29.12.08

Só um "oi"

Acabei de chegar de Curitiba, mas meu coração precisa de um tempo para contar sobre a adoção do Marley. Miharu e Rose, obrigada por tudo! :ó)

25.12.08

Alexandre Rossi criou um monstro

Depois de assistir a palestra sobre educação comportamental de cães e gatos com o mestre do adestramento, Marley olha para a minha cara e senta, esperando ganhar petisco. Acontece que não serve qualquer petisco! Tem que ser o Dog Chow Biscuits, que a Amanda trouxe de presente da Nestlé. Se a gente não dá, a criatura conta até cinco, pacientemente, e mostra os dentes. rs

24.12.08

2008

O post-retrospectiva de 2007 começava com a clássica lista de promessas não cumpridas durante o ano (que continuarão engordando a folhinha de resoluções de 2009), passava pelas aventuras, ainda incipientes, do "coração de pudim" e terminava com o pedido ao Papai Noel de que as crônicas do Gatoca alcançassem visibilidade suficiente para que muitas outras vidas recuperassem suas cores.

Eis que, em 2008, nós saímos na home da Folha Online, nos blogs Diários da Bicicleta, da autora de livros infantis Silvana Tavano, Miojo, da editora de comportamento da Marie Claire Rosane Queiroz, e Voadeira, da colunista da Bons Fluidos Carol Costa, no santuário ecológico Rancho dos Gnomos, na revista AnaMaria e no portal MdeMulher.

Em vez de incomodar o bom velhinho com um novo desejo, decidi então usar esse espaço para agradecer as pessoas que não costumam desfilar pelos shoppings de barba branca e gorro vermelho, mas fizeram meu Natal nevar como nos filmes. Obrigada a:

* Susan e Meg, por transformarem em conto de fadas a história dos esqueletinhos da dona Lourdes.
* Carol, por divulgar o Marley incansavelmente na Editora Abril.
* Luciana, por levar a Pandora a São Roque, recusando até o dinheiro do pedágio.
* Patrícia, Claudinha e Tânia, por organizarem a rifa-relâmpago salvadora da minha conta bancária.
* Maria Amália, por aderir à iniciativa das blogueiras, doando seus livros mais-que-fofos.
* Fabi, por descobrir a revisora cri-cri que se escondia nessa alma de jornalista mal remunerada – e pelas madrugadas de risadas partilhadas.
* Miharu, por adotar nosso querido-cão-demônio (surpresa, gente!!!)
* Rose, por viajar de Sorocaba a Curitiba para entregá-lo.
* Amandinha, por todos os colos, presenciais e virtuais.

Obrigada também aos leitores-amigos que participaram das vaquinhas emergenciais durante esses 12 meses, que ajudaram meia dúzia de focinhos e duas dezenas de bigodes a encontrar sua cara-família, que escreveram boa parte dos 2,6 mil comentários publicados, que enviaram e-mails de carinho, cartões de papel, presentes de desaniversário. Vocês têm o poder de me tirar da cama até nos dias mais cinzas. :)

21.12.08

Sítio temporário

A castração da Pandora foi um sucesso. Dr. E. comentou que ela ficou tão quietinha, durante os quatro dias de hospedagem emergencial, que nem parecia que havia um cachorro na clínica. Ontem, Luciana e Cláudio, leitores fofos do blog, nos deram uma carona a São Roque, onde dona Alba topou abrigar a pantera por R$ 120 ao mês, fora a ração.


As visitas se tornarão complicadas, ainda mais sem o Escortinho, mas o Capim Santo tem até lago. E seu Pedro cuida dos animais com o maior carinho. Pan ganhou um canil de madeira exclusivo, enquanto rola a adaptação, e uma blusinha com o meu cheiro para matar a saudade. Ainda me encheu de barro na despedida.


Subi no carro evitando pensar em abandono, quando uma sombra preta apareceu correndo na janela. Recém-operada, a criatura conseguiu pular o cercado de madeira gigante, na esperança de voltar para casa com a gente. Não preciso dizer que nem dormi essa noite, né? Hoje cedo, seu Pedro falou que ela já estava mais calma e até aceitou deitar no colo. Continuem divulgando a princesa, gente. Ela merece um lar de verdade.


P.S.: A vacona do blog pagou as três semanas de estadia da moça na clínica veterinária da Kennedy (R$ 600, graças ao descontão concedido pelo Dr. N.), o remédio para a doença do carrapato (R$ 50), o táxi dog (R$ 25), a castração (R$ 110), as vacinas (V-10 e anti-rábica, R$ 30), a ração (R$ 67) e a primeira mensalidade do hotelzinho em São Roque (R$ 120). Nem sei como agradecer a ajuda de vocês! :)

20.12.08

Golpe baixo!

Lembram que eu comentei que morria de curiosidade de ler os livrinhos infantis da Maria Amália Camargo? Pois faltando três números para encerrar a rifa relâmpago em prol do Gatoca, organizada pelas blogueiras Patrícia, Claudinha e Tânia, eu descobri que a escritora também aderiu à iniciativa, doando "Romeu suspira, Julieta espirra", "Muito pano pra manga", "Laranja-pêra, couve manteiga" e "Acra de Eon". Seria antiético escolher o 78? rs

19.12.08

Rifa relâmpago

Três blogueiras queridas doaram produtos de suas lojinhas para tirar Gatoca do sufoco pós-doença-batidadecarro-despesasveterinárias. Soube da rifa ontem à noite e agora, que sobrou um tempinho para escrever o post de agradecimento, vi que só restam 33 números! Patrícia, Claudinha e Tânia, vocês me emocionaram! Ficar respondendo os e-mails do pessoal, conferindo os depósitos e atualizando a tabela dá um trabalhão. Caros leitores, se vocês já tiverem torrado o 13º nos presentes de Natal, façam uma visita às meninas em 2009. Os chaveiros de feltro, bolsinhas de tricoline e edredons de algodão são super fofos e baratinhos! :)

17.12.08

Focinhos dominando a Abril!

Marley e Pandora estão no canal de bichos do MdeMulher, o portal feminino da Editora Abril! É que Helena viu o anuncio na AnaMaria da semana passada (alguém comprou?) e resolveu aderir à corrente de divulgação dos peludos. Uma hora eles hão de desencantar! rs

Para ampliar, cliquem na imagem


P.S.: A vaquinha da pantera não deu para pagar nem metade da hospedagem no veterinário. E ainda tem as despesas com a castração, as vacinas, o táxi dog, o futuro hotelzinho... :\

16.12.08

Aceitamos vale-transporte e ticket restaurante

Não morri de pneumonia (ainda), gente. Só demorei para dar sinal de vida porque passei os últimos dias entre revisões intermináveis e tentativas frustradas de recuperar o Escortinho. Ontem, me fizeram pegar a fila de informações do Ciretran, a da consulta de débitos e a dos veículos apreendidos. Ciente das providências necessárias à liberação, perdi mais duas horas para pagar o licenciamento no Poupatempo (huahuahua!) e meia esperando o documento ficar pronto. A parte boa é que a multa do processo caducou, poupando meu prejuízo astronômico em R$ 600!

Hoje à tarde, precisei grudar com durex o guarda-chuva que o Marley comeu, para encarar nova romaria até o centro. Amarguei mais uma eternidade nas cadeiras descombinadas do Ciretran, assinei a papelada esperançosa e, faltando dez minutos para encerrar o expediente, descobri que o tal pátio se escondia no Alvarenga! As diárias do estacionamento de luxo já somam R$ 170 (fora os R$ 110 do guincho!) e eu continuo a pé. Passarei Natal, ano-novo e aniversário, aliás, na mesma situação angustiante, porque o mecânico avisou que só voltará a trabalhar em 5 de janeiro – e não me parece prudente andar com o pára-choque (incluindo a placa!) guardado no porta-malas.

Outra despesa que tem me tirado o sono é a da Pandora na clínica veterinária: R$ 785, três semanas. Liguei para todos os hoteizinhos indicados e nenhum cobra diária inferior a R$ 25. Se uma cachorra de raça, bonita, jovem, carinhosa, brincalhona e obediente não consegue encontrar um lar, imaginem os vira-latas, sarnentos, sem pata, doentes e idosos! Amanhã, o táxi dog levará a pantera para castrar em Utinga, onde Dr. E. me faz preços de troca de estação. Depois, só Deus sabe em que buraco a enfiarei. Não desistam de divulgá-la! E quem pediu o número das contas para ajudar na vacona, anota aí:

BB
Beatriz Levischi
Ag: 1561-X
C/c: 6830905-8

Itaú
Textrina Serviços Ltda. ME
Ag: 0185
C/c: 08360-7

14.12.08

Minha vida, uma novela mexicana

Em um folhetim chicano, bastaria a personagem principal ter dez gatos, um cachorro destruidor de garagem, uma cadela hospedada no veterinário a preço de ouro, trabalhar das 6h às 15h como revisora e o resto do dia como jornalista (para pagar metade das contas do mês!), cuidar de uma casa enorme sozinha e cair de cama com suspeita de pneumonia.

Mas eu precisava bater o carro a caminho do pronto socorro, porque a inábil da frente resolveu estancar no farol verde, perder duas horas na delegacia fazendo B.O., ver o Escortinho ser apreendido por ausência de licenciamento, graças a uma ação judicial interminável, e ainda ouvir ameaças da mãe da patricinha – "Me aguarde, menina, você vai sofrer!".

Morro com o prejuízo do acidente (bem pior que o de julho), a multa para tirar o veículo do pátio do Detran (R$ 200), a da placa clonada (R$ 600, motivo do processo) e a sensação de que 2008 não acaba nunca. Como continuar a ajudar os focinhos exausta, falida e a pé? Marley conquistou um coração especial em Curitiba. Pandora tem que trocar de hotelzinho, além de repetir o hemograma, passar pela cirurgia de castração, tomar vacina...

Noel, cadê você?!

12.12.08

Enquanto isso, na sala de espera do veterinário...

― Dez gatos? Por que você precisa de tantos animais?
― Provavelmente, pelo mesmo motivo que a senhora precisa de tantos sapatos.

8.12.08

Boletim Pandora - 8 de dezembro

Ontem completou dez dias que Pandora voltou para o hotelzinho (zinho mesmo!) da clínica veterinária. Os vestígios de placenta sumiram, a dieta à base de ração de filhote parece ter revertido o quadro de desnutrição, os peitos nem de longe lembram os de Cicciolina. Acontece que, quanto mais nossa pantera melhora, menos demonstra paciência com a situação de claustro (como vocês podem ver nesta super releitura de "A Bruxa de Blair"). rs


A conta no vet, aliás, está ficando salgada. Eu queria poupar a coitada do stress de se adaptar a outro abrigo provisório, mas, pelo jeito, não vai rolar. Alguém conhece um lugar com diária inferior a R$ 35?

6.12.08

Rumo ao estrelato!

Devido ao leque variado de peripécias, Marley já é tratado como celebridade durante os passeios pelo bairro. Tem gente que acena de longe, disfarçando a timidez, gente que vem conversar sobre a adoção lendária e gente que até deixa a criatura empolgada carimbar a camisa do trabalho. Agora, com esse super post no Voadeira (Bons Fluidos), sinto a noite de autógrafos se aproximando! rs

2.12.08

Exército de um homem só

Eduardo vivia dizendo que nossa casa acumulava tristezas, que faltava movimento, sol, vento, vida. Sugeriu adotarmos um animal de estimação, certa vez, mas eu torci o nariz, igualzinho à minha mãe, só de pensar no trabalho e na despesa desnecessária que a criatura nos traria. Até que surgiu o convite para conhecer o reduto da família Perez, onde, "coincidentemente", uma ninhada de bigodes recém-saída do forno fazia gracinhas no quintal.

Mercvrivs e eu nos apaixonamos ao primeiro apito de patinho borracha. Com tantos filhotes peludos e de olhos azuis, ninguém entendia porque eu fora gostar justo do frajola mais sem graça. E eu jamais imaginaria que seu nariz rosado perderia a cor sempre que eu precisasse trabalhar fora. Esperei o período de amamentação como nas aulas que antecediam o Natal, ansiosa pela surpresa que Papai Noel nos reservava. E dia 2 de dezembro de 2005, a bolota de pêlo minúscula veio chacoalhando no Escortinho rumo a São Bernardo, prestes a quebrar na primeira lombada.

*continua*

1.12.08

Testado e comprovado!

Alexandre Rossi fez o Marley sentar para ganhar petisco, no fim da palestra sobre educação comportamental de cães e gatos, realizada no Hospital Veterinário de Santo André, e eu estava sem máquina fotográfica! O adestramento funciona, gente! Tanto que um profissional da equipe dele fecha o mês com mais dinheiro na conta que esta pobre jornalista, trabalhando para as maiores empresas de comunicação do País.

Como Mariana e eu suspeitávamos, aliás, o que nos falta para domar a fera é pulso. Segundo o mestre, precisamos endurecer o coração sem dó nas repreensões, já que nosso cão indoável ostenta teimosia e resistência além da conta. A vaquinha continua de pé? Recebi indicações de lugares variados e queria ajuda para escolher. Alguém tem experiência no assunto? Mande sinal de fumaça: bialevischi@yahoo.com.br.

P.S.: Quem se animou com a idéia de ensinar algumas regras básicas de etiqueta aos bigodes, vai se decepcionar com esse post scriptum. Quando questionado sobre a destruição da coleção de pingüins de um dos participantes do evento, Rossi aconselhou o coitado a colá-los na geladeira, admitindo ser mais fácil adaptar o ambiente que tentar mudar um gato. rs

Boletim Pandora – 1º de dezembro

Pan acha que é urso. Quando cheguei na clínica veterinária, hoje à tarde, a criatura quase botou a gaiola abaixo para vir me recepcionar em duas patas. E conseguiu encontrar o Escortinho no meio de vários carros estacionados, abraçando a lataria na esperança de ir embora. Preciso dizer que fiquei com vontade de morrer? Tem gente sugerindo, aliás, que eu troque seu nome por algo menos trágico. Acontece que foi ela que escolheu. Dr. N. e eu a havíamos batizado de Pantera, sem a menor aprovação. Aí, a ajudante soltou Pandora, num ato falho, e o rabinho pôs-se a balançar freneticamente. Juro! rs