Aproveitando o clima natalino, vou fazer uma confissão da qual não me orgulho: quando era criança, lembro de um armário em casa cheio de brinquedos embrulhados para as festas de aniversário das amiguinhas. E, por mais de uma vez, deixei de ir, fingindo doença, para ficar com o presente.
Adulta, cansei de dar coisas bacanas nos amigos secretos e ganhar descascador de alho. Sem o menor constrangimento, portanto, e graças à invenção do amigo ladrão, passei a comprar meus próprios livros e rasgava as embalagens fazendo cara de surpresa, na frente da família inteira.
Qual a chance de uma pessoa com esse histórico de sociabilidade ter um projeto financiado por leitores e ainda se emocionar trocando mimos no mês do seu inferno astral? Pois aconteceu. Pela segunda vez! A proposta do Cluboca, nosso grupo de apoiadores, era compartilhar talentos, sem gastar dinheiro e de um jeito que todo mundo pudesse aproveitar os presentes de todo mundo.
Teve molde de artesanato para tecido, dicas de receita, filme, música, livro e podcast, gatos no cenário do Harry Potter, vaca curtindo colo e violão, quadrinho do Mingau, conto do Isaac Asimov ilustrado a mão, fotos favoritas e lembranças afetivas, coral para salvar a floresta, exposição virtual do Universal Museum of Art, palavra-cruzada e quebra-cabeça personalizados.
Eu escrevi para a Michele Strohschein, que disse que estava com dificuldade de fazer a transição para o vegetarianismo, um guia vegano (informativo, prático e acolhedor), apelidado de "Venha para o Lado Verde da Força" — usei até fonte de folhinha! E ganhei da Vanessa Araújo a primeira receita de comida que me fez chorar.
O risoto de limão siciliano é sério e fica como nosso presente para vocês — na foto apelei ao tahiti, porque não rola chiqueza em Araçoiaba da Serra, rs. E Leo ainda me ajudou a reconstituir a orelha esquerda da Pimenta, que consegui decepar justo no melhor clique.
Um 2022 de limonada, com qualquer nacionalidade de limão!
23.12.21
3 ideias para fazer qualquer gato brincar!
Até ontem eu achava normal que animais idosos não brincassem mais. Como sempre tive uma gangue, aliás, acabava deixando o entretenimento por conta deles — e focava na alimentação, nos cuidados veterinários, no enriquecimento ambiental. Foi muito recentemente que descobri que os bichanos brincam para sempre, basta estimular.
Aproveitei, então, o Natal para renovar o estoque de bolinhas da Guda e o Godofredo da Pimenta — as únicas gatas que se divertem sozinhas, ainda trazem os brinquedinhos para a gente guardar. E comprei a famosa varinha para botar os sedentários em movimento. Vale contextualizar que todos os bigodes já passaram dos 14 anos e Mercv acabou de completar 16!
:: As reações
Como a barriguda só gosta da bolinha texturizada, que nunca encontro, paguei o valor do conjunto para aproveitar apenas metade, rs. Ela fica empolgadíssima quando alguém joga, mas também pega com a boca na caixa e sai petelecando pela casa em horas impróprias — tipo hoje, às 4h53.
Para a Pips, em vez de outro ratinho, escolhi o Monstro, que tem catnip dentro. Ela passeia com ambos na boca, chamando todo mundo para vir ver o troféu, só que o catnip produz um efeito extra: a rolação com baba.
"E os gatos que não brincam?", vocês devem estar se perguntando, impacientes. Amaram a varinha, preciso dar o braço a torcer. Aproveitei a Black Friday porque o raio das iscas penadas não custa barato, mas eles realmente enlouquecem quando as peninhas giram.
Quem mais surpreendeu foi a Chocolate, que não caça nem caramujo.
Jujuba, a criatura que me rasgou o braço na mudança para o apertamento, chegava perto, interessada, e saía correndo, rs. Keka e Pufosa sucumbiram ao calor, mas devem se animar com termômetros mais gentis — Keka já anda pelas paredes de madrugada. E Pipoca não conta, pois está fraquinha.
Prometo uma superproducinha caprichada para os apoiadores assim que conseguir organizar o caos!
:: Por que é importante?
Brincar 10 ou 15 minutinhos por dia com a gataiada permite que eles exercitem suas habilidades de predador, tendo uma vida mais plena, gastem energia de forma positiva, em vez de destruir o sofá, estreitem laços com a gente.
A prática constante, segundo a veterinária Larissa Rüncos, faz bem tanto para a saúde física (dos músculos e do coração), quanto para a mente e o emocional dos pequenos, evitando doenças como toque, depressão, ansiedade e obesidade.
Os especialistas em comportamento felino orientam brincar individualmente, inclusive, porque na natureza a presa é sempre pequena, inviabilizando a caça em grupo — claro que eu olhei para os oito meliantes e ri.
:: Dicas estratégicas
Experimentem brinquedos diferentes
Vocês viram, lá em cima, que cada bigode prefere um tipo, né?
Deem tempo para eles se acostumarem
Gato é bicho desconfiado. As criaturas aqui passaram nove meses tentando fugir de casa e, no dia em que inauguramos o gatil, ninguém queria sair.
Simulem o movimento das presas
Ratinhos correm pelo chão e passarinhos voam, certo? Balançar a varinha (ou cordinha) aleatoriamente diminui as chances de sucesso.
Apelem à criatividade
Vanessa Almeida contou no nosso grupo de apoiadores que tentou todos os tipos de isca até perceber que os bichanos se juntavam quando ela mexia na cartela de remédio.
Guardem depois de usar
Guda e Pimenta são exceções, eu não sabia. A maioria dos peludos parece que não curte brinquedinhos "mortos". E vocês podem aproveitar o fator surpresa/novidade, tão caro aos felinos. :)
Aproveitei, então, o Natal para renovar o estoque de bolinhas da Guda e o Godofredo da Pimenta — as únicas gatas que se divertem sozinhas, ainda trazem os brinquedinhos para a gente guardar. E comprei a famosa varinha para botar os sedentários em movimento. Vale contextualizar que todos os bigodes já passaram dos 14 anos e Mercv acabou de completar 16!
:: As reações
Como a barriguda só gosta da bolinha texturizada, que nunca encontro, paguei o valor do conjunto para aproveitar apenas metade, rs. Ela fica empolgadíssima quando alguém joga, mas também pega com a boca na caixa e sai petelecando pela casa em horas impróprias — tipo hoje, às 4h53.
Para a Pips, em vez de outro ratinho, escolhi o Monstro, que tem catnip dentro. Ela passeia com ambos na boca, chamando todo mundo para vir ver o troféu, só que o catnip produz um efeito extra: a rolação com baba.
"E os gatos que não brincam?", vocês devem estar se perguntando, impacientes. Amaram a varinha, preciso dar o braço a torcer. Aproveitei a Black Friday porque o raio das iscas penadas não custa barato, mas eles realmente enlouquecem quando as peninhas giram.
Quem mais surpreendeu foi a Chocolate, que não caça nem caramujo.
Jujuba, a criatura que me rasgou o braço na mudança para o apertamento, chegava perto, interessada, e saía correndo, rs. Keka e Pufosa sucumbiram ao calor, mas devem se animar com termômetros mais gentis — Keka já anda pelas paredes de madrugada. E Pipoca não conta, pois está fraquinha.
Prometo uma superproducinha caprichada para os apoiadores assim que conseguir organizar o caos!
:: Por que é importante?
Brincar 10 ou 15 minutinhos por dia com a gataiada permite que eles exercitem suas habilidades de predador, tendo uma vida mais plena, gastem energia de forma positiva, em vez de destruir o sofá, estreitem laços com a gente.
A prática constante, segundo a veterinária Larissa Rüncos, faz bem tanto para a saúde física (dos músculos e do coração), quanto para a mente e o emocional dos pequenos, evitando doenças como toque, depressão, ansiedade e obesidade.
Os especialistas em comportamento felino orientam brincar individualmente, inclusive, porque na natureza a presa é sempre pequena, inviabilizando a caça em grupo — claro que eu olhei para os oito meliantes e ri.
:: Dicas estratégicas
Experimentem brinquedos diferentes
Vocês viram, lá em cima, que cada bigode prefere um tipo, né?
Deem tempo para eles se acostumarem
Gato é bicho desconfiado. As criaturas aqui passaram nove meses tentando fugir de casa e, no dia em que inauguramos o gatil, ninguém queria sair.
Simulem o movimento das presas
Ratinhos correm pelo chão e passarinhos voam, certo? Balançar a varinha (ou cordinha) aleatoriamente diminui as chances de sucesso.
Apelem à criatividade
Vanessa Almeida contou no nosso grupo de apoiadores que tentou todos os tipos de isca até perceber que os bichanos se juntavam quando ela mexia na cartela de remédio.
Guardem depois de usar
Guda e Pimenta são exceções, eu não sabia. A maioria dos peludos parece que não curte brinquedinhos "mortos". E vocês podem aproveitar o fator surpresa/novidade, tão caro aos felinos. :)
17.12.21
Os bastidores do gatil lendário de Gatoca!
É fato que os bigodes se acostumaram com o apertamento mais rápido do que eu — que não me acostumei nunca, na verdade. Mas foi na janela de São Bernardo, respirando a poluição da Anchieta, que Pimenta desenvolveu a rinite alérgica highlander. Vir para o interior, portanto, equipararia qualidade de existência à conta bancária, em queda livre.
E eles aproveitaram bastante a casa concretada de Sorocaba. Até a gente ser moralmente despejado no meio da pandemia, sem nunca ter atrasado um centavo de aluguel, e a rural Araçoiaba da Serra se tornar uma opção. Obra, mudança e semanas de caos quase viraram separação, já contei aqui. Clara morreu. Secaram os frilas.
A gangue ganhou, então, um gatil improvisado, que resistiu por nove meses — na real, acho que eles sentiram pena da gente porque aqueles bambus apodrecendo e as telas velhas com barriga não seguravam mais ninguém. Em outubro, consegui comprar os caibros e toras de eucalipto para o gatil oficial, que Leo trouxe equilibrados no carro. Só que ainda faltava o alambrado, bem mais caro.
No mês seguinte, quando Pipoca quase partiu na última crise renal, batalha de uma década, resolvi dar um salto de fé e encomendei a cerca. Foi aí que o Gatoca saiu no boletim do Catarse, recebeu o selo "Projeto que Amamos" e começou a cair apoiador do lustre — vocês não tem ideia de como sou grata! O novo empreendimento é maior do que nossa casa: 90 m2 contra 60 m2!
A construção levou 13 dias, de sangue, suor, brigas — jornalista e designer armados com marreta e maquita.
A cada faixa do alambrado, pesado e pouco maleável, a gente tentava um método diferente, para tomar outro baile: começar a instalação de baixo para cima, de cima para baixo, prender tudo na esquerda ir desenrolando, deixar a sobra no topo e cortar depois, enterrar a sobra no gramado.
A limpeza de mato e plantas tóxicas rendeu três sacões de lixo. E o manacá, que estava com dificuldade de vingar, acabou dando lugar ao berço do futuro resedá, que os gatos poderão mastigar à vontade. Leo arrumou um tronco de árvore, vítima da poda da empresa de luz, para afiarem as garras. Tampou as brechas de fuga pelos contêineres com pedras do terreno vizinho. E quase arrancou o catnip que ele mesmo havia plantado.
No sábado retrasado, rolou o open cattery!
Guda, Keka e Pufosa se meteram a explorar tudo. Mercv deitou no primeiro quadrado de grama macio. Já Jujuba não saía de jeito nenhum. Se a gente tentava estimular, voltava correndo. E terminou a tarde laranja de rolar na terra do barranco. O catnip foi solenemente ignorado, até o quarto dia, quando passou a juntar fila. Pimenta e Pipoca arriscaram subir no tronquinho, só que quem está descascando o coitado inteiro é a Chocolate.
A pequena rabugenta merece um parágrafo exclusivo, aliás: depois de dar a maior canseira no gatil improvisado, conseguiu escapar três vezes da blindagem oficial. O bairro ficou sem pedra e a peste aparecia do outro lado da cerca, como Houdini! Precisamos resgatar os macarrões de piscina do lixo e nos contentar com o toque de cortiço que sempre sobra na decoração.
Nosso banheiro continua sem porta, inclusive. Mas os bigodes terão vida, ao final.
E eles aproveitaram bastante a casa concretada de Sorocaba. Até a gente ser moralmente despejado no meio da pandemia, sem nunca ter atrasado um centavo de aluguel, e a rural Araçoiaba da Serra se tornar uma opção. Obra, mudança e semanas de caos quase viraram separação, já contei aqui. Clara morreu. Secaram os frilas.
A gangue ganhou, então, um gatil improvisado, que resistiu por nove meses — na real, acho que eles sentiram pena da gente porque aqueles bambus apodrecendo e as telas velhas com barriga não seguravam mais ninguém. Em outubro, consegui comprar os caibros e toras de eucalipto para o gatil oficial, que Leo trouxe equilibrados no carro. Só que ainda faltava o alambrado, bem mais caro.
No mês seguinte, quando Pipoca quase partiu na última crise renal, batalha de uma década, resolvi dar um salto de fé e encomendei a cerca. Foi aí que o Gatoca saiu no boletim do Catarse, recebeu o selo "Projeto que Amamos" e começou a cair apoiador do lustre — vocês não tem ideia de como sou grata! O novo empreendimento é maior do que nossa casa: 90 m2 contra 60 m2!
A construção levou 13 dias, de sangue, suor, brigas — jornalista e designer armados com marreta e maquita.
A cada faixa do alambrado, pesado e pouco maleável, a gente tentava um método diferente, para tomar outro baile: começar a instalação de baixo para cima, de cima para baixo, prender tudo na esquerda ir desenrolando, deixar a sobra no topo e cortar depois, enterrar a sobra no gramado.
A limpeza de mato e plantas tóxicas rendeu três sacões de lixo. E o manacá, que estava com dificuldade de vingar, acabou dando lugar ao berço do futuro resedá, que os gatos poderão mastigar à vontade. Leo arrumou um tronco de árvore, vítima da poda da empresa de luz, para afiarem as garras. Tampou as brechas de fuga pelos contêineres com pedras do terreno vizinho. E quase arrancou o catnip que ele mesmo havia plantado.
No sábado retrasado, rolou o open cattery!
Guda, Keka e Pufosa se meteram a explorar tudo. Mercv deitou no primeiro quadrado de grama macio. Já Jujuba não saía de jeito nenhum. Se a gente tentava estimular, voltava correndo. E terminou a tarde laranja de rolar na terra do barranco. O catnip foi solenemente ignorado, até o quarto dia, quando passou a juntar fila. Pimenta e Pipoca arriscaram subir no tronquinho, só que quem está descascando o coitado inteiro é a Chocolate.
A pequena rabugenta merece um parágrafo exclusivo, aliás: depois de dar a maior canseira no gatil improvisado, conseguiu escapar três vezes da blindagem oficial. O bairro ficou sem pedra e a peste aparecia do outro lado da cerca, como Houdini! Precisamos resgatar os macarrões de piscina do lixo e nos contentar com o toque de cortiço que sempre sobra na decoração.
Nosso banheiro continua sem porta, inclusive. Mas os bigodes terão vida, ao final.
16.12.21
Gramadão da Fama para comemorar o gatil novo!
Eu já soltei um spoiler do gatil oficial dos bigodes no texto sobre como os bichanos passariam o tempo na natureza e prometo contar os bastidores da construção e a reação da gangue amanhã. Este post acabou furando a fila porque são muitas fotos legais para escolher! E porque preciso agradecer, em um fim de ano tão complicado para o país, os dez novos apoiadores do Gatoca.
Ana Hilda Costa, Lia Paim, Márcia Mentz e Carmen Lucia Aguiar chegaram pelo boletim do Catarse — para quem não viu, nós ganhamos o selo "Projeto que Amamos" da plataforma pioneira em crowdfunding no Brasil! Elisângela Dias veio pelo Google, pesquisando informações sobre gatos. E Amanda Herrera é família — aquela que a gente escolhe, sabem?
Michele Strohschein trouxe, ainda, a Ivoneide Rodrigues, que passava por um momento delicado com a Nina, em estágio avançado da doença renal. E eu queria ter mais perto a Melissa Menegolo, a Vanessa Almeida e a Vivian Vano, então convidei-as descaradamente — minha meta para 2022 é fazer a energia circular, com ou sem dinheiro! rs
Para receber essa galera toda, a gente ia precisar mesmo de um Gramado da Fama maior. E Mercv fez questão de segurar a plaquinha!
O financiamento coletivo, não canso de repetir, me permite investir em projetos alternativos, como a série sobre O Encantador de Gatos (primeiro capítulo aqui!) e o futuro jogo de tabuleiro para crianças — será que sai no ano que vem? Faltam R$ 30, aliás, para bater a meta de levar o Gatoca para o TikTok!
Vocês ganham superproducinhas audiovisuais (juro que retomarei!), grupo no WhatsApp para trocar experiências, memes e angústias, e outras recompensas pensadas com carinho — os bastidores da obra da casóca viraram seriado apócrifo com 25 capítulos, está rolando o Amigo Secreto de Talentos e devo organizar um sorteio para janeiro, mês do meu aniversário. :)
Obrigada pela parceria também, Adrina Barth, Alice Gap, Itacira Ociama, Regina Haagen, Renata Godoy, Leonardo Eichinger, Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater, Sonia Oliveira, Danilo Régis, Marcelo Verdegay, Patrícia Urbano, Fernanda Leite Barreto, Bárbara Toledo, Solimar Grande, Aline Silpe, Lucia Mesquita...
...Michele Strohschein, Ana Fukui, Marilene Eichinger, Guiga Müller, Sérgio Amorim, Gatinhos da Família F., Luca Rischbieter, Rosana Rios, Lilian Gladys de Carvalho, Regina Hein, Paula Melo, Paulo André Munhoz, Marianna Ulbrik, Cristina Rebouças, Lorena da Fonseca, Amanda Midori, Karine de Cabedelo, Michely Nishimura, Ana Paula de Vilas Boas, Danilo, Klay Kopavnick, Glaucia Almeida e Ana Cris Rosa! ❤️
Ana Hilda Costa, Lia Paim, Márcia Mentz e Carmen Lucia Aguiar chegaram pelo boletim do Catarse — para quem não viu, nós ganhamos o selo "Projeto que Amamos" da plataforma pioneira em crowdfunding no Brasil! Elisângela Dias veio pelo Google, pesquisando informações sobre gatos. E Amanda Herrera é família — aquela que a gente escolhe, sabem?
Michele Strohschein trouxe, ainda, a Ivoneide Rodrigues, que passava por um momento delicado com a Nina, em estágio avançado da doença renal. E eu queria ter mais perto a Melissa Menegolo, a Vanessa Almeida e a Vivian Vano, então convidei-as descaradamente — minha meta para 2022 é fazer a energia circular, com ou sem dinheiro! rs
Para receber essa galera toda, a gente ia precisar mesmo de um Gramado da Fama maior. E Mercv fez questão de segurar a plaquinha!
O financiamento coletivo, não canso de repetir, me permite investir em projetos alternativos, como a série sobre O Encantador de Gatos (primeiro capítulo aqui!) e o futuro jogo de tabuleiro para crianças — será que sai no ano que vem? Faltam R$ 30, aliás, para bater a meta de levar o Gatoca para o TikTok!
Vocês ganham superproducinhas audiovisuais (juro que retomarei!), grupo no WhatsApp para trocar experiências, memes e angústias, e outras recompensas pensadas com carinho — os bastidores da obra da casóca viraram seriado apócrifo com 25 capítulos, está rolando o Amigo Secreto de Talentos e devo organizar um sorteio para janeiro, mês do meu aniversário. :)
Obrigada pela parceria também, Adrina Barth, Alice Gap, Itacira Ociama, Regina Haagen, Renata Godoy, Leonardo Eichinger, Irene Icimoto, Tati Pagamisse, Roberta Herrera, Vanessa Araújo, Dani Cavalcanti, Samanta Ebling, Bárbara Santos, Marina Kater, Sonia Oliveira, Danilo Régis, Marcelo Verdegay, Patrícia Urbano, Fernanda Leite Barreto, Bárbara Toledo, Solimar Grande, Aline Silpe, Lucia Mesquita...
...Michele Strohschein, Ana Fukui, Marilene Eichinger, Guiga Müller, Sérgio Amorim, Gatinhos da Família F., Luca Rischbieter, Rosana Rios, Lilian Gladys de Carvalho, Regina Hein, Paula Melo, Paulo André Munhoz, Marianna Ulbrik, Cristina Rebouças, Lorena da Fonseca, Amanda Midori, Karine de Cabedelo, Michely Nishimura, Ana Paula de Vilas Boas, Danilo, Klay Kopavnick, Glaucia Almeida e Ana Cris Rosa! ❤️
10.12.21
Gatoca recebe selo especial do Catarse!
Foi um novembro inusitado. Primeiro, eu descobri por uma estranha que a gente havia saído no boletim do Catarse — vou contar em detalhes no Gramado da Fama turbinado, na semana que vem.
A plataforma pioneira de financiamento coletivo no Brasil indicava o Gatoca como uma iniciativa em prol dos animais que merecia ser apoiada. ❤️
Na sequência, entrei no sistema e dei de cara com o selo "Projeto que Amamos", criado, segundo a empresa, para mostrar "admiração e lágrimas nos olhos" por ideias catárticas — seletas 181, de mais de 5 mil, entre campanhas pontuais e assinaturas.
Após dois anos de vida (e país) dando errado, entendi como um abraço do Universo — com empurrãozinho gentil para tirar a poeira do tênis.
A plataforma pioneira de financiamento coletivo no Brasil indicava o Gatoca como uma iniciativa em prol dos animais que merecia ser apoiada. ❤️
Na sequência, entrei no sistema e dei de cara com o selo "Projeto que Amamos", criado, segundo a empresa, para mostrar "admiração e lágrimas nos olhos" por ideias catárticas — seletas 181, de mais de 5 mil, entre campanhas pontuais e assinaturas.
Após dois anos de vida (e país) dando errado, entendi como um abraço do Universo — com empurrãozinho gentil para tirar a poeira do tênis.
9.12.21
Como seu gato gastaria o tempo dele na natureza?
A gente sabe que não seria assistindo Netflix, mas vocês já se fizeram essa pergunta? A veterinária Amanda Alano, dona do meu perfil favorito no Instagram, responde, baseada no artigo Environmental Enrichment for Cats ("Enriquecimento Ambiental para Gatos"), escrito pela norteamericana Lisa Radosta.
Mesmo se não tivessem cruzado nosso caminho, os bichanos passariam a maior parte do tempo descansando e dormindo. A diferença é que também viajariam e caçariam — mais de quatro horas por dia! A dedicação à limpeza confesso que também chama a atenção da tutora de um Mercvrivs que negligencia a própria barriga. E o que será que entra em "outros"? rs
Amanda reforça a importância de compensarmos, ao menos parcialmente, a vida concretada dos nossos amigos brincando com eles, promovendo estímulos tanto físicos quanto mentais e enriquecendo o ambiente com caixas que sirvam de esconderijo, prateleiras para observar o movimento da rua e arranhadores que poupem o sofá.
Vai ter mais post sobre o assunto por aqui!
O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o mundo pode ser melhor — veja as principais ações do projeto! Quer fazer parte dos despioradores? Assine nosso clube no Catarse ou doe um cafezinho em forma de PIX: doacoes@gatoca.com.br ❤️
Mesmo se não tivessem cruzado nosso caminho, os bichanos passariam a maior parte do tempo descansando e dormindo. A diferença é que também viajariam e caçariam — mais de quatro horas por dia! A dedicação à limpeza confesso que também chama a atenção da tutora de um Mercvrivs que negligencia a própria barriga. E o que será que entra em "outros"? rs
Amanda reforça a importância de compensarmos, ao menos parcialmente, a vida concretada dos nossos amigos brincando com eles, promovendo estímulos tanto físicos quanto mentais e enriquecendo o ambiente com caixas que sirvam de esconderijo, prateleiras para observar o movimento da rua e arranhadores que poupem o sofá.
Vai ter mais post sobre o assunto por aqui!
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O conteúdo do Gatoca é financiado por gente que acredita que o mundo pode ser melhor — veja as principais ações do projeto! Quer fazer parte dos despioradores? Assine nosso clube no Catarse ou doe um cafezinho em forma de PIX: doacoes@gatoca.com.br ❤️
2.12.21
Presente reverso
Quando adotei o Mercv*, exatamente 16 anos atrás, achei que estava oferecendo a ele a chance de ganhar uma família — eu nem gostava de bicho, o filhotico frajola jogou baixo! Mas foi Mercv quem acabou me dando uma família.
E amigos.
Trabalhos.
Um projeto de vida.
Sem esse gato, nenhuma parte de mim seria igual.
*Novelinha: Conheça a história do Mercv
E amigos.
Trabalhos.
Um projeto de vida.
Sem esse gato, nenhuma parte de mim seria igual.
*Novelinha: Conheça a história do Mercv