16.9.21

Paradoxos do ativismo (com ou sem gatos)

Tudo começou com uma discussão acalorada no nosso grupo do WhatsApp, passou por várias pesquisas de público-alvo na internet e terminou com estas constatações:

1) Quanto pior a situação do país, menos dinheiro as pessoas têm para apoiar iniciativas que ajudam a melhorar a situação do país.
2) Historicamente, corações de pudim experientes doam mais, mas enfrentam mais dificuldade com a tecnologia.
3) Apenas 3% de toda a grana filantrópica vem de financiamento coletivo e azedamos uma pandemia eterna, sem possibilidade de organizar eventos de arrecadação.
4) Boa parte dos leitores do Gatoca ainda está no Facebook, só que o Zuckerberg não mostra os posts para ninguém.
5) Os jovens preferem o TikTok, que possui um alcance orgânico bem maior, mas não costumam financiar projetos sociais.

Queimando os neurônios porque não tivemos apoiadores novos no último mês. Está chovendo no Gramado da Fama — literalmente. E não vou fazer dancinha. rs


P.S.: Se você acha nosso trabalho relevante e pode contribuir para que ele continue existindo gratuitamente, ajudando quem não pode, clique aqui. Se precisa de socorro com a plataforma, manda mensagem que a gente faz junto: contato@gatoca.com.br. Se tem uma ideia bacana, vou adorar ler nos comentários! :)

Um comentário:

  1. Vixe maria! Eu perdi a discussão no whats porque há messes joguei a vida social pela janela e vivi feito robô até a filha humana vir passar 3 semanas de férias aqui.
    Tenho as limitações tecnológicas dos mais experientes, rs, mas ando por aí vendo as novidades. Os mais novos vivem no tik-tok, é fato.
    Talvez se um dos bigodes fosse o protagonista do Gatoca no tik-tok, ou houvesse um rodizio entre eles, cada um levando dicas ou comentários. Poderia ter uma frase, um "bordão" fácil para ser memorizado.
    Olha, Bia, é só o que me ocorre no momento.
    Beijão

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