27.2.14

Coração de mãe

Este pedaço de sainha verde sou eu tentando trabalhar, num dia comum em Gatoca. Sem perceber, vira e mexe me pego pilotando o mouse feito o Horácio, com a Pimenta cabeçando o "enter" do teclado e impossibilitada de mexer a cadeira do lugar. Notem que ainda faltam quatro bigodes no vídeo ― Mercv só não estava no colo por causa do calor.

Cirque du Soleil, tem vaga para jornalista aí?

25.2.14

Serviço de utilidade pública!

Nem você se suporta durante a TPM? Solidário à causa, o Gatoca resolveu juntar três paixões de mulher em um único post: gatos, bebês e chocolate. Releia sempre que sentir vontade de chorar assistindo à Sessão da Tarde, de matar o marido quando ele pendurar a toalha torta no varal ou de gastar todo o dinheiro do supermercado com potes de Nutella. Você é o marido sem coordenação motora? Então, tome vergonha na cara e compre um caderninho de colorir!






Epopeia da família Cartoon na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Nasceram!
:: Comédia romântica que virou drama
:: Drama que virou romance

20.2.14

Drama que virou romance

No sábado, entre um almoço de aniversário e a batalha contra a sarna de ouvido que vitimou um terço da população de Gatoca, a família Cartoon foi para o novo lar (doce lar) temporário. Penélope é tão zelosa com a cria que surtou depois de dois minutos presa na caixa de transporte.


Fez minha blusa de lã passar pelo quadradinho da grade e desfiou-a inteirinha, atacou a marcha, o banco e o painel do carro, e não sossegou até se derrubar no chão. Coração de pudim, eu acabei soltando a rebelada, que, após conferir a integridade física de cada bebê dentro da caixa de papelão, se ajeitou no meu colo e só saiu na Vila Mariana.


Michele Bastos Naneti também tem uma coleção respeitável de bigodes ― incluindo a Angel, minha afigata paraplégica.


Mas conseguiu um cantinho no escritório para os filhotes mamarem...


...e mamarem em paz. rs


Como prometido, eu caprichei nas fotos para matar vocês de fofura.














Bebês crescem muito rápido. Hoje, aliás, um dos pequenos abriu os olhos! E nós estamos completamente apaixonadas.

13.2.14

Comédia romântica que virou drama

Ontem, eu acordei cheia de planos para mudar o mundo, passei a tarde resolvendo problemas dos outros e fui dormir com o coração na lixeira pela notícia de que Penélope e seus bebês de três dias precisarão sair da casa da Rosana até o fim de semana. Alérgica a gatos, morando com dez deles em um apertamento, sem chance de isolar temporários e contando centavos dos frilas, eu sempre dou um jeito de ajudar. Mas, às vezes, desanima. Essa é uma delas.

Seis vidas dependem de mim. E eu dependo de alguém que tenha um banheiro sobrando para salvá-las. Só um banheiro, em troca da experiência incrível de ver cinco pares de os olhos se abrirem, as orelhinhas descolarem da cabeça diminuta, os primeiros passinhos bêbados cruzarem o cômodo. A mãe quadrúpede faz tudo sozinha. E a bípede, como de costume, se responsabiliza pelas despesas, divulgação e doação da família PB.

Quem topa alargar horizontes?


P.S.: Quando eu buscar os piticos, que ainda não conheci, prometo encher
o blog de fotos suspirantes.

12.2.14

Nasceram!

Os bebês da Penélope resolveram deixar a vida boa da pança anteontem, às 20h. Eram três, que viraram cinco, como no meu sonho. Todos frajolinhas ― um belo desafio de desapego para quem tem Mercv como primogênito. O trabalho de parto durou quatro horas. Bruna, filha da Rosana, ajudou de Dublin por Skype, enquanto conversava com uma amiga veterinária por MSN e o marido pedia dicas para a mãe, gateira experiente, por telefone.

Penélope deve ser mamãe de primeira viagem e certamente não fez o curso de gestantes. Saiu arrastando a placenta pela casa e só sossegou quando Rosana liberou a toquinha da Lucy para a parição e sentou no chão ao lado dela. Eis o relato da parteira, também de primeira viagem:

Em alguns momentos, eu confesso que fiquei com medo. E, quando o cansaço pareceu vencer a pretolina, tomei coragem e cortei o cordão umbilical do último filhote. O tempo todo, Penélope me encarou com aqueles olhos enormes, como se tirasse força da minha presença e isso me comoveu absurdamente. Quando resolvi me tornar lar temporário, não imaginei que ampararia uma gatinha grávida. Uma experiência dessas muda as coisas de lugar e nos dá novas perspectivas. Amei!

Como eu só vou clicar os piticos no fim de semana (não surtem! rs), termino o post com a foto dos cafunés que fiz na barriguda no último domingo.

4.2.14

Escovinha mágica

Eu adoro o verão. Mas tenho preferido o trânsito da Anchieta ao calor senegalês dos últimos dias e dormido de janela escancarada. Os bigodes perderam a dignidade há tempos. E nem as pedrinhas de gelo nos potes d'água estão dando conta do mal-estar coletivo. Como os climatizadores mais baratos desapareceram das lojas, eu resolvi apelar à Furminator, uma escovinha gringa que retira subpelos e pelos soltos.

Lancei um pedido de "importação" no Facebook, já que aqui a geringonça de US$ 29 custa indecentes R$ 200, e a fofa da Rosana Russo me deu de presente um exemplar de Dublin. O resultado é assustador! Além de deixar os quadrúpedes mais refrescados e acabar com os vômitos de charutinhos, a Furminator reduz consideravelmente os tufos de pelos espalhados pela casa ― minha rinite alérgica ficou ainda mais feliz do que os bichanos!

Foram quatro horas para "tosar" todo mundo. Clara, Chocolate e metade das Gudinhas me obrigaram a fazer a escovação andando e uma hora eu desencanei porque a cabeleira não parava de sair, confesso. Mas vejam a diferença entre o desempenho do modelo tradicional...


...e da Furminator (que não pagou um centavo por este post):


Acessório obrigatório para gateiros! Só tomem cuidado para não pesar a mão e machucar a pele dos bigodes.