Com a autoestima turbinada, ela se pôs a rosnar para o frajola que visita nosso terreno — a florestinha ainda não cresceu o suficiente para chamar de chácara. E foram várias madrugadas acordando com taquicardia pela gritaria — fico com dó de tocar o intruso, que está gordinho e deixa a gente chegar relativamente perto, mas toma água do balde em que esvazio os bebedouros para regar as plantas.
Até que ele resolveu invadir o gatil (sem teto porque nossos velhinhos não ousam escalar o alambrado de 2 metros) e só cheguei a tempo de ver a valentona fugindo e Pimenta botando o cara de pau para correr. Foi a primeira, porém, que saiu machucada: um furo de unha nas costas, outro na lateral do corpo e a moral destroçada.
Passou o dia seguinte deitada, sem permitir que ninguém encostasse. E, quando voltou a procurar os croquetes escondidos no parquinho, apareceu esta corcunda — provavelmente um abscesso, causado pelas bactérias da falta de manicure do frajola.
Se o poder não tivesse subido à cabeça, continuaria Esmeralda.
Sei não. A insistência deste intruso fez lembrar a chegada do Simba. Ele é da vizinhança ou um sem-teto procurando abrigo?
ResponderExcluirRegina Haagen
Tadinha, melhoras pra Kekunda de Notre Dame! Quanto ao intruso, vai ver ele está procurando um lar novo! ehehe
ResponderExcluirHahaha o poder subindo à cabeça é ótimo! Que ela se recupere logo. Talvez seja coisa de poucos dias de relax pra ficar toda boa de novo. Beijocas da Cris
ResponderExcluirEu fico com muita dó dos bichinhos que conseguem o azar de adentrar as telas da janela e sempre tento salvá-los. Mas é curioso ver a falta de ação as vezes dos gatos. Ali esta a presa e as vezes você sente que deu um nó na cabeça deles: o que é que eu faço?!?!?!?
ResponderExcluirNão sei dizer, Regina, porque aqui no interior todos os bichos são criados soltos. Malcuidado ele não está. E Simba era um gentleman, nunca levantou a pata para ninguém. rs
ResponderExcluirO calombo persiste, Cris. :\
Gatos sendo gatos, Michele!