14.6.16

A vida como ela é

Vocês entenderão o post sem conhecer a história dos esqueletinhos da dona Lourdes ― jornalistas manjam de amarração. Mas quem clicar no link nunca mais será o mesmo. Brother saiu do cortiço com paredes forradas de baratas há oito anos. E me trouxe uma amiga (a Denise Sanches Granja), uma ONG (o Adote um Gatinho), uma causa (a proteção animal, que eu, tutora de bigodes gorduchos, sequer sabia que existia).

Dos 26 resgatados daquele caso, que extrapolou 365 dias, ele é o único de quem recebo notícias com frequência. Eis que, no jantar de aniversário da Dê, elas soaram menos fofas do que de costume. O relato começou com a mania do frajola de dormir na cabeça da mãe humana, foi interrompido pelo "parabéns" e centrou na madrugada do cheiro de cocô misterioso.

Dê revirou os cobertores, levantou os travesseiros, procurou embaixo da cama e nada. O marido, sonolento, respondeu qualquer coisa aleatória sobre as buscas e continuou a dormir. Meia hora depois, vencida pelo cansaço, ela resolveu dar uma passadinha no banheiro antes de voltar para os lençóis e o espelho desvendou o enigma: sim, a meleca estava em seu rosto. (Pausa para o estômago recuperar o funcionamento normal.)

Compartilho o causo aqui para derrubar o mito dos bichos de pelúcia. E mostrar que amor de gateiro de verdade não esmorece. rs

2 comentários:

  1. Anônimo15.6.16

    Não gosto de cocô, é claro, mas também não me abalo além do necessário. Tipo: sujou, limpou. Mas um cocô assim tão fora de propósito não poderá ser sinal de algum problema de saúde?
    Regina H

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  2. Anônimo17.6.16

    Estranho. Gatos costumam ser tão cuidadosos e diciplinados. Fique atenta.

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