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5.8.13

Já ouviu falar em CED?

Você não mora em um casarão nem está a fim de arrumar confusão com a família, mas fica se coçando de vontade de ajudar os bigodes e focinhos que vivem nas ruas toda vez que lê um post sobre as aventuras do coração de pudim aqui no Gatoca? Foi por isso que eu aceitei o convite da Kuka Fischer e da Otávia Mello para participar do I Encontro Nacional de CED.

Eu até sabia que a sigla significava "captura, esterilização e devolução animal". Só que precisava de mais argumentos para convencer os leitores deste blog (e a mim mesma) a praticar a última parte. Seis anos colecionando doações de comercial de margarina fazem a gente torcer o nariz à ideia que alguns bichos nunca terão uma família. Mas é a mais pura verdade. Não existem lares para todos. E nem todos (leia-se "os ariscos") querem um lar.

E lá rumei eu ao centrão para assistir às palestras da Maria Quideroli, idealizadora do projeto Operação Gato de Rua (SC), da Fernanda Conde, veterinária especializada em castração precoce, da Neide Ortêncio Garcia, funcionária do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, do Feliciano Filho, deputado estadual (com direito a conversa do lado de fora), e da Otávia, amiga e fundadora do Felinos Urbanos (MA).

Entre a latinha de Jesus, presente do Maranhão, e os cupcakes coloridos do lanche de encerramento, muita coisa bacana foi dita. Com o olhar de jornalista, eu fiz então este resumo sobre o que um novato cheio de vontade de mudar o mundo precisa saber para transformar teoria de CED em prática. Relatos de veteranos nos comentários são bem-vindos.

Por que castrar

Nos últimos seis anos, a população humana cresceu 3,6%, a canina 60% e a felina 152%. Logo, logo, vai ter mais bicho do que pessoas no planeta. Passando fome e frio. A solução está na castração por saturação. É preciso esterilizar, segundo Feliciano, entre 75% e 85% dos animais de um bairro e, só depois, partir para outro. Enquanto o poder público se omite, nós podemos quebrar o galho fazendo nossa parte.

Como proceder

Primeiro, você vai precisar de uma armadilha ― animais de colônia dificilmente vêm no colo. O ideal é que ela seja acionada manualmente, para o bicho não fugir sem pisar no gatilho e para evitar a captura de gambás, lagartos e outras criaturas que não integram nosso público-alvo. Depois, deve-se escolher para atuar um lugar de abandono frequente, como parques, cemitérios ou construções abandonadas.


Prepare a armadilha com uma comida atrativa, espere o peludo entrar, leve-o para casa e dê ração antes do período de jejum. No dia seguinte, se o veterinário disser que está tudo bem, ele pode ser castrado com a técnica do gancho, criada pelo Werner Payne, que tem um pós-operatório tranquilo, pois o corte é minúsculo, e não precisa de retorno para tirar os pontos.

Não esqueça de pedir o cortinho na orelha, para identificar que aquele animal já foi esterilizado e não sofra com novas capturas. A devolução pode ser feita após 24h, no local de origem, porque o bicho estará medicado com antibiótico, anti-inflamatório e analgésico de efeito prolongado. Deixe potes de comida e água, para ajudar no pós-operatório.

Exceções

Animais domiciliados que vivem soltos são devolvidos para os (ir)responsáveis ― sim, eles também entram na dança! Bigodes e focinhos doentes ou dóceis não devem voltar para a rua. O primeiro grupo precisa de tratamento e o segundo pode realizar o sonho da casa própria. Edward, Flea, Snow e os bebês do cemitério de Santos não me deixam mentir. Peça ajuda aos amigos com a divulgação.

Fêmeas barrigudas darão mais dor de cabeça. Se você resolver soltar, logo a bichinha estará prenhe outra vez e não vai querer entrar na armadilha. Se resgatar e esperar o nascimento dos filhotes, corre-se o risco de a mãe rejeitar a cria (e até comer os pequenos) por estresse. A decisão pela castração imediata dependerá de um veterinário que tope e de internação, já que a recuperação demora mais tempo.

Colônias que sofrem com envenenamento, atropelamento, fome e maus-tratos precisam ser remanejadas. Escolha uma área verde ou uma construção abandonada, com a permissão dos donos ou responsáveis, claro, que tenha fonte de alimento e água, pouco tráfego e vizinhos amigáveis. O local pode ou não ser habitado por outros bichos ― basta colocar os novatos longe até rolar a adaptação.

Sopa no mel!

Quer pegar mais segurança? Comece o trabalho em uma comunidade carente. Elas são a origem dos animais de rua, já que as famílias costumam não ter o mínimo nem para elas mesmas, e o manejo contará com a colaboração dos donos dos peludos ― um contato de confiança, para sensibilizá-los, facilitará bastante a vida.

Antes de colocar a mão na massa, faça um levantamento dos bichos que vivem no local (sexo, idade, condição de saúde). Invista na conscientização dos moradores sobre a importância da cirurgia, incentivando a castração precoce. E não deixe de separar uma grana para os bigodes e focinhos que precisam de tratamento para poderem ser operados.

Também vale a pena atuar no controle de zoonoses, doenças transmitidas a seres humanos ― vermífugo e vacinação são essenciais nesses lugares. Outra coisa importante é pedir para o responsável assinar um termo escrito de comprometimento com a cirurgia e de responsabilidade pelo animal, evitando futuros perrengues.


Cliquem na imagem para ver a galeria de fotos do evento

26.7.13

Doem compaixão!

Dormindo com duas blusas, meias reforçadas, edredom e cobertor, eu tenho demorado séculos para conseguir pegar no sono. Imaginem os animais que congelam nas ruas. Qualquer paninho pode salvar uma vida! Deem uma vasculhada nos armários e participem da V Campanha do Agasalho para Cães e Gatos, organizada pelo AUG. As informações estão neste post. :)

23.7.13

Gata filósofa?

Estou começando a achar que a Pimenta quer trocar de profissão...

18.7.13

Meu melhor amigo pode ser vegetariano?

Preocupada com a saúde, o planeta e a exploração animal, cada vez mais gente tem se tornado vegetariana. Saiba se esse estilo de vida pode se estender também aos bichos de estimação

Como os gatos evoluíram para consumir praticamente presas, têm dificuldade de aproveitar os nutrientes de origem vegetal. E precisam de mais proteína, aminoácidos e ácidos graxos do que os cachorros, além de taurina, responsável pela saúde dos olhos e do coração, que é encontrada apenas na carne.

Já os focinhos podem adotar a dieta vegetariana sem problema, porque são considerados onívoros oportunistas: seu organismo se adapta para obter os nutrientes essenciais a partir de vários alimentos. "Basta elaborar um cardápio balanceado, que compense as limitações e supra suas necessidades", explica a veterinária nutricionista Sylvia Angélico. Confira as dicas da especialista.

:: Como introduzir a nova dieta
Acrescente os alimentos indicados nas receitas aos poucos. A estratégia ajuda os sentidos e o organismo do cachorro a se acostumarem gradativamente com os novos cheiros, sabores e ingredientes. Se você optar pela ração, misture 1/3 da nova e 2/3 da antiga no primeiro dia, metade de cada uma no segundo e 2/3 da nova e 1/3 da antiga no terceiro.

:: Alerta!
Não dê uva, passas, cebola, chocolate, macadâmia e pimenta ao animal. E, se constatar qualquer alteração, leve-o ao veterinário. Diarreia, vômito e coceira persistentes podem sinalizar alergia. O profissional tentará identificar os alimentos suspeitos para excluí-los da dieta.

:: Refeição turbinada

Para acrescentar nutrientes extras ao cardápio do seu cão, prepare a receitinha do veterinário norte-americano Richard Pitcairn

Ingredientes:
- 2 xícaras de levedura de cerveja em pó
- 1 xícara de grânulos de lecitina
- 1/4 de xícara de pó de fucus
- 2 colheres (sopa) de pó de casca de ovo
- 1/4 de colher (chá) de ascorbato de sódio (opcional)
(Compre em lojas de produtos naturais ou peça a prescrição de um veterinário de confiança para manipular.)

Modo de fazer:
Misture todos os ingredientes e ofereça diariamente uma colher de café rasa para cães de porte pequeno, uma colher de chá rasa para cães de porte médio e uma colher de sobremesa rasa para cães de porte grande. O pó deve ser polvilhado sobre a comida fria, para que o calor não anule suas propriedades nutricionais.


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

16.7.13

Vida com aventura

Quer testar seu reflexo, agilidade e coordenação motora? Passe atrasado por dez gatos, carregando uma coleção de sacolas desajeitadas. Eles se espalharão com precisão bussolar ao longo do percurso, prevendo, inclusive, os desvios que você fará para não pisar em nenhum rabo. E, quando suas pernas trêmulas estiverem quase alcançando a porta sem terem atingido ninguém, a criatura mais kamikaze do grupo resolverá cruzar o recinto a galope, provocando um sorteio de humano, pelos, roupas e compras de supermercado.

11.7.13

Mistérios do cérebro felino

Pipoca tem uma lógica própria: quando me vê entrar no quarto à noite, hora de dormir, corre para o quarto do fundo para não ser levada para o quarto do fundo.

9.7.13

Uma vontade

Apertar até não sobrar pelo sobre pelo. :)


5.7.13

Só para iluminados

Meditar no Tibete é fácil. Eu quero ver o Dalai-Lama acalmar a mente em Gatoca, com cinco bigodes querendo colo e outros cinco brigando por causa do único cantinho de sol do quintal.

3.7.13

Quiz

Quem adivinha como eu curti o domingão chuvoso?

a) Dormindo para emendar o sábado na segunda.
b) Assistindo a um seriado novo embaixo das cobertas.
c) Tirando o atraso do namoro com chantilly.
d) Respondendo 152 comentários deste blog, acumulados desde o fim de março.

P.S.: Se você ficou falando sozinho esse tempo todo, me desculpe. As coisas estão caóticas por aqui. :\

29.6.13

Sexto quase-aniversário do Gatoca

Blogueira má! Blogueira má! Blogueira má! É assim, como o Dobby de Harry Potter, que eu estou me sentindo neste mês de déficit de posts. A vida anda de cabeça para baixo e eu precisaria descobrir o segredo da mitose para dar conta de tudo ― e para dar ao Mercvrivs o colo 24/7 com que ele tanto sonha.

Como sou uma pessoa terapeutizada, porém, hoje colocarei minhas limitações no colo, direi a elas que tudo vai ficar bem e me permitirei curtir os seis anos de criação do layout do Gatoca. Sim, este blog coleciona datas festivas, porque eu demorei 42 dias para tomar coragem de publicar o primeiro texto, que se chamava Teste (reparem na URL). rs

A comemoração oficial rolará em agosto, com direito a comes e bebes, histórias bigodísticas e risadas não alcoolizadas para quem estiver dirigindo. E nós não aceitaremos desculpas envolvendo vergonha e sinônimos. Preparem-se, portanto, para sair da concha! :)


Veja as festinhas anteriores: 2012 | 2011 | 2010 | 2009 | 2008

26.6.13

Bom dia, Cinderela

Gatoca é cheia de barulhos. Armários rangem feito ponte levadiça de castelo, música de gosto duvidoso ecoa pelo corredor, um teclado de computador metralha a tarde até escurecer. Mas existem apenas três sons que despertam bigodes e focinho do sono profundo. Pipoca não pode ouvir o clique do interruptor do meu quarto de manhã que se põe a gritar na porta para recepcionar calorosamente minha cara amassada.

Mike se requebra inteiro quando um bombom é desembrulhado a quilômetros de distância, crente que o docinho não poderá ter outro destino que não seu estômago. E todo o recinto entra em festa se, sem querer, eu encostar nos potinhos das guloseimas devezemquandárias ao enxugar a louça ― nesse caso, será preciso esperar o clamor animal cessar para conseguir deixar a cozinha.


20.6.13

Inveja

Guda preocupada com o futuro do país.

13.6.13

9 cuidados básicos que evitam doenças sérias

Eles não levam ninguém à falência e garantem que bigodes e focinhos continuem colorindo nossos dias por mais tempo

1) Comprar ração de boa qualidade
Por quê?
Ração barata contém conservantes e sódio além da conta, substâncias que estimulam a formação de cristais.
A atitude previne...
- Urolitíase: presença de cálculos no trato urinário, que podem virar cistite nas fêmeas e obstruir a uretra dos machos, matando o animal em 72 horas por insuficiência renal.

2) Controlar as guloseimas
Por quê?
Petiscos em excesso e comida gordurosa ou muito temperada engordam e afetam o fígado, que funciona como um filtro do organismo.
A atitude previne...
- Obesidade: acúmulo de gordura no corpo, que pode causar diabetes, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
- Lipidose hepática: concentração de gordura no fígado, comum em gatos e rara em cães, que pode levar à morte.

3) Oferecer água sempre fresca
Por quê?
Beber bastante água ajuda a manter os rins trabalhando direito.
A atitude previne...
- Insuficiência renal: alteração na capacidade de filtragem do órgão, que passa a reter ureia e creatinina (compostos tóxicos) e a eliminar água, vitaminas e proteínas. O agravamento da doença pode provocar pressão alta, infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e até matar.

4) Vermifugar
Por quê?
Animais que têm acesso à rua podem se contaminar com ovos, cistos ou larvas de vermes como a tênia.
A atitude previne...
- Verminose: infecção do intestino provocada por parasitas que retardam o crescimento do bicho, prejudicam a absorção de nutrientes, facilitam a perda de sangue e de proteínas e ainda favorecem o aparecimento de outras doenças.

5) Vacinar anualmente
Por quê?
Peludos imunizados vivem mais e não passam doenças infecciosas para seus donos.
A atitude previne...
Um combo de dores de cabeça:
- V10 (cães): cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa, adenovirose, coronavirose, parainfluenza e leptospirose (Leptospira canicola, Leptospira grippotyphosa, Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira pomona).
- Quádrupla (gatos): panleucopenia, rinotraqueíte, calicivirose e clamidiose.
- Antirrábica (cães e gatos): raiva (zoonose causada por um vírus que afeta o sistema nervoso, matando o bicho em menos de uma semana).

6) Castrar a partir dos cinco meses
Por quê?
Esterilizar filhotes antes do primeiro cio evita infecções e o desenvolvimento de tumores.
A atitude previne...
- Piometra: infecção uterina provocada por bactérias, que pode levar à óbito.
- Câncer de mama e próstata: proliferação desordenada de células de qualquer tecido do organismo, prejudicando o funcionamento dos órgãos comprometidos. Se a doença for detectada após produzir metástase, a morte é inevitável.

7) Jamais medicar por conta própria
Por quê?
O uso indiscriminado de remédios pode envenenar e até cegar o animal.
A atitude previne...
- Intoxicação: série de efeitos sintomáticos causados pela ingestão ou contato com substâncias tóxicas.
- Catarata: opacidade do cristalino, lente interna dos olhos, que impede a passagem da luz à retina, prejudicando a visão.

8) Manter os dentes limpos
Por quê?
Tártaro gera um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias, que podem chegar ao coração pela corrente sanguínea.
A atitude previne...
- Endocardite: mau funcionamento do músculo cardíaco, provocado por microorganismos que tendem a obstruir o fluxo sanguíneo arterial de órgãos vitais. A forma infecciosa da doença mata em questão de dias.

9) Estimular a prática de exercícios físicos
Por quê?
Sobrepeso causa complicações articulares.
A atitude previne...
- Artrite: inflamação decorrente do mau posicionamento da junta, ponto em que um osso se encontra com outro, atrapalhando a locomoção.


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

11.6.13

Gentoca

A maioria das peripécias relatadas neste blog tem bigodes como protagonistas ― com destaque aos esqueletinhos da dona Lourdes. Mas os leitores antigos certamente se lembram que já passaram por Gatoca sete focinhos (Beatriz, Costelinha, Pingo, Geada e Caramelo, Marley e Pandora), um sanhaço e uma pomba especialista em cocos aéreos.

O que eu nunca imaginei é que teria de resgatar uma criança. Ou quase. Tudo aconteceu muito rápido: namorado ao volante, eu olhava distraída a paisagem que corria pela janela, quando avistei um menininho correndo sozinho pela calçada. Ele parou o carro instantaneamente, eu caminhei em direção ao pequeno, para não assustá-lo, e quase enfartei ao vê-lo virar para a rua, onde um caminhão aumentava de tamanho na velocidade da luz.

Segurei o aventureiro pelo braço no minuto em que a mãe saiu de casa desesperada gritando seu nome. O irmão mais velho havia esquecido o portão aberto e ela só sentiu falta do mais novo quando ele já estava no alto do morro. Pelo jeito, São Francisco anda ampliando sua área de atuação. E sacou que sempre pode contar comigo. Eu só não sei o que faria com um filhote de gente.

4.6.13

Notícia triste: pingando os is

Nestes 18 dias, desde que eu publiquei o post sobre a suspensão dos resgates em Gatoca, não faltaram demonstrações de carinho de vocês. Até terapia junguiana gratuita me ofereceram! Mas parece que alguns pontos precisam ser melhor explicados. Segue, então, uma listinha e, se ainda restarem dúvidas, não se acanhem em compartilhá-las nos comentários. :)

1) Os temporários agravam minhas crises
O organismo demora para se acostumar ao novo "alérgeno". Animais resgatados da rua precisam ficar isolados dos outros, geralmente em lugares pequenos, com pouca circulação de ar. E quanto mais gatos em casa, pior a alergia. Palavra de quem já cuidou de 19 bichanos ao mesmo tempo.

2) Banho não rola
Já não seria fácil ensaboar dez bigodes fofos semanalmente ― principalmente porque eu ganho dinheiro escrevendo, não pilotando chuveirinhos. Imaginem, então, enfiar as Gudinhas embaixo d'água. Pipoca amansou com o problema renal, mas as irmãs continuam bichos do mato.

3) Tratamentos alternativos são lentos
Eu acredito em um monte de coisa. E não desisti de tentar. Mas, na hora em que o ar para de entrar nos pulmões, só a injeção de corticoide na veia resolve. Quem nunca dirigiu até o hospital achando que não vai dar tempo de chegar dificilmente conseguirá imaginar a sensação de pânico.

4) Mesmo assim, eu não vou doar os bigodes
Pelo menos não enquanto puder me manter de pé com os remédios. Tomo o que for necessário, faço exames periodicamente, passo em consulta com todo o corpo clínico da Beneficência Portuguesa se precisar. No dia em que o último coração felino parar de bater sozinho (assim espero!), eu penso na hipótese de adotar um filhote de urso ou um elefantinho.

5) A ajuda jornalística segue
Eu continuarei a publicar dicas aqui no blog, a inspirar os leitores novatos a construírem um mundo melhor para bípedes e quadrúpedes, a produzir matérias (ou guias inteiros) que ensinem marinheiros de primeira viagem a cuidarem decentemente de seus animais de estimação, a escrever, editar e revisar textos para o Adote um Gatinho, ONG em que sou voluntária.

Só não sei o que farei quando cruzar com o próximo par de olhos assustados.