Em 2006, Clara só tinha olhos para o Mercv ― até porque ele era a única opção do recinto. Nos últimos dez anos, a população de bigodes foi aumentando de forma inversamente proporcional ao tamanho da casa, reduzida a um quinto, e o primogênito ficou sem o colo exclusivo, as guloseimas diárias, o amor da geniosa.
Podia ter queimado almofadões, feito greve de fome, desafiado Simba para um duelo de garras. Mas escolheu esperar. Uma década. 122 meses. 3687 dias. Meu colo continua disputado, principalmente no inverno. As guloseimas rarearam ainda mais com o diagnóstico quase-coletivo de doença renal. O coração da Clara, porém, é seu de novo.
Adorei!
ResponderExcluirQue coisa mais linda!!!
ResponderExcluirAmor explicito!!!
É muito carinho, embora sabemos que podem rolar umas patadas de vez em quando...
ResponderExcluirBia, as fotos que vc faz são sempre lindas e cheias de significados. Parabéns
ResponderExcluirO amor tudo espera,t
ResponderExcluirops,e também tudo suporta...Até os fuzzzzz da criatura amada...rs!
ResponderExcluirEssa Clara é puro amor!
ResponderExcluirNão consigo mais ler Gatoca sem uma crise de choro. Tanta saudades do leãozinho.
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