Corpo mole
Chocolate Tamanho Família só queria saber de ficar esparramada sobre o cobertor que eu havia ajeitado no quartinho. Certa manhã, quando a forcei a caminhar para aproveitar o sol tímido que despontara no quintal, tive de agüentar um rosário interminável de lamentos. De hora em hora, então, eu a colocava no colo, acariciava seu barrigão e assistia a gordinha fazer massinha na minha perna, completamente hipnotizada.
Estratégias de convivência pacífica
Para evitar que a futura mamãe apodrecesse no quartinho, embora eu achasse que ela estava realmente gostando da idéia, arrumei um jeito de dividir a casa em duas partes (ela morria de medo dos bigodes e os bigodes não morriam de amores por ela): quando abria a porta da lavanderia que dava para o corredor externo, deixava o resto dos cômodos e o jardim da frente para os veteranos. Se fechava os bagunceiros na sala, levava a gordinha para passear pelos quartos. Acontece que sempre tinha um infeliz que ultrapassava o bloqueio e Clara chegou a partir para cima da coitada duas vezes com uma seqüência impiedosa de tapas, enquanto ela se encolhia assustada embaixo do armário da cozinha.
*continua*
Capítulo anterior: Golpe da Barriga – parte 2
Tô louca pra ler a parte do nascimento dos bebês!!!
ResponderExcluirBeijo,
Juliana.
Bia, e agora eles se dão bem? Eu já tentei algumas vezes aproximar a Minhau de outros gatos, mas as tentativas foram todas infrutíferas.
ResponderExcluirPrimeiro ela vira uma fera com o novato e depois me ignora totalmente, negando-se a sair do quarto e repudiando qualquer carinho.
beijo, Ana
a história da Guda está sendo um delicioso presente de dia das mães, ou melhor, do mês das mães.
ResponderExcluirbeijos maternais
Denise
Beatriz, estou torcendo para que vc ganhe sempre muito dinheiro e possa ficar com a Chocolate extra G. Ela é linda e blog vai ficar ainda mais legal com a chegada de novos bigodinhos...
ResponderExcluirXi...
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