14.1.20

Sobre coalas e lápis de cor

Eu já contei aqui que meus irmãos cresceram pedindo um cachorro aos nossos pais, enquanto eu não fazia a menor questão de ter um bicho de estimação — pelo contrário: sentia um misto de medo e nojinho quando os peludos dos nossos amigos pulavam em mim. E eles sempre pulavam, mesmo que houvesse outras 20 opções no recinto.

Acontece que os incêndios recentes na Austrália me fizeram lembrar que eu sonhava era com um coala! Não porque eles parecessem extremamente fofos, comessem folhinhas de eucalipto ou vivessem agarrados com seus filhotes. Mas porque habitavam as caixas de lápis de cor, uma das minhas maiores riquezas de infância.

Aos poucos, a gente vai destruindo a natureza, os animais, nossa capacidade de criar futuros.


Coalinha órfão encontra refúgio em Asha, na madrugada australiana de 2018, para enfrentar os 5ºC

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