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27.9.12

Feitiço do Tempo

Cinco anos se passaram, a gatinha do post anterior virou um mastodonte, mas continua tentando mamar na mãe (santa Guda!), como se tivesse ficado presa no Dia da Marmota.

24.9.12

Curta djá!

Como o Facebook está deixando todo mundo preguiçoso, Gatoca agora também tem botão de curtir. Vocês não precisam mais sofrer pensando em comentários geniais (embora eu adore lê-los) nem morrer de vergonha de apertar o "send". Bora gastar o dedinho nos posts do arquivo? rs

Pufosa arriscando seus primeiros passinhos aqui em casa, em 2007

21.9.12

Vida boêmia

Bigodinho não quer saber de humanos carentes controlando sua agenda. Aparece no telhado aqui de casa quando sente vontade, fedendo à sujeira barata, mia como se gritasse: "Cheguei, mulher! Traga meu jantar!", come olhando outros rabos de pelo, estica a cabeça para uma coçada apressada e vai embora sem dar satisfação. Essa carinha de bom moço é pura enganação.

18.9.12

Aniversariante do mês - setembro de 2012

No dia 17 de setembro de 2006, Simba* ainda era um gatão de rua e se pôs a correr desesperado atrás do Escortinho, que rumava para o apartamento do seu Humberto, comemorar as 62 primaveras. Seis anos depois, a rua ficou do outro lado do portão e o leãozinho veio me receber com festa quando o Focus entrou na garagem, recém-saído do apartamento do seu Humberto, que parou de comemorar aniversários aos 67 outonos.

O tempo tem passado tão rápido, e com tantas reviravoltas, que logo os 9 anos do vovô de Gatoca (e ele inteiro) virarão lembrança. Eu decidi, então, apertá-lo em dobro, abrir um sachê extra de salmão e me policiar mais para que a correria cotidiana não se transforme em uma coleção de beijos distantes e cafunés não feitos. Aguenta firme, meu amor!



*Novelinha: Conheça a história do Simba

Outros aniversários: 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011

14.9.12

Alienação parental

Só os seres humanos são capazes de fazer mal a quem amam.

11.9.12

Sobreviventes!

Com o feriado labutado e zero oportunidade de ficar sem pão e água na praia, a Dita baixou neste corpinho e resolveu fazer um faxinão nos links aqui do blog. Das 72 iniciativas listadas em 2007, início das crônicas de bigodes, 35 foram engolidas pelas correrias, tropeços ou desilusões do dia a dia. E o Gatoca continua firme e forte, salvando vidas e contando histórias. :)

6.9.12

6 motivos para adotar um bichinho

Saiba por que você não precisa comprar seu melhor amigo e confira a lista de organizações espalhadas pelo Brasil que doam animais

Todo mundo já ouviu dizer que ter um bicho de estimação faz bem para a saúde. Estudos comprovam que interagir com cães e gatos aumenta a sensação de bem-estar, afasta o estresse e a depressão, reforça as defesas do corpo e, de quebra, ainda ajuda a manter a forma. O objetivo desta matéria, porém, é outro: nós queremos convencer você a abrir seu coração para uma vida sem pedigree. E nem vamos tocar na questão da economia!

1) Vira-latas são mais inteligentes
Os cachorros sem raça definida apresentaram melhor noção de espaço e resolveram problemas com mais facilidade nos testes feitos pela Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia.

2) Cães e gatos SRDs costumam viver mais
Nas ruas, eles ficam mais resistentes a doenças, enquanto as fêmeas com pedigree estão sujeitas a cruzar com parentes próximos, gerando crias com problemas de saúde variados.

3) Adultos dão menos trabalho
A maturidade tende a deixá-los mais tranquilos, obedientes e independentes do que os filhotes, favorecendo a adaptação no ambiente novo. Eles raramente destroem as coisas e vêm com o perfil e o tamanho definidos.

4) ONGs sérias já doam os peludos castrados
A cirurgia não serve apenas para controle populacional. Ela também ajuda nos distúrbios comportamentais, evita o estresse causado pelo cio e as demarcações de território, diminui o risco de infecções uterinas e o aparecimento de tumores, aumenta a expectativa de vida.

5) Quem sofreu na rua esbanja gratidão
Qualquer criatura que passou fome, frio e medo sabe reconhecer o valor de uma casa quentinha, um pote de ração que nunca esvazia, um cafuné demorado nas orelhas. E a família que a abrigar será retribuída com olhares eternamente apaixonados.

6) Os abrigos estão superlotados
Por mais que os protetores se esforcem, as adoções não vencem o abandono. Falta ajuda financeira, em grandes grupos os bichos acabam brigando, quando um adoece os outros pegam e fica impossível dar atenção para todo mundo.

:: Te convencemos? Então...

Cheque sua "infra"
Você tem tempo, dinheiro e espaço para aumentar a família? Lembre-se que um animal de estimação pode durar até 20 anos. Quem tomará conta dele quando você quiser viajar, por exemplo?

Escolha uma duplinha
Com um amigo para brincar, seu pet fica mais seguro e feliz, dificilmente entra depressão e se diverte sem depender dos humanos. Termina a agitação, a falta de vontade de comer, os miados e latidos excessivos, a destruição dos móveis.

Impeça o acesso à rua
Gatos são seres curiosos por natureza e correm o risco de morrer envenenados por um vizinho descontente, de parar sob a roda de um carro desenfreado, de pegar doenças graves brigando com outros animais.

:: Onde encontrar seu amigo

Centros de Controle de Zoonoses:

Procure o mais próximo de você e não se esqueça de levar cópias do RG, do CPF e do comprovante de residência, além de uma caixa de transporte para gatos ou coleira e guia para cães – os CCZs também cobram uma taxa simbólica.

Organizações não governamentais:

Distrito Federal
ProAnima
www.proanima.org.br

Paraná
Amigo Animal
www.amigoanimal.org.br

Rio de Janeiro
SOS Felinos
sosfelinos.atspace.com
Oito Vidas
www.oitovidas.org.br

Rio Grande do Sul
Associação Amigos dos Animais
www.soama.org.br
Organização pela Dignidade dos Animais Abandonados
www.ondaa.org

São Paulo
Abeac
www.abeac.org.br
Abrigo Piccolina
www.abrigopiccolina.org.br
Adote um Gatinho
www.adoteumgatinho.org.br
Projeto Esperança Animal
www.pea.org.br
Quero um Bicho
www.queroumbicho.com.br
União Internacional Protetora dos Animais
www.uipa.org.br


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

3.9.12

Refeição inusitada vencedora

Feijão não precisará mais almoçar lixo com cotonete ― pelo menos em setembro. Quem ganhou o pacote de ração Equilíbrio para gatos gorduchos foi a Arielly, mãe do nosso hipopótamo peludo. E Leônidas tende a dar uma folga para a correspondência (e o bolso) da Mariana Sassi, que levou a versão renal.

Os bigodes de Gatoca já comeram muitas coisas de gosto duvidoso, como papelão, sacola de supermercado e espuma de edredom. Mas eu não me conformo é com a paixão deles por insetos nojentos. Nem as lesmas ficam de fora do cardápio!

Para ampliar, cliquem na imagem
(As respostas completas do concurso estão neste post.)


P.S.: Meninas, mandem seus endereços (com CEP) por e-mail: bialevischi@yahoo.com.br?

30.8.12

Teste de paciência: failed

Computador desligado três vezes, em quatro horas, e uma vontade louca de fazer picadinho de gato ― que só falta assobiar.

27.8.12

Quinta festinha do Gatoca

Quem não foi perdeu a chance de ver a famosa saia de guarda-chuva, de ouvir 21 pessoas falando ao mesmo tempo sobre gatos e de comer provolone à milanesa com trilha sonora dos anos 80. Quem foi fez este coração de pudim batucar no peito mais um ano (obrigada! :*). Da próxima vez, eu contrato um fotógrafo profissional para ninguém ficar de fora do registro ― ou abro mão do cosmopolitan.

Mari...


...e Jubs: não basta ser irmão, tem que participar


Roberta e Amandica: cachorreiras garantindo a diversidade


Isis (com Bruno e Daniel): bate-papo em calçada virtual


Carol: minha versão loira (e menos rabugenta)


Dê (com Daniel): risada refinada garantida


Cléber e Michele: o casal mais apertável do mundo


Casé, Rosa e Carolzinha: família expandida


Lelly e Nat: adotantes disputadas para adoção


Panorâmica de cadeira

Veja também:
:: Festinha de 2008
:: Festinha de 2009
:: Festinha de 2010
:: Festinha de 2011

24.8.12

Ponto de vista

Há três anos eu tento resgatar o Bigodinho ― desde que ele vinha trazer cigarros para o Jacob aqui na prisão. Mas o frajola conseguia ser mais assustado do que a Pipoca e não deixava a gente andar nem na mesma calçada. No começo de julho, eu o vi em cima do muro, ofereci a ração de sempre e, diferente das dezenas de vezes anteriores, ele aceitou. Comeu pertinho de mim e ainda permitiu um cafuné na cabeça.

Suas patas estavam machucadas e a cara colecionava unhas espetadas. São Francisco devia tê-lo amaciado para ganhar uma segunda chance. Mas a superpopulação de Gatoca e o receio de pegar o gato briguento à força me fizeram esperar mais um tempo para conquistar sua confiança. Eis que na madrugada do dia 18 eu trombei com a criatura no meio da sala, entre o pote de água mijado e um tufo de pelos pretos.

Prendi todo mundo no jardim, devolvi a Pipoca para o meu quarto para poder liberar o banheiro do Kiwi, abri uma lata de patê e chamei os irmãos para ajudarem na caçada. Se o peludo havia entrado em casa, devia querer uma família. Isso era o que eu pensava antes de ouvi-lo rosnar como nenhum cachorro resgatado nestes cinco anos ousou rosnar para mim.

E, três horas de tentativas frustradas de aproximação depois, nós acabamos decidindo soltá-lo. O bichinho saiu correndo sem olhar para trás, como um fugitivo de Alcatraz (apesar de nosso bairro só ter mar no nome). Vai morrer acreditando ser mais feliz do que o amigo tigrado, que não bate os dentes de madrugada, não precisa lutar contra os roncos do estômago, não dorme em buracos com medo de um ataque selvagem ― ou animal mesmo.

Quem é livre nessa história?

Ilustração de Leonardo Eichinger, ladrão de corações de pudim

22.8.12

Refeição inusitada

Chegou a hora de premiar os donos dos paladares mais exóticos de Gatoca. Sim, este post está atrasado, eu reconheço, mas vocês perdoam uma jornalista-freelancer-coração-de-pudim que precisava de um dia com 48 horas, né? Escolham o relato mais insólito na enquete abaixo do "quem somos" ― lembrando que eles precisaram ser mutilados, por causa do espaço miserável.

Também vale ressaltar que o objetivo do concurso é divertir, não incentivar maus-tratos ou posse irresponsável. Bigodes e focinhos devem comer ração de boa qualidade ou um cardápio preparado especialmente para eles, sem cebola, pimenta e outros condimentos tóxicos. Tem matéria sobre o assunto no forno, aliás. ;)

14.8.12

Paladar não se discute

Imperdoavelmente, este blog ficou mais de um ano e meio sem concurso. Para me redimir, então, o prêmio dessa vez será duplo: o vencedor leva um pacote de ração Equilíbrio para gatos gorduchos e o segundo colocado economizará na dieta do peludo renal. Para participar, contem na caixa de comentários qual foi a coisa mais inusitada que o bigode de vocês comeu. Na próxima terça-feira, eu divulgo as melhores respostas e vocês me ajudam a escolher, ok? ;)


P.S.: A Unisa, em parceria com a Total Alimentos, está com 28 vagas abertas para tratar animais que sofrem de obesidade e diabetes. Pagando R$ 30, bigodes e focinhos têm direito a acompanhamento veterinário por até três meses, exames laboratoriais e ração especial. Os interessados devem escrever para projetoobesidade@hotmail.com ou projeto.diabetes@hotmail.com.

10.8.12

Quinto aniversário do Gatoca

Mais 365 dias se passaram (quer dizer, desta vez foram 366) e hoje o Gatoca completa cinco anos de letrinhas azuis e fotografias coloridas. Para escrever e ilustrar os 695 posts que recheiam o arquivo, muitas refeições, horas de sono, beijos na boca e trabalhos remunerados acabaram sacrificados. Mas os 7.079 comentários de vocês constrangem qualquer tentativa de abortar a missão.

E como a gente tem 78 motivos peludos (e penosos!) para comemorar, a festinha rolará no Barão da Itararé, dia 25, a partir das 18h ― almejando agradar madrugadores e boêmios. Gateiros envergonhados, levem um amigo, a esposa, o namorado. O Barão é um bar para sentar e conversar, como nós fazemos aqui no blog, com comida decente, o melhor cosmopolitan de São Paulo e ainda fica pertinho da Paulista. :)


Festinhas anteriores: 2011 | 2010 | 2009 | 2008

7.8.12

Desperdício

Com este dia de sol maravilhoso, Pipoca não colocou o nariz para fora do cobertor. Eu tentei convencê-la a trabalhar no meu lugar, enquanto eu esticaria a toalha xadrez em algum parque da cidade ou dirigiria até a praia para caminhar à beira-mar, mas ela me olhou com cara de quem não batalhou cinco anos para ter de revisar texto mal-escrito.