30.8.12
Teste de paciência: failed
Computador desligado três vezes, em quatro horas, e uma vontade louca de fazer picadinho de gato ― que só falta assobiar.
27.8.12
Quinta festinha do Gatoca
Quem não foi perdeu a chance de ver a famosa saia de guarda-chuva, de ouvir 21 pessoas falando ao mesmo tempo sobre gatos e de comer provolone à milanesa com trilha sonora dos anos 80. Quem foi fez este coração de pudim batucar no peito mais um ano (obrigada! :*). Da próxima vez, eu contrato um fotógrafo profissional para ninguém ficar de fora do registro ― ou abro mão do cosmopolitan.
:: Festinha de 2008
:: Festinha de 2009
:: Festinha de 2010
:: Festinha de 2011
Mari...
...e Jubs: não basta ser irmão, tem que participar
Roberta e Amandica: cachorreiras garantindo a diversidade
Isis (com Bruno e Daniel): bate-papo em calçada virtual
Carol: minha versão loira (e menos rabugenta)
Dê (com Daniel): risada refinada garantida
Cléber e Michele: o casal mais apertável do mundo
Casé, Rosa e Carolzinha: família expandida
Lelly e Nat: adotantes disputadas para adoção
Panorâmica de cadeira
Veja também::: Festinha de 2008
:: Festinha de 2009
:: Festinha de 2010
:: Festinha de 2011
24.8.12
Ponto de vista
Há três anos eu tento resgatar o Bigodinho ― desde que ele vinha trazer cigarros para o Jacob aqui na prisão. Mas o frajola conseguia ser mais assustado do que a Pipoca e não deixava a gente andar nem na mesma calçada. No começo de julho, eu o vi em cima do muro, ofereci a ração de sempre e, diferente das dezenas de vezes anteriores, ele aceitou. Comeu pertinho de mim e ainda permitiu um cafuné na cabeça.
Suas patas estavam machucadas e a cara colecionava unhas espetadas. São Francisco devia tê-lo amaciado para ganhar uma segunda chance. Mas a superpopulação de Gatoca e o receio de pegar o gato briguento à força me fizeram esperar mais um tempo para conquistar sua confiança. Eis que na madrugada do dia 18 eu trombei com a criatura no meio da sala, entre o pote de água mijado e um tufo de pelos pretos.
Prendi todo mundo no jardim, devolvi a Pipoca para o meu quarto para poder liberar o banheiro do Kiwi, abri uma lata de patê e chamei os irmãos para ajudarem na caçada. Se o peludo havia entrado em casa, devia querer uma família. Isso era o que eu pensava antes de ouvi-lo rosnar como nenhum cachorro resgatado nestes cinco anos ousou rosnar para mim.
E, três horas de tentativas frustradas de aproximação depois, nós acabamos decidindo soltá-lo. O bichinho saiu correndo sem olhar para trás, como um fugitivo de Alcatraz (apesar de nosso bairro só ter mar no nome). Vai morrer acreditando ser mais feliz do que o amigo tigrado, que não bate os dentes de madrugada, não precisa lutar contra os roncos do estômago, não dorme em buracos com medo de um ataque selvagem ― ou animal mesmo.
Quem é livre nessa história?
Suas patas estavam machucadas e a cara colecionava unhas espetadas. São Francisco devia tê-lo amaciado para ganhar uma segunda chance. Mas a superpopulação de Gatoca e o receio de pegar o gato briguento à força me fizeram esperar mais um tempo para conquistar sua confiança. Eis que na madrugada do dia 18 eu trombei com a criatura no meio da sala, entre o pote de água mijado e um tufo de pelos pretos.
Prendi todo mundo no jardim, devolvi a Pipoca para o meu quarto para poder liberar o banheiro do Kiwi, abri uma lata de patê e chamei os irmãos para ajudarem na caçada. Se o peludo havia entrado em casa, devia querer uma família. Isso era o que eu pensava antes de ouvi-lo rosnar como nenhum cachorro resgatado nestes cinco anos ousou rosnar para mim.
E, três horas de tentativas frustradas de aproximação depois, nós acabamos decidindo soltá-lo. O bichinho saiu correndo sem olhar para trás, como um fugitivo de Alcatraz (apesar de nosso bairro só ter mar no nome). Vai morrer acreditando ser mais feliz do que o amigo tigrado, que não bate os dentes de madrugada, não precisa lutar contra os roncos do estômago, não dorme em buracos com medo de um ataque selvagem ― ou animal mesmo.
Quem é livre nessa história?
Ilustração de Leonardo Eichinger, ladrão de corações de pudim
22.8.12
Refeição inusitada
Chegou a hora de premiar os donos dos paladares mais exóticos de Gatoca. Sim, este post está atrasado, eu reconheço, mas vocês perdoam uma jornalista-freelancer-coração-de-pudim que precisava de um dia com 48 horas, né? Escolham o relato mais insólito na enquete abaixo do "quem somos" ― lembrando que eles precisaram ser mutilados, por causa do espaço miserável.
Também vale ressaltar que o objetivo do concurso é divertir, não incentivar maus-tratos ou posse irresponsável. Bigodes e focinhos devem comer ração de boa qualidade ou um cardápio preparado especialmente para eles, sem cebola, pimenta e outros condimentos tóxicos. Tem matéria sobre o assunto no forno, aliás. ;)
Também vale ressaltar que o objetivo do concurso é divertir, não incentivar maus-tratos ou posse irresponsável. Bigodes e focinhos devem comer ração de boa qualidade ou um cardápio preparado especialmente para eles, sem cebola, pimenta e outros condimentos tóxicos. Tem matéria sobre o assunto no forno, aliás. ;)
14.8.12
Paladar não se discute
Imperdoavelmente, este blog ficou mais de um ano e meio sem concurso. Para me redimir, então, o prêmio dessa vez será duplo: o vencedor leva um pacote de ração Equilíbrio para gatos gorduchos e o segundo colocado economizará na dieta do peludo renal. Para participar, contem na caixa de comentários qual foi a coisa mais inusitada que o bigode de vocês comeu. Na próxima terça-feira, eu divulgo as melhores respostas e vocês me ajudam a escolher, ok? ;)
P.S.: A Unisa, em parceria com a Total Alimentos, está com 28 vagas abertas para tratar animais que sofrem de obesidade e diabetes. Pagando R$ 30, bigodes e focinhos têm direito a acompanhamento veterinário por até três meses, exames laboratoriais e ração especial. Os interessados devem escrever para projetoobesidade@hotmail.com ou projeto.diabetes@hotmail.com.
P.S.: A Unisa, em parceria com a Total Alimentos, está com 28 vagas abertas para tratar animais que sofrem de obesidade e diabetes. Pagando R$ 30, bigodes e focinhos têm direito a acompanhamento veterinário por até três meses, exames laboratoriais e ração especial. Os interessados devem escrever para projetoobesidade@hotmail.com ou projeto.diabetes@hotmail.com.
10.8.12
Quinto aniversário do Gatoca
Mais 365 dias se passaram (quer dizer, desta vez foram 366) e hoje o Gatoca completa cinco anos de letrinhas azuis e fotografias coloridas. Para escrever e ilustrar os 695 posts que recheiam o arquivo, muitas refeições, horas de sono, beijos na boca e trabalhos remunerados acabaram sacrificados. Mas os 7.079 comentários de vocês constrangem qualquer tentativa de abortar a missão.
E como a gente tem 78 motivos peludos (e penosos!) para comemorar, a festinha rolará no Barão da Itararé, dia 25, a partir das 18h ― almejando agradar madrugadores e boêmios. Gateiros envergonhados, levem um amigo, a esposa, o namorado. O Barão é um bar para sentar e conversar, como nós fazemos aqui no blog, com comida decente, o melhor cosmopolitan de São Paulo e ainda fica pertinho da Paulista. :)
Festinhas anteriores: 2011 | 2010 | 2009 | 2008
E como a gente tem 78 motivos peludos (e penosos!) para comemorar, a festinha rolará no Barão da Itararé, dia 25, a partir das 18h ― almejando agradar madrugadores e boêmios. Gateiros envergonhados, levem um amigo, a esposa, o namorado. O Barão é um bar para sentar e conversar, como nós fazemos aqui no blog, com comida decente, o melhor cosmopolitan de São Paulo e ainda fica pertinho da Paulista. :)
Festinhas anteriores: 2011 | 2010 | 2009 | 2008
7.8.12
Desperdício
Com este dia de sol maravilhoso, Pipoca não colocou o nariz para fora do cobertor. Eu tentei convencê-la a trabalhar no meu lugar, enquanto eu esticaria a toalha xadrez em algum parque da cidade ou dirigiria até a praia para caminhar à beira-mar, mas ela me olhou com cara de quem não batalhou cinco anos para ter de revisar texto mal-escrito.
2.8.12
Trem-bala
O ano começou ontem, nós já estamos em agosto e, se eu demorasse mais um pouquinho para apertar o "publicar", este seria um post de Natal. Como curtir a viagem assim?
Chuvisco e sua paixão politicamente incorreta pelos gravetinhos do jardim