Decorei o número da casa e o nome da tutora, também mãe do bêbado-agressor, e toquei a campainha no dia seguinte. Quem atendeu, porém, foi o cara. Sem abordar diretamente o assunto, ele já soltou que a cadela era safada e mentiu sobre a castração ─ com outro cão esmagando o focinho entre as grades do portão para sentir o cheiro dela no quintal dos fundos.
Ainda perguntou se eu trabalhava com costura (oi?) e se tinha marido. Despedi-me antes de mais um clichê-do-macho e confesso que estou juntando coragem para voltar. Se a tutora for quem penso, a cachorra é bem velhinha e não poderá encarar a cirurgia. O que a gente faz com um sujeito desses ─ sem provas para denunciar, filho da responsável pelo animal e praticamente seu vizinho? :\
Foto emprestada deste episódio, para preservar os envolvidos
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Que dó dessa cadelinha...
ResponderExcluirIvalu
Família toda doente. A gente acha que "coitado" é o bicho de rua
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