31.10.19

Gramado da Fama com bruxaria!

Outubro chegou ao final da quarta semana como o primeiro mês sem apoiadores novos desde o lançamento da nossa campanha no Catarse. Eis que o calendário fez aparatar uma semana bônus e, respondendo minha provocação no Facebook, Regina Hein e Paula Melo marcam sua estreia no Gramado da Fama! ─ nos alicerces do Gatoca elas moram há tempos, Paula tem até o broche-recompensa do crowdfunding de 2014! E notem a pose de agradecimento da Guda. rs

Aos leitores novos, a ideia do financiamento continuado é permitir que eu abra cada vez mais espaço na agenda para o trabalho de educar, conscientizar e mobilizar corações pelos animais. Batendo a meta atual, vocês verão os bastidores do projeto em tempo real nos stories do Instagram ─ ontem rolou a epopeia da ida à vet em São Paulo, com direito à pneu furado.

E contribuições a partir de R$ 15 darão acesso ao "netflix" do Gatoca com vídeos exclusivos, ainda em fase de produção ─ não esqueçam de cadastrar o e-mail do Catarse (contato@catarse.me) e o meu (bialevischi@yahoo.com.br) no catálogo de endereços para as mensagens não caírem na caixa de spam! :)

Obrigada por seguirem juntinho também, Adrina Barth, Alice Gap, Itacira Ociama, Regina Haagen, Renata Godoy, Leonardo Eichinger, Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Eliane Bortolotto, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater, Sonia Oliveira, Danilo Régis, Marcelo Verdegay, Denise Perin, Patrícia Urbano, Fernanda Leite Barreto, Bárbara Toledo, Solimar Grande, Aline Silpe, Lucia Mesquita, Michele Strohschein, Ana Fukui, Marilene Eichinger, Guiga Müller, Sérgio Amorim, Gatinhos da Família F., Luca Rischbieter, Roberta Roque Baradel, Rosana Rios, Andréa Pires de Castro e Lilian Gladys de Carvalho! ❤


24.10.19

Aniversariante do mês – outubro de 2019

Sem um dos caninos (e vários dentinhos), de olho sujo e pelo duro, Mercvrivs* chegou aos 14 anos! Contando assim não parece um feito muito comemorativo, eu sei. Mas a verdade é que, exceto pela banguelice, o figura continua igualzinho ─ remelência e seborreia vieram no pacote da adoção, e a gente nunca conseguiu curar (dá para acreditar que queriam que eu escolhesse outro gato?).

Esse aniversário tem importância especial, porque mostra que o aprendizado com a morte do Simba já garantiu um ano a mais de longevidade para minha metade frajola. 🖤 Claro que eu adoraria que esse ano se desdobrasse em outros seis. Ou sete. Oito fechou, Chicão! Sigo, porém, curtindo um colo de cada vez.

E treinando para a vida este olhar inabalável, com o mundo desabando em volta, que só Mercv é capaz de fazer.


*Novelinha: Conheça a história do Mercv

Outros aniversários: 2018 (extra!) | 2017 (extra!) | 2016 | 2015 (extra!) | 2014 (extra!) | 2013 | 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008 | 2007

O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o mundo pode ser melhor. Quer fazer parte da transformação? www.catarse.me/apoiegatoca

22.10.19

Três anos sem Simba

Se me contassem que eu montaria guarda nos potinhos a cada refeição para a Jujuba deixar os outros gatos comerem, daria patê na colherzinha de joelhos aos enjoados, ganharia uma tendinite das seringadas de água (102.930 até agora!) e acordaria muitas horas antes de qualquer compromisso para encaixar também as medicações, eu debocharia.

E várias vezes, confesso, sinto a rotina pesar. Fico brava quando preciso ir ao banheiro e Jujuba vomita toda a ração que roubou dos irmãos. Mercvrivs passa cinco minutos cheirando a colherzinha suspensa no ar e sai andando. Ou Guda, com a seringa ainda na boca, cospe o líquido bem devagarzinho pelos lados.

Mas, aí, eu lembro do gordinho ─ da nossa despedida em salgadas 33 prestações, de todos os dias que seguem amanhecendo e escurecendo sem ele. E persisto.

Se me contassem que um animal pode virar buraco no peito, eu debocharia.


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18.10.19

Netflix do Gatoca!

Já faz tempo que eu sinto vontade de produzir um conteúdo exclusivo para os apoiadores do projeto. E nossa campanha no Catarse vai completar um ano no fim do mês que vem, o que torna este momento ainda mais perfeito! Podia ser post extra aqui no blog, mas continuo achando que o trabalho de educação, conscientização e mobilização precisa alcançar todo mundo ─ o poder público devia quebrar essa para a gente, né?

Pensei também no boletim, só que ele acabou virando estratégia para nos dar alguma liberdade dos algoritmos das redes sociais ─ embora ainda falte uns bons bits para chegar lá. E tem os vídeos! O Youtube não vai mesmo bombar um canal que nada contra a maré da tecnologia. E eu fico muito mais à vontade de falar e compartilhar os bastidores do Gatoca com amigos. :)

O primeiro vídeo mostrará um fim de semana sorocabano entre gatos, plantas e crianças ─ sim, as enteadas, que nunca aparecem por aqui. Estou falado dos 99 takes gravados para o curso do Sesc, que têm dado um trabalhão, rs. E vocês podem sugerir temas para os próximos, incluindo o especial de Natal/Ano-Novo.

O valor da assinatura é baixinho (R$ 15) para não deixar ninguém de fora. E apoiadores antigos ganharão acesso a todas as superproduções, independente do valor, como forma de agradecimento ❤ ─ não esqueçam de cadastrar o e-mail do Catarse (contato@catarse.me) e o meu (bialevischi@yahoo.com.br) no catálogo de endereços para as nossas mensagens não caírem na caixa de spam.

Luz, câmera, (transform)ação!


17.10.19

O último voo

Gatoca abrigou um Kiwi ─ os leitores antigos devem se lembrar. Não o pássaro raro da Nova Zelândia, que nasce com as asinhas atrofiadas, mas um gato de olhar tristonho, que não esboçava reação nenhuma quando ganhava cafuné, nem mesmo a de fugir. E na casa da Melissa Menegolo, há sete anos, ele aprendeu a voar.


Esta cartinha, de 2015, devia ter sido publicada aqui, mas acabou atropelada pela correria:

Oi, Bia! Tudo bem?

Kiwi evoluiu muito nesse tempo, é outro gato. Lembra quando eu te ligava todos os dias porque ele não parava de miar à noite? Foram uns 3 meses assim. Hoje, nem acredito como ele está bem. Nos mudamos de apartamento e fiquei com medo de recomeçarmos do zero, mas ele se adaptou no primeiro dia! E foi o único que não ligou para os fogos do réveillon. Nosso Kiwi... Nem do secador de cabelo ele se esconde mais. Quando vem visita, ainda pede carinho!

Dorme na cama comigo e só mia para eu dar meu braço para deitar em cima, rs. Ele é perfeito! Sexta, estava relendo a história dele no blog (faço isso sempre
) e parei nesta frase: "Um balde de amor e duas colheres de paciência devem ajudá-lo a desabrochar". Realmente, a mais pura verdade! Nosso menino desabrochou.

Te agradeço imensamente por ter me escolhido como mãe dele! Não sei como seria minha vida sem ele. Posso dizer que é o gato mais carinhoso que conheço ─ amassa pãozinho toda hora! E vê se arruma um tempinho para nos visitar.

Beijosssss



Em agosto do ano passado, nós nos reencontramos. Não contei porque foi um baque. Muitos quilos mais magro (e irreconhecível), Kiwi lutava contra a FIV e uma gengivite estomatite causada pela aids felina ─ babava, sangrava pela boca, não conseguia comer. Eu saí de Sorocaba para levá-lo à veterinária dos bigodes, na zona norte de São Paulo, e Melissa faltou no trabalho infaltável.


O pequeno ganhou um ano a mais de sachê, carne moída, sono de braço. E no sábado, pela primeira vez, não respondeu ao chamado da Melissa nem a acompanhou até a cozinha para o café. Angustiada, ela correu ao hospital 24 horas, a tempo de receber uma cadeira e um copo d’água.

E ficou junto do nosso passarinho até o último voo.


Epopeia do Kiwi:

:: O gato indecifrável
:: Três sinais
:: Quem avisa amigo é
:: Voo de liberdade

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11.10.19

Animal de estimação não é brinquedo!

Em 12 anos de blog, eu nunca escrevi este post porque ele me parecia óbvio. Considerando o terraplanismo, o globalismo, a ideologia de gênero e o marxismo cultural, entretanto, talvez seja melhor o Gatoca dar também esse passo atrás. No Dia das Crianças, comprem bola, carrinho, boneca, quebra-cabeça, não vidas.

E, se decidirem adotar um bichinho, certifiquem-se de que ele caberá em todas as mudanças — inclusive as de orçamento.

Animal não é brinquedo, mas quebra com o abandono.


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9.10.19

Altos e baixos

Eu já contei que estou empenhada no curso de vídeo do Sesc, né? Na quinta-feira passada, a professora sugeriu o exercício de captar imagens que resumissem um dia de nossas existências, para treinar enquadramento, narrativa, edição. E, nerd eterna, eu passei o fim de semana fazendo isso — o que rendeu 99 pequeninos takes!

Notei, então, como os altos e baixos que compõem a vida também se alternam nos períodos diminutos. E a sabedoria talvez esteja em dar a ambos a mesma acolhida. Domingo foi um momento de baixa para o carcinoma da Clara — ela coçou tanto a cabeça que acabou de colar. Mas também marcou mais 24 horas da vesgolina com a gente, numa batalha que pode ter começado há seis anos.

E cada minuto importa. 🧡


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3.10.19

Desafio para o Dia Mundial dos Animais!

Em 1209, São Francisco já enxergava os bichos como nossos iguais, pregando para eles, abençoando cabeças pequeninas, socorrendo-os quando necessário. Há 89 anos, a humanidade comemora o Dia Mundial dos Animais, aproveitando a data da morte do santo, em 4 de outubro de 1226. Mas só em 15 de outubro de 1978 a Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi aprovada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

E a gente não cumpre nem o primeiro artigo.

Deixo aqui, então, algumas sugestões para quem realmente ama cachorro, gato, galinha, vaca, cavalo, passarinho, ornitorrinco colocar em prática nas próximas semanas. E vou adorar se vocês voltarem para contar quais conseguiram e quais ainda não rolaram — se explicarem por que ganham dicas extras! :)

1) Abracem a Segunda Sem Carne
Um dia por semana sem presunto no café da manhã, bife no almoço ou frango no jantar não mata ninguém. Pelo contrário: salva vidas, além de economizar água, desacelerar o desmatamento para pasto e diminuir as emissões de gases que causam o efeito estufa. Tem infos sobre a campanha, encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney e apoiada por vários líderes internacionais, aqui.

2) Testem uma receita vegana
Descobrir novos sabores alarga nosso horizonte gastronômico. E não faltam canais maravilhosos, como o Presunto Vegetariano, da querida Paula Lumi, e o Viewganas, da Bia Barneschi e da Mari Malagutti.

3) Experimentem um restaurante "verde"
O site Happy Cow lista as opções (vegetarianas e veganas) por cidade, região ou CEP. E é grátis — o app para celular custa R$ 14,90, valor que também não leva ninguém à falência, né?

4) Apoiem uma ONG
Tem quem atue com resgate e doação, quem ofereça consulta clínica a preços populares, quem faça CED (captura, esterilização e devolução), quem ainda acredite na educação como ferramenta de mundo melhor — eu!, eu!, eu! E nosso trabalho depende de cada R$ 5 que vocês topam desviar do cafezinho.

5) Ponham a mão na massa
Vale dar comida para um bicho que cruzar seu caminho rua, colocar potes de água na calçada, conversar com os vizinhos sobre a importância de criar os peludos dentro de casa, fazer vaquinha para comprar casinha comunitária, levar aquele cachorro machucado para a consulta, castrar o gatinho que marca território no bairro inteiro.

6) Acolham em vez de apontar o dedo
Se vocês já bingaram a cartelinha da compaixão animal, tenham paciência com quem ainda não chegou lá. Lembrem de seus inícios de jornada. E escolham sempre a comunicação não violenta — ela aproxima em vez de afastar.

7) Sensibilizem outras pessoas
Compartilhem este post. Juntos nós somos transformação. ❤


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1.10.19

Fog sorocabano contra o clima seco

A gente está respirando cada vez pior. Não há negacionista climático que contra-argumente quando quatro dos seus bigodes aparecem "tossindo" — eu até publiquei uns stories no Instagram (arquivados em destaques) porque, em 14 anos de gatos, nunca tinha visto isso. Detalhe: nós moramos no interior e a umidade relativa do ar tem marcado 12%, bem abaixo do intervalo ideal, entre 40% e 80%.

Se vocês derem uma busca no Google, porém, verão que as dicas para amenizar os efeitos da secura só servem para cachorros. Quem consegue deixar toalha molhada no ambiente sem virar pano de chão? Ou besuntar o bichano de hidratante? Ou ligar o inalador (com soro fisiológico) perto da criatura e continuar vivo?

Gatoca solucionou o problema posicionando um umidificador em cima dos almofadões e a gangue foi se achegando sozinha — notem a desconfiança da Pipoca, rs. Tem opções no mercado por menos de R$ 100 e, se o aparelho não exceder quatro horas diárias de funcionamento, o consumo energético muda muito pouco — umidade demais facilita a proliferação de bactérias e fungos, e o aparecimento de mofo!

Para garantir o bem-estar dos peludos na quentura, não deixem de colocar em prática também estas dicas de refrescância.


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