Cães e gatos ajudam no desenvolvimento emocional, cognitivo, físico e social da criançada ― e comem ração juntos, brincam com os cocôs na caixa de areia, se escondem para não tomar banho. Meninos e meninas que crescem com um animal de estimação também ficam menos doentes e sofrem menos de ansiedade.
O vídeo explica por quê. Tem também a Laurinha sendo apertável (obrigada pelo áudio, Bá!), imagens inéditas do Simba brigando contra a doença renal (dois anos depois, ainda morro um pouquinho) e o "gritado" da Chocolate dividindo a narrativa (quem descobre onde?).
Não esqueçam de curtir (e comentar/compartilhar/se inscrever) para o canal crescer mais rápido. Informação muda o mundo. :)
29.8.18
Guerra aos pombos: estratégia equivocada e cruel
Atualizado às 23h46
Vocês devem estar sabendo que São Paulo aprovou uma lei que multa quem alimentar e abrigar pombos na cidade, né? Além de antiética, trata-se de uma medida de controle populacionalburra ineficaz.
A pedido da ONG Canto da Terra, eu escrevi um manifesto que explica por que, embasado em estudos científicos, desmistifica a espécie (Gatoca já abrigou uma pomboca!), aponta os reais problemas de saúde pública e ainda sugere soluções.
A íntegra segue abaixo do vídeo do Jairo Mattos. Sim, tem um ator da Globo lendo um texto meu! E vocês nem precisam lembrar de "Barriga de Aluguel", porque ele integra o elenco da novela das seis. rs
Vai rolar uma ação de inconstitucionalidade, pedindo a retirada da tal da lei, e a gente carece de ajuda para pressionar. Compartilhem este post usando #salveospombos.
Porque eles não merecem levar a culpa do nosso lixo!
Guerra aos pombos: estratégia equivocada e cruel
Por que proibir a população de alimentar e abrigar pombos tende a aumentar a proliferação de doenças, em vez de reduzir, como espera a nova lei paulistana
Em junho, São Paulo condenou uma espécie que já sofre preconceito a ser ainda mais maltratada aprovando a Lei nº 16.914, de autoria do vereador Gilberto Tanos Natalini (PV), que promete multar quem alimentar e abrigar pombos na cidade. Foram realizadas duas audiências na Comissão de Administração, em 18 de dezembro de 2017 e em 8 de março deste ano, sem votação em plenário.
Por considerar uma medida ineficaz e antiética de controle populacional, a ONG Canto da Terra e o Fórum de Defesa e Proteção dos Animais da Câmara de São Paulo entrarão com uma ação de inconstitucionalidade, pedindo sua retirada. E precisam de pressão popular para serem ouvidos. Compartilhem estas informações! #salveospombos
:: Mentiras e esclarecimentos ::
Pombos transmitem 70 doenças ao homem?
Em 2004, o biólogo suíço Daniel Haag-Wackernagel analisou literatura mundial para doenças possivelmente relacionadas aos pombos e encontrou apenas 176 casos relatados de 1941 a 2003.
Em artigo, ele cita que isolaram 60 patógenos em penas e patas da espécie e apenas sete poderiam causar enfermidade nos humanos, indicando que, mesmo convivendo com eles, o risco de adquirir doenças por esse contato é baixo.
Os fungos e bactérias ligados às respectivas doenças ainda são encontrados em cascas de árvores, madeira úmida, solo e materiais orgânicos em putrefação, além de fezes de outras aves que vivem em bandos, não se podendo culpar exclusivamente os pombos.
Alimentar as aves favorece sua reprodução?
Milho e migalhas de pão, comumente oferecidos pela população aos pombos, estão longe de uma dieta nutricionalmente balanceada, não proporcionando ganho energético significativo para aumentar sua procriação, segundo artigo de Wetswood, publicado em 1996.
:: Desdobramentos indesejados ::
Acúmulo de sujeira em locais já poluídos
Weber relata, em artigo de 1994, que os pombos são extremamente adaptáveis e a redução da alimentação em focos isolados acaba fazendo com que migrem para centros com excesso de lixo, multiplicando a quantidade de fezes passíveis de contaminação nessas regiões.
Aumento da violência contra a espécie
Já perseguidas, as aves sofrerão ainda mais maus-tratos com uma lei que as vilaniza, visto que o atendimento à espécie na Canto da Terra triplicou desde sua aprovação.
:: O real problema ::
Desinformação e cegueira seletiva são os principais desafios de saúde pública na cidade de São Paulo, que ignora a sujeira de praças, escolas, bibliotecas e outras áreas abertas, assim como a falta de moradia digna de parcela significativa da população, que (sobre)vive em casas de madeira e chão de terra batida.
:: A solução ideal ::
Investir em educação, limpeza e habitação
Haag-Wackernagel afirma, em artigo de 1995, que o simples ato de limpar as ruas, impedindo o acúmulo de lixo em locais públicos, já é suficiente para a redução da população de aves. É preciso, portanto, criar políticas públicas de manutenção do espaço público e educação ambiental, além de garantir condições decentes de moradia a todos os cidadãos.
Construir pombais ecológicos
Estratégia de países europeus como Espanha, Portugal e Itália, os espaços contam com comida de qualidade e ninhos onde os ovos botados são substituídos manualmente por imitações, permitindo que os pombos choquem normalmente, sem se multiplicarem.
Vocês devem estar sabendo que São Paulo aprovou uma lei que multa quem alimentar e abrigar pombos na cidade, né? Além de antiética, trata-se de uma medida de controle populacional
A pedido da ONG Canto da Terra, eu escrevi um manifesto que explica por que, embasado em estudos científicos, desmistifica a espécie (Gatoca já abrigou uma pomboca!), aponta os reais problemas de saúde pública e ainda sugere soluções.
A íntegra segue abaixo do vídeo do Jairo Mattos. Sim, tem um ator da Globo lendo um texto meu! E vocês nem precisam lembrar de "Barriga de Aluguel", porque ele integra o elenco da novela das seis. rs
Vai rolar uma ação de inconstitucionalidade, pedindo a retirada da tal da lei, e a gente carece de ajuda para pressionar. Compartilhem este post usando #salveospombos.
Porque eles não merecem levar a culpa do nosso lixo!
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Guerra aos pombos: estratégia equivocada e cruel
Por que proibir a população de alimentar e abrigar pombos tende a aumentar a proliferação de doenças, em vez de reduzir, como espera a nova lei paulistana
Em junho, São Paulo condenou uma espécie que já sofre preconceito a ser ainda mais maltratada aprovando a Lei nº 16.914, de autoria do vereador Gilberto Tanos Natalini (PV), que promete multar quem alimentar e abrigar pombos na cidade. Foram realizadas duas audiências na Comissão de Administração, em 18 de dezembro de 2017 e em 8 de março deste ano, sem votação em plenário.
Por considerar uma medida ineficaz e antiética de controle populacional, a ONG Canto da Terra e o Fórum de Defesa e Proteção dos Animais da Câmara de São Paulo entrarão com uma ação de inconstitucionalidade, pedindo sua retirada. E precisam de pressão popular para serem ouvidos. Compartilhem estas informações! #salveospombos
:: Mentiras e esclarecimentos ::
Pombos transmitem 70 doenças ao homem?
Em 2004, o biólogo suíço Daniel Haag-Wackernagel analisou literatura mundial para doenças possivelmente relacionadas aos pombos e encontrou apenas 176 casos relatados de 1941 a 2003.
Em artigo, ele cita que isolaram 60 patógenos em penas e patas da espécie e apenas sete poderiam causar enfermidade nos humanos, indicando que, mesmo convivendo com eles, o risco de adquirir doenças por esse contato é baixo.
Os fungos e bactérias ligados às respectivas doenças ainda são encontrados em cascas de árvores, madeira úmida, solo e materiais orgânicos em putrefação, além de fezes de outras aves que vivem em bandos, não se podendo culpar exclusivamente os pombos.
Alimentar as aves favorece sua reprodução?
Milho e migalhas de pão, comumente oferecidos pela população aos pombos, estão longe de uma dieta nutricionalmente balanceada, não proporcionando ganho energético significativo para aumentar sua procriação, segundo artigo de Wetswood, publicado em 1996.
:: Desdobramentos indesejados ::
Acúmulo de sujeira em locais já poluídos
Weber relata, em artigo de 1994, que os pombos são extremamente adaptáveis e a redução da alimentação em focos isolados acaba fazendo com que migrem para centros com excesso de lixo, multiplicando a quantidade de fezes passíveis de contaminação nessas regiões.
Aumento da violência contra a espécie
Já perseguidas, as aves sofrerão ainda mais maus-tratos com uma lei que as vilaniza, visto que o atendimento à espécie na Canto da Terra triplicou desde sua aprovação.
:: O real problema ::
Desinformação e cegueira seletiva são os principais desafios de saúde pública na cidade de São Paulo, que ignora a sujeira de praças, escolas, bibliotecas e outras áreas abertas, assim como a falta de moradia digna de parcela significativa da população, que (sobre)vive em casas de madeira e chão de terra batida.
:: A solução ideal ::
Investir em educação, limpeza e habitação
Haag-Wackernagel afirma, em artigo de 1995, que o simples ato de limpar as ruas, impedindo o acúmulo de lixo em locais públicos, já é suficiente para a redução da população de aves. É preciso, portanto, criar políticas públicas de manutenção do espaço público e educação ambiental, além de garantir condições decentes de moradia a todos os cidadãos.
Construir pombais ecológicos
Estratégia de países europeus como Espanha, Portugal e Itália, os espaços contam com comida de qualidade e ninhos onde os ovos botados são substituídos manualmente por imitações, permitindo que os pombos choquem normalmente, sem se multiplicarem.
24.8.18
Os bastidores da lojoca
Eu prometi, há 283 posts, publicar a foto que inspirou a caneca do Mercv ― organização até é meu forte, mas assuntos mais importantes acabaram passando na frente (menos o último post, que foi enrolação mesmo). Pois, acreditem, o figura dormia assim:
E Marina (MOKC) o eternizou nesta aquarela delicada:
Para quem está chegando agora, a lojoca nasceu no dia 10, em comemoração aos 11 anos de projeto. E a gente só tem mais oito canecas, sete chaveiros e três ecobags ― é uma coleção ultraexclusiva.
Obrigada, Juliana Ripoli, Eliane Bortolotto, Andrea Baroni, Michele Inocencio, Alice Azevedo e Marcelo Verdegay, por ajudarem o Gatoca a continuar despiorando o mundo! ♥
E Marina (MOKC) o eternizou nesta aquarela delicada:
Para quem está chegando agora, a lojoca nasceu no dia 10, em comemoração aos 11 anos de projeto. E a gente só tem mais oito canecas, sete chaveiros e três ecobags ― é uma coleção ultraexclusiva.
Obrigada, Juliana Ripoli, Eliane Bortolotto, Andrea Baroni, Michele Inocencio, Alice Azevedo e Marcelo Verdegay, por ajudarem o Gatoca a continuar despiorando o mundo! ♥
22.8.18
17.8.18
Castração: mitos e benefícios
Lembram do Amarelo, o mijão de roupa no varal, que eu pedi ajuda para castrar em julho? A vaquinha foi um sucesso e a cirurgia também. Aproveitando o gancho, fiz um vídeo explicando as vantagens da operação e esclarecendo as clássicas mentiras. Spoiler: cachorros e gatos esterilizados vivem mais! :)))
Espalhem (e curtam, comentem, compartilhem, se inscrevam no canal, cliquem no sininho para receber notificação dos vídeos novos)! As ruas já estão cheias de bicho passando fome, morrendo de frio e sendo maltratado por seres (des)humanos.
Espalhem (e curtam, comentem, compartilhem, se inscrevam no canal, cliquem no sininho para receber notificação dos vídeos novos)! As ruas já estão cheias de bicho passando fome, morrendo de frio e sendo maltratado por seres (des)humanos.
15.8.18
10.8.18
11º aniversário do Gatoca: nasce a lojoca!
Em maio, eu publiquei um desabafo, pedindo sugestões de como continuar despiorando o mundo com o Gatoca. Referia-me ao alcance do projeto, mas a Denise Pinheiro achou que ele também deveria ser sustentável e propôs uma loja. Neguei de pronto. Só sei costurar botão, pintar cartela de bingo e fazer minhoca de massinha. E me anima ainda menos encarar fila de correio.
Aí, veio a Marina Kater-Calabró com a mesma ideia e a oferta de tocarem a lojoca colaborativamente, me deixando apenas com a parte boa: pensar nos produtos, escrever os textos, fornecer os modelos. Mercv estrela a edição comemorativa de 11 anos, porque foi o bigode que me adotou quando eu não gostava de bicho ― sim, vocês leram certo, eu não gostava de bicho.
A tiragem é ultraexclusiva para sentir o clima. Marina (MOKC) ilustrou as canecas em aquarela, inspirada numa foto real do Mercv (publico no próximo post).
E Denise (Lina Gatolina) pintou as ecobags e costurou os chaveiros de nariz-amor.
Nada com preço "made in China", mas também sem trabalho análogo à escravidão.
Nestes 11 anos, vocês ajudaram o Gatoca a...
- Disseminar informação (1.326 posts, e-book, projeto com crianças, roda de conversa no CCSP, Puxadinho no Yahoo!, entrevista na Rádio Bandeirantes e até canal no Youtube!).
- Virar espaço de compartilhamento de experiências (10.426 comentários, 6.285 curtidas no Facebook e mais um tanto no Twitter e no Instagram).
- Socorrer vidas (115 bigodes, oito focinhos e três bicos, sem contar o impacto indireto).
- Sensibilizar parceiros (27 ao longo da jornada, com destaque especial à Pet Delícia).
- Arrecadar quatro dígitos no financiamento coletivo do Catarse (com 240 apoiadores e o apadrinhamento do Wings For Change).
- Fazer mutirão de castração no DER.
- Brigar por quem não tem voz (com repercussão na Vejinha).
Agora, vocês podem levar um pedacinho do Gatoca para casa: loja.gatoca.com.br. 💚
E bora continuar educando, conscientizando e mobilizando corações de pudim!
Festinhas anteriores: 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
Aí, veio a Marina Kater-Calabró com a mesma ideia e a oferta de tocarem a lojoca colaborativamente, me deixando apenas com a parte boa: pensar nos produtos, escrever os textos, fornecer os modelos. Mercv estrela a edição comemorativa de 11 anos, porque foi o bigode que me adotou quando eu não gostava de bicho ― sim, vocês leram certo, eu não gostava de bicho.
A tiragem é ultraexclusiva para sentir o clima. Marina (MOKC) ilustrou as canecas em aquarela, inspirada numa foto real do Mercv (publico no próximo post).
E Denise (Lina Gatolina) pintou as ecobags e costurou os chaveiros de nariz-amor.
Nada com preço "made in China", mas também sem trabalho análogo à escravidão.
Nestes 11 anos, vocês ajudaram o Gatoca a...
- Disseminar informação (1.326 posts, e-book, projeto com crianças, roda de conversa no CCSP, Puxadinho no Yahoo!, entrevista na Rádio Bandeirantes e até canal no Youtube!).
- Virar espaço de compartilhamento de experiências (10.426 comentários, 6.285 curtidas no Facebook e mais um tanto no Twitter e no Instagram).
- Socorrer vidas (115 bigodes, oito focinhos e três bicos, sem contar o impacto indireto).
- Sensibilizar parceiros (27 ao longo da jornada, com destaque especial à Pet Delícia).
- Arrecadar quatro dígitos no financiamento coletivo do Catarse (com 240 apoiadores e o apadrinhamento do Wings For Change).
- Fazer mutirão de castração no DER.
- Brigar por quem não tem voz (com repercussão na Vejinha).
Agora, vocês podem levar um pedacinho do Gatoca para casa: loja.gatoca.com.br. 💚
E bora continuar educando, conscientizando e mobilizando corações de pudim!
Festinhas anteriores: 2017 | 2016 | 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008
8.8.18
Feliz Dia Internacional do Bicho Espaçoso!
Aquele que ocupa dois lugares onde deita, mastiga tudo que vê pela frente e ainda faz a gente se sentir culpado de ficar bravo.
3.8.18
Cuidado com os brinquedinhos do seu bicho!
Na pata de um animal de estimação (seja ele cachorro, gato, galinha), tudo pode virar arma: ossinho, cordinha, sacola plástica, ratinhos e bichinhos de pelúcia. Mas não é para ficar neurótico! Basta seguir as dicas simples do vídeo e curtir seu amigo sossegado. :)
Tem também imagens da Chocolate drogadita (um atentado à família tradicional felina) e da salsichinha da Fernanda Dias, que cultiva um passatempo macabro. Curtam, comentem, compartilhem, se inscrevam no canal, cliquem no sininho para receber notificação dos vídeos novos, encostem o dedão do pé no nariz!
Tem também imagens da Chocolate drogadita (um atentado à família tradicional felina) e da salsichinha da Fernanda Dias, que cultiva um passatempo macabro. Curtam, comentem, compartilhem, se inscrevam no canal, cliquem no sininho para receber notificação dos vídeos novos, encostem o dedão do pé no nariz!
1.8.18
Grama nova, vida nova?
Eu só queria que os bigodes tivessem um gramado para tomar sol deitadões, descarregar a nhaca e almoçar salada. Mas eles são criaturas ambiciosas e também almejam usá-lo como banheiro, o que arruína todas as opções anteriores, já que o excesso de ureia queima completamente as folhas.
Entre receber um salário para assumir a função de descarga do jardim em período integral e apelar à versão sintética, sem good vibes, a gente decidiu dar uma chance a cada tipo de grama existente no mercado. Lá no fundo, a preta, ou o que restou dos tufos que eles fizeram questão de arrancar um a um. E, aqui na frente, a São Carlos, recém-plantada.
Toda torcida é bem-vinda.
Entre receber um salário para assumir a função de descarga do jardim em período integral e apelar à versão sintética, sem good vibes, a gente decidiu dar uma chance a cada tipo de grama existente no mercado. Lá no fundo, a preta, ou o que restou dos tufos que eles fizeram questão de arrancar um a um. E, aqui na frente, a São Carlos, recém-plantada.
Toda torcida é bem-vinda.