Hoje é aquele dia do ano em que até igreja dá desconto no dízimo. E o Gatoca não podia ficar de fora, né? Acalmem-se! Nenhum gato será vendido — mesmo que alguns andem merecendo. Quem assinar nosso financiamento continuado com qualquer valor a partir de R$ 15 terá acesso a todas as superproducinhas de 2020, incluindo a de Natal.
E com mais R$ 5 vocês ainda participam do Cluboca, o melhor grupo do WhatsApp — sem bom-dia-boa-tarde-boa-noite! Falta pouquíssimo para bater a meta da série nova, ilustrada pelos bigodes, sobre a bíblia "O Encantador de Gatos", dos especialistas em comportamento felino Jackson Galaxy e Mikel Delgado.
Sei que fica difícil competir com o capitalismo — eu mesma estou namorando uma estante de livros há meses. Mas vocês também podem voltar na terça-feira, 1º de dezembro, Dia de Doar. Há mais de 13 anos, o Gatoca batalha com garras e bytes para despiorar o mundo.
E colecionamos 1.536 posts educativos, ativistas, divertidos, mobilizadores. 115 gatos, oito cachorros e quatro aves socorridos. E-book para gateiros de segunda viagem, matérias na grande imprensa, mutirão de castração. A aprovação em um edital público para sensibilizar o olhar de crianças de escolas municipais. Está tudo aqui!
E temos teimosia de sobra para fazer muito mais em 2021! Vem com a gente?
20.11.20
Gato rebolante procura família com gingado!
Chico tem um molejo só dele — e cerca de uma década nas pistas! Já trocou de parceiro de dança duas vezes, mas ainda não encontrou seu pé-de-valsa. Ficou rebolante na chácara do vizinho da Mônica Campiteli, a dona do santuário sorocabano (SP) que visitei em janeiro.
E, mesmo sem que os exames identificassem lesão na coluna, passou a apresentar dificuldade de controlar as patas traseiras e o xixi, demandando cuidados que o tutor, com problemas mentais, não podia oferecer.
É supercarinhoso, ama colo e dá beijinho! Só que odeia alguns gatos da Mônica e chega a correr atrás deles feito atleta, o que o obriga a passar boa parte do tempo sozinho no gatil. Entre seus passatempos favoritos estão tomar sol no gramado, disputar a cama dos cachorros e caçar insetinhos.
Ele não pula, mas consegue escalar — sofá, cama de gente, alambrado. Reclama quando toma banho de bumbum para trocar a fralda, mas não morde nem arranha. Sim, dá mais trabalho do que um gatinho sem deficiência e precisa de uma família especial (contato@gatoca.com.br).
Mas retribui com este requebrado único:
E, mesmo sem que os exames identificassem lesão na coluna, passou a apresentar dificuldade de controlar as patas traseiras e o xixi, demandando cuidados que o tutor, com problemas mentais, não podia oferecer.
É supercarinhoso, ama colo e dá beijinho! Só que odeia alguns gatos da Mônica e chega a correr atrás deles feito atleta, o que o obriga a passar boa parte do tempo sozinho no gatil. Entre seus passatempos favoritos estão tomar sol no gramado, disputar a cama dos cachorros e caçar insetinhos.
Ele não pula, mas consegue escalar — sofá, cama de gente, alambrado. Reclama quando toma banho de bumbum para trocar a fralda, mas não morde nem arranha. Sim, dá mais trabalho do que um gatinho sem deficiência e precisa de uma família especial (contato@gatoca.com.br).
Mas retribui com este requebrado único:
13.11.20
Colar elisabetano: como diminuir o desconforto
Eu já odeio o Tarantino no cinema. E, na sexta-feira passada, tive o desprazer de acordar em um filme dele: sangue espirrado nas paredes, coágulos no edredom, a cara da Clara lavada de vermelho — fiz um vídeo de mãos trêmulas para o veterinário (eu, que desmaio na coleta do laboratório), mas pouparei vocês das imagens de terror.
É que nos últimos três meses, desde que escrevi aquele desabafo sobre a retalhinha, o carcinoma abriu um túnel na cabeça e a coceira piorou muito, tornando cada vez mais frequentes os ataques com as garras ao machucado, também mais sensível — e a massa que crescia sob a pálpebra ainda bloqueou completamente a visão do olho direito, para minha desolação.
Ela continua comendo feliz a alimentação natural na colherinha, ronronando quando ganha carinho, tomando sol no jardim, dando banho no Mercv (!). Mas, pelo jeito, não poderá mais ficar sem o colar elisabetano (o povo escreve "elizabetano", só que está errado). A gente ainda nem conseguiu estancar o sangramento completamente, na verdade.
E, depois de chorar no chuveiro e xingar o além, resolvi compartilhar algumas dicas aqui. Se você tem um gato que precisa desse tipo de contenção — vale para cachorro também, a menos que ele seja o Marley...
Escolha um modelo leve e transparente
Com menos peso e um maior campo de visão, ele se sentirá menos incomodado. O primeiro colar da Clara era trambolhudo e eu já usava sem a coleira — cortei todos os passadores, inclusive.
Aí, Leo encontrou este, que ainda abre e fecha mais fácil:
Teste adaptações
Como o problema dela é coçar o carcinoma com as patas de trás, encurtei a versão do pet shop, que continua impedindo o acesso à cabeça, mas ajuda na hora de comer e beber água. Só tome cuidado porque, com o colar mais curto, o animal talvez consiga se esfregar nos móveis.
No ano passado, a gente tentou criar também um modelo de EVA, filmado passo a passo para um tutorial no Youtube, em que a cara da retalhinha ficasse mais livre. E foi um sucesso! Por 15 minutos.
Ela logo descobriu como dobrá-lo ao contrário...
...e nos deparamos com esta cena — light em comparação à recente:
Capriche na limpeza
Gatos são as criaturas mais asseadas do universo — e têm um olfato muito mais desenvolvido do que o nosso. Imagine sobrar com um treco todo melecado colado no seu nariz! Um paninho com álcool quebra o galho, se você não puder sair de perto do animal — a gente bobeia e a desgraça acontece, né?
Mas aconselho comprar dois colares para lavar com calma o que não está em uso. O desespero da Clara com as secreções que vazam do machucado é tanto que ela me acorda de madrugada coçando o plástico freneticamente. E eu levanto toda vez para socorrer, claro.
Liberte com monitoramento
É esperto o suficiente para bloquear patas assassinas ou dentadas mortais? Então tire o colar de tempos em tempos para que o bichano consiga fazer sua própria higiene. Ou se encarregue de limpá-lo com um pano úmido — nada de perfume, hein? Escovação também pode!
Como bônus, seja paciente, encha seu amigo de carinho, ofereça comidas diferentes. Quando a gente está doente, o que mais quer é se distrair do mal-estar.
É que nos últimos três meses, desde que escrevi aquele desabafo sobre a retalhinha, o carcinoma abriu um túnel na cabeça e a coceira piorou muito, tornando cada vez mais frequentes os ataques com as garras ao machucado, também mais sensível — e a massa que crescia sob a pálpebra ainda bloqueou completamente a visão do olho direito, para minha desolação.
Ela continua comendo feliz a alimentação natural na colherinha, ronronando quando ganha carinho, tomando sol no jardim, dando banho no Mercv (!). Mas, pelo jeito, não poderá mais ficar sem o colar elisabetano (o povo escreve "elizabetano", só que está errado). A gente ainda nem conseguiu estancar o sangramento completamente, na verdade.
E, depois de chorar no chuveiro e xingar o além, resolvi compartilhar algumas dicas aqui. Se você tem um gato que precisa desse tipo de contenção — vale para cachorro também, a menos que ele seja o Marley...
Escolha um modelo leve e transparente
Com menos peso e um maior campo de visão, ele se sentirá menos incomodado. O primeiro colar da Clara era trambolhudo e eu já usava sem a coleira — cortei todos os passadores, inclusive.
Aí, Leo encontrou este, que ainda abre e fecha mais fácil:
Teste adaptações
Como o problema dela é coçar o carcinoma com as patas de trás, encurtei a versão do pet shop, que continua impedindo o acesso à cabeça, mas ajuda na hora de comer e beber água. Só tome cuidado porque, com o colar mais curto, o animal talvez consiga se esfregar nos móveis.
No ano passado, a gente tentou criar também um modelo de EVA, filmado passo a passo para um tutorial no Youtube, em que a cara da retalhinha ficasse mais livre. E foi um sucesso! Por 15 minutos.
Ela logo descobriu como dobrá-lo ao contrário...
...e nos deparamos com esta cena — light em comparação à recente:
Capriche na limpeza
Gatos são as criaturas mais asseadas do universo — e têm um olfato muito mais desenvolvido do que o nosso. Imagine sobrar com um treco todo melecado colado no seu nariz! Um paninho com álcool quebra o galho, se você não puder sair de perto do animal — a gente bobeia e a desgraça acontece, né?
Mas aconselho comprar dois colares para lavar com calma o que não está em uso. O desespero da Clara com as secreções que vazam do machucado é tanto que ela me acorda de madrugada coçando o plástico freneticamente. E eu levanto toda vez para socorrer, claro.
Liberte com monitoramento
É esperto o suficiente para bloquear patas assassinas ou dentadas mortais? Então tire o colar de tempos em tempos para que o bichano consiga fazer sua própria higiene. Ou se encarregue de limpá-lo com um pano úmido — nada de perfume, hein? Escovação também pode!
Como bônus, seja paciente, encha seu amigo de carinho, ofereça comidas diferentes. Quando a gente está doente, o que mais quer é se distrair do mal-estar.
12.11.20
Gatoca no Dia Mundial da Gentileza!
Eu conheci a Laíze Damasceno, fundadora do Marketing de Gentileza, pela Vanessa Aguiar, que poderia muito bem criar a Imobiliária de Gentileza — e já tinha me conquistado antes de relevar sua faceta "louca dos gatos". Pois sexta-feira, 13 de novembro, é o Dia Mundial da Gentileza e vai rolar uma maratona de palestras sobre como fazer marketing honesto, estratégico e focado nas relações humanas.
A programação completa está aqui, totalmente gratuita. Mas Laíze indicou o Gatoca e outros quatro projetos bacanas para receberem doações de quem puder retribuir a gentileza — se a gente escrever "gentileza" cinco vezes em um mesmo texto, o mundo fica melhor? Quer aprender a contar boas histórias? Precisa descomplicar a escrita? Falta humor na criação do seu conteúdo? Só clica!
A programação completa está aqui, totalmente gratuita. Mas Laíze indicou o Gatoca e outros quatro projetos bacanas para receberem doações de quem puder retribuir a gentileza — se a gente escrever "gentileza" cinco vezes em um mesmo texto, o mundo fica melhor? Quer aprender a contar boas histórias? Precisa descomplicar a escrita? Falta humor na criação do seu conteúdo? Só clica!
6.11.20
Vida com gatos #6
Quando você sai no quintal para meditar, aproveitando o ar fresco, e a gata te prende para fora:
A primeira reação, claro, é ficar brava. Mas você meditou, lembra? Então, procura no jardim um pauzinho para mover a madeira que impede a abertura da porta de vidro.
E agradece a Deus/Gaia/Shiva/Buda/Alá pelos braços que sempre achou magrelos demais.
Mais vida com gatos: #1 | #2 | #3 | #4 | #5
A primeira reação, claro, é ficar brava. Mas você meditou, lembra? Então, procura no jardim um pauzinho para mover a madeira que impede a abertura da porta de vidro.
E agradece a Deus/Gaia/Shiva/Buda/Alá pelos braços que sempre achou magrelos demais.
Mais vida com gatos: #1 | #2 | #3 | #4 | #5