Como o serviço de remoção particular custava dois cortes de cabelo, aqueles que estamos adiando há meses, liguei para a prefeitura ― em três dias diferentes. E preenchi o formulário de "vigilância epidemiológica" no site, para ver se rolava um atendimento nesta encarnação.
Me encaminharam, então, aos bombeiros. Que também não fazem esse serviço. Mas chegaram naquele caminhão para-vizinhança, explicaram que se tratava de uma arapoá não venenosa e nos ensinaram como realocar o ninho sozinhos.
Nossa aventura de amanhã certamente seria mais fácil se, como os médicos sugerem, eu não tivesse pesquisado infos sobre a espécie no Google:
"Conhecida também pelo nome de irapuã, é uma abelha social brasileira extremamente agressiva. Não possui ferrão, mas se enrosca nos pelos e nos cabelos das pessoas. Isso acontece porque seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores. Quando se sentem ameaçadas, procuram penetrar orifícios dos agressores, como as orelhas e narinas."
Aceitamos vibrações positivas.
Quase poética, a parte do se enroscar em pelos e cabelos... Soa como musica. Mas a parte do entrar em ouvidos e nariz dia como castigo.. me lembrou o negrinho do pastoreio
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