
CAPÍTULO 30: Três Rs: como alimentar a gatitude
CAPÍTULO 31: Três Rs: limpeza e sono felinos
CAPÍTULO 33: Gatificação: arranhar sem estragos (estreia no dia 18 de outubro!)
12.8.22
Gata com tontura e desequilibrando, do nada!
Quando Pimenta não está embrenhada na moita de catnip do gatil, seu canto favorito da casa é a prateleira a caminho do escritório, onde ela pode ganhar carinho dos passantes e, ao mesmo tempo, tomar sol. E, como esse item indispensável para o enriquecimento ambiental nos acompanha desde São Bernardo, mudando apenas a roupagem, a frajola tem experiência no pulo.
Acontece que, na quarta-feira retrasada, ela se equivocou no cálculo e despencou em cima de mim, que, abaixada, reabastecia o potinho de ração. Achei estranho, mas segui nos cuidados matinais dos gatos — sete, idosos, com necessidades diferentes. Até que Leo me alertou para o caminhar cambaleante da pequena:
Durante quatro horas, ao menos, ela ficou assim, sem conseguir manter o equilíbrio, mesmo sentada — e, para evitar o tronco balançando, se encostava nos lugares feito bêbada. A tontura pode até ter sido causada pela queda da prateleira, mas tendo mais a acreditar que foi a causa da queda, já que a peluda nunca erra esse salto. E não aparentava sentir dor — apalpamos cada pedacinho do corpo.
Intoxicação também estava no radar do veterinário, apesar de não vir acompanhada de outros sintomas, como babação, vômito e diarreia. Nada de nistagmo também ou de sinal de otite — ouvidos limpinhos, sem movimentos suspeitos de cabeça. E chega a ser uma ofensa suspeitar de deficiência nutricional em um recinto com seis opções de ração, entre secas e úmidas.
Restavam os problemas mais sérios, como neoplasia (tumor), hipertensão (comum em animais mais velhos) e epilepsia (distúrbio que afeta o sistema nervoso central). Não sei se ela teve convulsão enquanto a gente dormia, mas me chamou a atenção a ligação com a doença renal, cujo diagnóstico conhecemos há oito anos — o funcionamento capenga dos rins pode alterar a composição do sangue, provocando as crises.
Pips segue em observação, já que o bamboleio se tratou de um episódio isolado. E espero que continue assim.
Acontece que, na quarta-feira retrasada, ela se equivocou no cálculo e despencou em cima de mim, que, abaixada, reabastecia o potinho de ração. Achei estranho, mas segui nos cuidados matinais dos gatos — sete, idosos, com necessidades diferentes. Até que Leo me alertou para o caminhar cambaleante da pequena:
Durante quatro horas, ao menos, ela ficou assim, sem conseguir manter o equilíbrio, mesmo sentada — e, para evitar o tronco balançando, se encostava nos lugares feito bêbada. A tontura pode até ter sido causada pela queda da prateleira, mas tendo mais a acreditar que foi a causa da queda, já que a peluda nunca erra esse salto. E não aparentava sentir dor — apalpamos cada pedacinho do corpo.
Intoxicação também estava no radar do veterinário, apesar de não vir acompanhada de outros sintomas, como babação, vômito e diarreia. Nada de nistagmo também ou de sinal de otite — ouvidos limpinhos, sem movimentos suspeitos de cabeça. E chega a ser uma ofensa suspeitar de deficiência nutricional em um recinto com seis opções de ração, entre secas e úmidas.
Restavam os problemas mais sérios, como neoplasia (tumor), hipertensão (comum em animais mais velhos) e epilepsia (distúrbio que afeta o sistema nervoso central). Não sei se ela teve convulsão enquanto a gente dormia, mas me chamou a atenção a ligação com a doença renal, cujo diagnóstico conhecemos há oito anos — o funcionamento capenga dos rins pode alterar a composição do sangue, provocando as crises.
Pips segue em observação, já que o bamboleio se tratou de um episódio isolado. E espero que continue assim.
10.8.22
15º aniversário do Gatoca!
Este é um post sobre amor. Porque, sim, a história do Gatoca tem marcos importantes: 1.662 textos informativos, engraçados, emocionantes, mobilizadores — mais e-book, boletim, canal no Youtube. 115 gatos, oito cachorros, quatro aves socorridos e um mutirão de castração. Uma comunidade engajada, com experiências trocadas em 12 mil comentários.
Gente linda que comprou rifa para ajudar nos resgates e produtos da extinta lojinha, contribuiu para o financiamento coletivo, participa do nosso clube de assinaturas — falta 1% para bater a quarta meta! Projetos extrapolados indiretamente para a ONU, Sesc, Yahoo!. 27 parceiros ao longo da jornada, com destaque especial ao Wings For Change, à Pet Delícia e à prefeitura de Sorocaba.
Mas esses números não bastam para me roubar da cama nos dias chuvosos. Nem honram todos os boletos, sejamos honestos.
Eu continuo porque amo o universo que os bigodes pariram em mim e sei que o planeta nasceria outro se aprendêssemos a sentir os animais. Planto sementes em forma de jogo (Gatonó), livro (Depois da Quarentena), série (AssassiGato). Tomo porta na cara, desanimo frequentemente e então lembro que o tempo está ao meu lado — foram só 42 anos.
Desta vez, por causa da covid e da morte do Mercv, não consegui organizar o clássico festerê virtual. Mas comemorei com Leo, parceiro de vida, e com os bigodes, recomeço. E quem se inscrever no Cluboca até o fim do mês vai ganhar de presente todas as nossas superproducinhas!
Obrigada por despiorarem o mundo comigo nestes 15 anos! ❤
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Gente linda que comprou rifa para ajudar nos resgates e produtos da extinta lojinha, contribuiu para o financiamento coletivo, participa do nosso clube de assinaturas — falta 1% para bater a quarta meta! Projetos extrapolados indiretamente para a ONU, Sesc, Yahoo!. 27 parceiros ao longo da jornada, com destaque especial ao Wings For Change, à Pet Delícia e à prefeitura de Sorocaba.
Mas esses números não bastam para me roubar da cama nos dias chuvosos. Nem honram todos os boletos, sejamos honestos.
Eu continuo porque amo o universo que os bigodes pariram em mim e sei que o planeta nasceria outro se aprendêssemos a sentir os animais. Planto sementes em forma de jogo (Gatonó), livro (Depois da Quarentena), série (AssassiGato). Tomo porta na cara, desanimo frequentemente e então lembro que o tempo está ao meu lado — foram só 42 anos.
Desta vez, por causa da covid e da morte do Mercv, não consegui organizar o clássico festerê virtual. Mas comemorei com Leo, parceiro de vida, e com os bigodes, recomeço. E quem se inscrever no Cluboca até o fim do mês vai ganhar de presente todas as nossas superproducinhas!
Obrigada por despiorarem o mundo comigo nestes 15 anos! ❤
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5.8.22
Stray e os melhores jogos de gato, incluindo tabuleiro!
Meu último jogo de computador foi Carmem Sandiego e, no Phantom System piratão, cultivei a primeira gastrite com a fase da lava do Super Mario Bros. De lá para cá, só me arrisquei no FarmVille, por causa de uma matéria para a revista AnaMaria — sou uma pessoa facilmente viciável, com menos tempo livre do que gostaria.
Mas não dava para não falar de Stray, o assunto que uniu os universos gamer e gateiro, né? Com estética cyberpunk, trata-se da história de um tigrinho que acaba se separando da família e precisa explorar os becos de uma cidade futurista dominada por robôs para reencontrá-los, tendo como única companhia um drone voador chamado B-12.
Não falta texto e streaming na internet do lançamento mais bem sucedido da Annapurna Interactive. Escolhi compartilhar com vocês, porém, o vídeo em que o Jackson Galaxy, especialista em comportamento felino, analisa os movimentos realistas do bichano digital e o canal na Twitch da Viviane Silva, apoiadora querida que me ajudou neste post (junto com a Bárbara Santos, Vanessa Araújo, Simone Castro e Aline Silpe) — ainda faz propaganda do Gatoca nas lives!
Ah! Aqui tem a gata real que emprestou a voz ao personagem. ❤
E, como chego atrasada na conversa (furo de reportagem nunca foi meu forte, rs), compenso com mais dez dicas de jogos eletrônicos, de tabuleiro e para celular com peludos, assim vocês podem se divertir sozinhos, de galera e até com a criançada!
Há opções pagas e gratuitas, clássicas e recém-lançadas, todas muito bem-recomendadas pelas meninas. E vários links estão em inglês porque optei por divulgar os sites oficiais, em vez das lojas. Mas dá para escolher o idioma da maioria na hora de jogar. :)
ELETRÔNICOS
Fisti Fluffs (2021)
Os próprios desenvolvedores definem Fisti-Fluffs como um adorável e ridículo jogo de equipes, baseado em física, cujo objetivo é lutar com outros gatos e arruinar cenários em batalhas frenéticas e exageradas — dá para curtir sozinho também, embora perca parte da graça.
- Plataformas: PC (Epic) e Nintendo Switch
- Idade: 10+
- Número de jogadores: até 4
- $: pago
Catlateral Damage (2021)
Simulador de destruição doméstica felina, pede que você, um bichano doidão, derrube o máximo possível de pertences de seu tutor, tomando o cuidado de não deixar nenhum sofá ou cortina sem arranhões.
- Plataformas: PC (Steam), Xbox, PlayStation e Nintendo Switch
- Idade: 10+
- Número de jogadores: 1
- $: pago
Cats Organized Neatly (2020)
Quebra-cabeça delicado 2D, em que o jogador deve encaixar peludos de diferentes formatos e tamanhos em espaços feitos a mão, representando 80 níveis de dificuldade.
- Plataforma: PC (Steam)
- Idade: livre
- Número de jogadores: 1
- $: pago, mas baratinho
Calico (2020)
Você precisa reconstruir o café decadente da cidade, desde a mobília até as guloseimas que serão servidas, enchendo-o de criaturas apertáveis — tem magia, troca de roupas, itens colecionáveis e interação com animais fantásticos.
- Plataforma: PC (Steam e Epic), Xbox e Nintendo Switch
- Idade: livre
- Número de jogadores: 1
- $: pago
NintenDogs + Cats (2011)
Jogo de simulação que permite escolher entre cães e gatos com personalidades e interesses diferentes para cuidar e brincar — relevem o lance das raças! E, com a tecnologia de reconhecimento facial, os filhotes conseguem reconhecer seus tutores!
- Plataforma: Nintendo 3DS
- Idade: livre
- Número de jogadores: 1
- $: pago
TABULEIROS
Calico (2020)
Sim, existem dois criadores sem originalidade, que escolheram o mesmo nome para seus jogos — cálico, com acento em português, se refere à pelagem das gatas tricolores. O objetivo aqui é costurar uma colcha colorida e aconchegante para atrair os felinos.
- Idade: 14+
- Número de jogadores: 2 a 4
- $: bem-pago
Exploding kittens (2015)
No estilo roleta-russa e com humor nonsense, os participantes compram cartas até encontrar um bichano explosivo, que detonará tudo, a menos que surja uma carta de desarmar. E não basta escapar das situações de perigo, é preciso colocar os demais competidores em apuros.
- Idade: 8+
- Número de jogadores: 2 a 5
- $: pago
APPs PARA CELULAR
Simon’s Cat Games (2017 a 2021)
Do clássico Candy Crush à perseguição de borboletas, fugindo de ouriços e ratos, os jogos da franquia trazem o famoso gato do Simon, estrela de mais de 100 animações, em desafios costurados por histórias.
- Sistemas operacionais: iOS e Android
- Idades: 4+ e 9+
- $: grátis, com possibilidade de compras no aplicativo
Talking Tom & Friends (2012 a 2022)
Com mais de duas dezenas de versões (e série animada!), a molecada explora o mundo cantando no caraoquê, nadando, dançando, cuidando da horta ou preparando o jantar para os melhores amigos — há roupinhas e móveis colecionáveis.
- Sistemas operacionais: iOS e Android
- Idade: 4+
- $: grátis, com possibilidade de compras no aplicativo
Neko Atsume (2014)
O objetivo não é dos mais criativos: construir um ambiente confortável com almofadas, brinquedinhos e comida para atrair o maior número de peludos. Mas, como todo aplicativo fofo de celular, vicia. rs
- Sistemas operacionais: iOS e Android
- Idade: 4+
- $: grátis, com possibilidade de compras no aplicativo
Mas não dava para não falar de Stray, o assunto que uniu os universos gamer e gateiro, né? Com estética cyberpunk, trata-se da história de um tigrinho que acaba se separando da família e precisa explorar os becos de uma cidade futurista dominada por robôs para reencontrá-los, tendo como única companhia um drone voador chamado B-12.
Não falta texto e streaming na internet do lançamento mais bem sucedido da Annapurna Interactive. Escolhi compartilhar com vocês, porém, o vídeo em que o Jackson Galaxy, especialista em comportamento felino, analisa os movimentos realistas do bichano digital e o canal na Twitch da Viviane Silva, apoiadora querida que me ajudou neste post (junto com a Bárbara Santos, Vanessa Araújo, Simone Castro e Aline Silpe) — ainda faz propaganda do Gatoca nas lives!
Ah! Aqui tem a gata real que emprestou a voz ao personagem. ❤
E, como chego atrasada na conversa (furo de reportagem nunca foi meu forte, rs), compenso com mais dez dicas de jogos eletrônicos, de tabuleiro e para celular com peludos, assim vocês podem se divertir sozinhos, de galera e até com a criançada!
Há opções pagas e gratuitas, clássicas e recém-lançadas, todas muito bem-recomendadas pelas meninas. E vários links estão em inglês porque optei por divulgar os sites oficiais, em vez das lojas. Mas dá para escolher o idioma da maioria na hora de jogar. :)
ELETRÔNICOS
Fisti Fluffs (2021)
Os próprios desenvolvedores definem Fisti-Fluffs como um adorável e ridículo jogo de equipes, baseado em física, cujo objetivo é lutar com outros gatos e arruinar cenários em batalhas frenéticas e exageradas — dá para curtir sozinho também, embora perca parte da graça.
- Plataformas: PC (Epic) e Nintendo Switch
- Idade: 10+
- Número de jogadores: até 4
- $: pago
Catlateral Damage (2021)
Simulador de destruição doméstica felina, pede que você, um bichano doidão, derrube o máximo possível de pertences de seu tutor, tomando o cuidado de não deixar nenhum sofá ou cortina sem arranhões.
- Plataformas: PC (Steam), Xbox, PlayStation e Nintendo Switch
- Idade: 10+
- Número de jogadores: 1
- $: pago
Cats Organized Neatly (2020)
Quebra-cabeça delicado 2D, em que o jogador deve encaixar peludos de diferentes formatos e tamanhos em espaços feitos a mão, representando 80 níveis de dificuldade.
- Plataforma: PC (Steam)
- Idade: livre
- Número de jogadores: 1
- $: pago, mas baratinho
Calico (2020)
Você precisa reconstruir o café decadente da cidade, desde a mobília até as guloseimas que serão servidas, enchendo-o de criaturas apertáveis — tem magia, troca de roupas, itens colecionáveis e interação com animais fantásticos.
- Plataforma: PC (Steam e Epic), Xbox e Nintendo Switch
- Idade: livre
- Número de jogadores: 1
- $: pago
NintenDogs + Cats (2011)
Jogo de simulação que permite escolher entre cães e gatos com personalidades e interesses diferentes para cuidar e brincar — relevem o lance das raças! E, com a tecnologia de reconhecimento facial, os filhotes conseguem reconhecer seus tutores!
- Plataforma: Nintendo 3DS
- Idade: livre
- Número de jogadores: 1
- $: pago
TABULEIROS
Calico (2020)
Sim, existem dois criadores sem originalidade, que escolheram o mesmo nome para seus jogos — cálico, com acento em português, se refere à pelagem das gatas tricolores. O objetivo aqui é costurar uma colcha colorida e aconchegante para atrair os felinos.
- Idade: 14+
- Número de jogadores: 2 a 4
- $: bem-pago
Exploding kittens (2015)
No estilo roleta-russa e com humor nonsense, os participantes compram cartas até encontrar um bichano explosivo, que detonará tudo, a menos que surja uma carta de desarmar. E não basta escapar das situações de perigo, é preciso colocar os demais competidores em apuros.
- Idade: 8+
- Número de jogadores: 2 a 5
- $: pago
APPs PARA CELULAR
Simon’s Cat Games (2017 a 2021)
Do clássico Candy Crush à perseguição de borboletas, fugindo de ouriços e ratos, os jogos da franquia trazem o famoso gato do Simon, estrela de mais de 100 animações, em desafios costurados por histórias.
- Sistemas operacionais: iOS e Android
- Idades: 4+ e 9+
- $: grátis, com possibilidade de compras no aplicativo
Talking Tom & Friends (2012 a 2022)
Com mais de duas dezenas de versões (e série animada!), a molecada explora o mundo cantando no caraoquê, nadando, dançando, cuidando da horta ou preparando o jantar para os melhores amigos — há roupinhas e móveis colecionáveis.
- Sistemas operacionais: iOS e Android
- Idade: 4+
- $: grátis, com possibilidade de compras no aplicativo
Neko Atsume (2014)
O objetivo não é dos mais criativos: construir um ambiente confortável com almofadas, brinquedinhos e comida para atrair o maior número de peludos. Mas, como todo aplicativo fofo de celular, vicia. rs
- Sistemas operacionais: iOS e Android
- Idade: 4+
- $: grátis, com possibilidade de compras no aplicativo
3.8.22
Um ano sem Clara
Eu te dei papinha nas costas da colher por 270 dias, até o carcinoma derrotar a mandíbula. Reguei 16 semanas de girassóis multicoloridos para as formigas transformarem em graveto. Cinco meses depois, plantei Mercvrivs.
Final (quase) feliz.
Despedida da Clara:
:: Saudade
:: Nunca foi tão difícil plantar girassóis
:: Os primeiros 30 dias
:: Clara finalmente virou girassol!
:: Girassóis góticos de Halloween
:: Luto: tempo contado em girassóis
Final (quase) feliz.
Despedida da Clara:
:: Saudade
:: Nunca foi tão difícil plantar girassóis
:: Os primeiros 30 dias
:: Clara finalmente virou girassol!
:: Girassóis góticos de Halloween
:: Luto: tempo contado em girassóis