As Gudinhas nasceram aqui em casa e nunca botaram o nariz para fora. Simba veio da rua com 3 anos, não castrado e as orelhas mastigadas de briga. Adivinhem quem "erra" a caixa de areia na hora do xixi, foge das visitas em pânico e demorou uma eternidade para aceitar (e mais 24 meses para curtir) um cafuné! Não, não foi o loiro.
Quando as meninas eram minúsculas (e eu, inexperiente), me disseram que nosso cheiro podia fazer a mãe rejeitá-las e as pequenas acabaram crescendo isoladas na panelinha. Eis que, no check-up coletivo da semana passada, o hemograma das cinco indicou problema renal. Bichinhas do mato, elas devem ter bebido menos água e usado o banheiro menos vezes do que o necessário.
Como, apesar de ser época de retrospectiva, não dá para voltar no tempo de verdade, deixo um alerta a vocês: beijem, abracem e acariciem muito seus filhotes, principalmente os recém-nascidos. A socialização, nessa fase do desenvolvimento, é essencial. E motivo não falta. ♥
Ah eu aperto, aperto, só não mordo - mas que dá vontade, dá!
ResponderExcluirPena que não vi os meus gatinhos nascerem.
ResponderExcluirCarinho é essencial, mas o temperamento não muda. Criei uma recém-nascida na mamadeira, com todo o amor possível e mesmo assim, ela é uma ranzinza, bravinha e não-me-toques. Acho que o trauma do abandono nunca passa. Pelo menos, tem boa saúde. Feliz Ano Novo para você e todos os protetores! Beijos,
ResponderExcluirRegina Haagen
Bebes sempre lindos! Mas ainda amo os grandões!
ResponderExcluirGuriiiia, nós resgatamos uma mocinha que me fez ler todos os livros de comportamento felino existentes, no final da história acabei deixando ela a vontade, depois de 3 anos ela se deixou acariciar, chorei. Atualmente viciamos ela em jogar joguinhos para gatos e agora ela vem bem pertinho, e como boa viciada troca carinho por tempo de jogo, assim enchemos ela de cafuné :) mas toda essa ladaínha era pa dizer que desconfio que ela nunca teve contato com humanos no período dos 3-7 semnas sabe? Ela tem um medo descontrolado, nenhuma visita consegue vê-la, jamais! Nome dela é Arika, de arisca rsrsrs
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ResponderExcluirAnjo,
Com toda certeza, socialização humana neles!
Já disse em outro post e repito:
se algum dia tiver contato com outra ninhada, faço questão de "sequestrar" os irmãozinhos pelo menos ma vez por dia.
Vão ter que aturar humanos beijoqueiros, sim senhor.
Nem tanto por essa coisa dos nativos arredios evitarem o cantato/carinho com a gente.
Incomoda um absurdo, mas desde que as filhas da Foca estajam saudáveis, tudo certo.
Mas a dificuldade de levar no veterinário, dar remédios, escovar, tosar... isso sim deixa qualquer santo louco.
Por isso, humanos beijoqueiros neles.
bjs (rs)
rosa
O temperamento não muda, Regina, mas, como as Gudinhas desabrocharam, acho que faltou aperto na infância mesmo.
ResponderExcluirNunca tentei joguinhos para gatos, Taciane. rs
Dia de veterinário é uma tortura, Rosa. Para todos os envolvidos.