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2.2.12

Bom gosto de berço

Alê me chama no Skype para contar que a primeira palavra que Lara aprendeu a falar, depois de "mamãe", foi "gato".

- Ela vê o bicho na TV, em revista, de verdade, de pelúcia, em qualquer lugar e solta: "Ato! ". Quando está com a roupinha de gato, aponta para si mesma e repete um monte de vezes: "Ato, ato, ato!".
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Que legal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu PRECISO ver isso. De cachorro ela não gosta?
- Gosta de todos os bichos. Para cachorro ela fala: "Au, au, au!". Mas se confunde e no meio volta a repetir: "Ato, ato".

Assim nascem as gateirinhas. :)

31.1.12

Agora vai!

Eu não conseguia entender por que o Chuvisco não fora adotado. Até me tocar que, em vez do bigode coleiro, carinhoso e ronronento que a gente conhecia, as pessoas enxergavam mais um pretinho comum.

Para provar que gato como ele não se encontra em qualquer esquina, eu resolvi então fazer esse vídeo (a duração estendida é proposital). Assistam até o fim, divulguem no Facebook, mostrem para aquele amigo que precisa urgentemente de um amor peludo.

Chuvisco merece um desfecho ensolarado.



Epopeia do Chuvisco na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Castração
:: Teletransporte
:: Brincando de conchinha
:: Cachoeira no banheiro
:: Trash cat

28.1.12

@#$&*...!

Na minha lista de planos para este sábado, acordar às 7h30 com uma manada de bigodes invadindo o quarto porque alguém esqueceu de trancar a porta da corredor aparecia depois da última opção. E é claro que, com o susto, eu sobrei insone, enquanto todo mundo voltou a dormir.

24.1.12

O dia em que a Paulista parou pelos animais

Domingo começou agitado em Gatoca. Às 7h da madrugada já tinha correria de bigode pela sala, vidro quebrado no banheiro e o Chuvisco com cara de "não fui eu quem errou o salto e atacou a janela com a cabeça, mãe". Depois de 40 minutos reconstituindo o mosaico, restava só meia hora para tomar banho, ajeitar a casa e cuidar de 12 gatos. É que um café da manhã com french toast ainda me esperava no apartamento da Michele.

Se não fosse o afobamento, acho que eu teria me emocionado com a muvuca de amantes de animais em frente ao Masp. A Polícia Militar estimou 7 mil pessoas e os organizadores da manifestação "Crueldade Nunca Mais", 20 mil. Olhando do Gatocóptero os três quarteirões da Paulista tomados de gente (obrigada, Mi!), eu arriscaria umas 10 mil, de todas as cores e tamanhos imagináveis.


Alexandre Rossi levou a Estopinha, Luisa Mell não parava de agitar um minuto e até a modelo Gianne Albertoni desfilou seu 1,80 metros por lá - a imprensa citou também a presença da atriz Lúcia Veríssimo, dos atores Nico Puig e Marcelo Médici, da ex-vereadora Soninha Francine e do deputado estadual Feliciano Filho, mas com eles eu não cruzei.


No fim da caminhada, dois quilos mais magra por tentar militar, apurar informações, fotografar, filmar e conversar com os leitores queridos deste blog, meu coração transbordava esperança. Quando brasileiros de 170 cidades desligam a televisão e resolvem protagonizar sua própria história, a coisa há de mudar. E quem maltrata bicho ainda conhecerá o inferno.

Cliquem na imagem para ver a galeria de fotos



Concentração em frente ao Masp



Imagem do Gatocóptero


Confira a repercussão da manifestação: G1 | Terra | UOL | R7 | SBT | CBN | Folha | Estadão | Anda | Viste-se

20.1.12

Semana da noiva

Quando eu adotei o Mercvrivs, comprei metade do pet shop e uma escovinha para o pelo (só não levei cama e cobertor porque ele dormiria comigo). Por pura falta de jeito, hoje eu sei, o primogênito odiou aquela coisa de cerdas duras. E a pobre da escova ficou esquecida no fundo da gaveta. Este fim de semana, lembrando como minha relação com os animais mudou nos últimos seis anos, bateu a curiosidade de experimentar a dita cuja de novo. E não é que as reações bigodísticas surpreenderam?

Chocolate preferiu lutar contra o cabo e Clara tentou fingir que não gostara muito da ideia, ok. Mas Mercv virou de barriga para cima na hora, Guda se jogou na frente de todos os amigos para ganhar esfregadas extras e até as Gudinhas, desconfiadas que só elas, passavam correndo pelas cerdas como se estivessem em um brinquedo do Playcenter. Quem curtiu mesmo a novidade-velha, porém, foi o Simba. Vinte e cinco vezes por dia, ele vem oferecer para a gente lustrar a pança, a careca, as orelhas e o nariz.

17.1.12

Chega de crueldade animal!

Você também sente vontade de fazer justiça com as próprias mãos quando vê gente que espancou, enterrou vivo, arrastou na estrada e assassinou centenas de animais indefesos ficar impune? Então transforme essa revolta em ação! Violência se paga com penalização correta e efetiva.

Nós, protetores independentes, voluntários de ONGs e amantes de cães, gatos, lagartixas e hipopótamos, podemos mudar a lei! A mobilização nacional ocorrerá no próximo domingo, dia 22. Eu estarei na Av. Paulista, em frente ao Masp, às 10h. Estrangeiros, confiram a relação das outras 139 cidades participantes no site da organização.

Todo bichinho merece dormir em paz.

13.1.12

Surpresa em lombada quadrada

Gateiro que se preze sabe que o AUG lançou seu primeiro livro no mês passado, com relatos emocionantes de quase nove anos de resgates bigodísticos. E eu tinha motivo duplo para prestigiar a tarde de autógrafos no Shopping Higienópolis. Como voluntária da ONG, acompanho de perto a dedicação da Susan e da Juliana para dar um final feliz a cada vida que cruza seu caminho. E, como jornalista, sei o quanto é difícil ver um amontoado de letrinhas brilhar na vitrine de uma livraria.

O que eu não imaginava é que as meninas incluiriam a história da dona Lourdes no Gatos Sortudos, desenterrando lágrimas ásperas e sorrisos tímidos que haviam se perdido entre os intermináveis meses de 2007 (e início de 2008). Susan me descreve como a autora dos textos mais bem escritos lidos por ela, mas eu jamais seria capaz de contar essa epopeia com tanta leveza. A Bia daquela época tem pouco a ver com a de hoje, aliás. E deve muito dessa transformação a vocês.

9.1.12

Liquidação!

Shoe foi descartado aqui no bairro feito um sapato velho no dia 31 de dezembro. Quando voltar das férias, sua família (que não lê o Gatoca nem a AnaMaria) provavelmente comprará um par de outra cor, mais moderno e econômico.


Como ele não sabe amarrar os próprios cadarços, o pessoal da rua se organizou e cada um está ajudando de um jeito: o guarda divide a marmita, o cara do estacionamento finge não vê-lo se protegendo da chuva sob os carros e até remédio para a sarna escondido em carne crua tem gente dando.


Eu fiquei encarregada de encontrar um armário de comercial de margarina onde o negão possa esbanjar sua fofice sem medo de atropelamento. Entrego em qualquer lugar de São Paulo, castrado, vacinado e embrulhado para presente.


Por favor, ajudem a divulgar. :)

4.1.12

Não abandone seu amigo!

A gente mostra que dá para tirar férias com a família sem abrir mão do animal de estimação que gosta tanto de você

:: Leve o bichinho na viagem

Pesquisando na internet, você encontrará vários hotéis e pousadas que recebem animais. Só resta decidir como chegar até eles:

De carro
- Coloque o peludo na caixa de transporte ou prenda-o com o cinto de segurança.
- Ofereça água ao longo do percurso.
- Pare a cada três horas para ele dar uma volta.
- Não deixe o coitado no veículo fechado sob o sol.

De ônibus
- Antes de comprar a passagem, confirme se a empresa aceita animais.
- Providencie uma caixa de transporte adequada ao tamanho dele.
- Leve a carteirinha de vacinação.
- Mantenha o bicho hidratado.

De avião
- Em viagens para o exterior, informe-se sobre as exigências do país de origem e as normas da companhia aérea responsável pelo voo.
- Escolha a menor rota.
- Faça reserva com 48 horas de antecedência, porque algumas empresas limitam o número de animais por aeronave.
- Converse com o veterinário sobre a necessidade de sedar o bicho.
- Compre uma caixa grande o suficiente para que ele consiga ficar em pé e girar em torno de si próprio.
- Forre-a com tapete higiênico, para absorver o xixi, e coloque uma peça de roupa com o seu cheiro, para tranquilizá-lo.
- Ofereça comida com três horas de antecedência e água quando faltar 20 minutos para sair de casa.
- Não se esqueça da carteirinha de vacinação!

:: Deixe o animal paparicado em casa

A grana está curta para pagar um hotelzinho e você não tem uma tia que ama bichos? Então peça para as amigas cuidarem do seu pet

Valor da diária
Combinem um esquema legal para as duas. R$ 10 para gatos, R$ 15 para cães de pequeno porte e R$ 20 para cachorros de grande porte é uma boa média.

Tarefas inclusas
O serviço de cat/dog sitter geralmente compreende dar comida ao peludo, trocar a água, limpar a sujeira e brincar, passear ou fazer carinho por cerca de uma hora.

Diferencial
Amigas de velha data adorarão mandar notícias e fotos do seu amigo por e-mail, assim você curte as férias sem preocupação.

:: 5 argumentos contra o descarte

1) Animais que sempre tiveram um lar não sabem se virar sozinhos, por mais que a gente escolha um parque bonito ou um bairro tranquilo para "libertá-los".
2) Além de passarem fome e frio na rua, eles correm o risco de sofrer torturas cruéis, patrocinadas por pessoas sem nenhum coração.
3) Brigando por território, cães e gatos também podem contrair doenças fatais, como a raiva e a aids felina (FIV).
4) Os abrigos estão superlotados e, considerando que as doações diminuem drasticamente no fim do ano, a chance de alguém salvar essa vida é bem pequena.
5) Seu melhor amigo jamais faria isso com você.

ALERTA: Não dê bicho de presente sem conversar com quem ganhará primeiro!


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.

31.12.11

2011

No dia primeiro de janeiro, eu pisquei os olhos mais demoradamente e cá estou escrevendo o post-retrospectiva de 2011. Trabalhar em duas revistas ao mesmo tempo (intercalando frilas pontuais) me roubou alguns quilos, deixou meu repertório cultural defasado e, como vocês puderam perceber pelas respostas atrasadas dos comentários, atrapalhou a atualização deste blog - que havia prometido fazer e acontecer.

Mas as livrarias brasileiras ganharam um guia de bichos escrito por quem salva vidas em vez de vendê-las, 1 milhão de mulheres da classe C descobriram os benefícios de ter um animal de estimação, com capa exclusiva da Hebe incentivando a adoção, e vocês continuaram saboreando dicas variadas sobre o universo felino.

Ainda deu tempo de ajudar o Branco a se livrar da estenose esofágica com um tico de grana e duas seringas de amor, levar o Tremelique ao neurologista quando ninguém podia atravessar São Paulo no trânsito infernal, participar e divulgar na mídia a Campanha do Agasalho organizada pelo AUG, festejar mais um aniversário do Gatoca.

Quatro anos depois da epopeia dos esqueletinhos da dona Lourdes, Satie virou estrelinha e Menino finalmente virou de barriga para a Vanessa. Já o Feijão protagonizou a adoção mais rápida da história destes bits. Agora, falta o Chuvisco - ele é preto, está cada vez maior e adora uma bagunça, sim. Mas eu nunca havia visto um bigode ficar em duas patas para pedir carinho quando a gente passa correndo.

Os leitores antigos sabem que dezembro costuma me derrubar com o combo Natal + inferno astral. E, nesta edição, o Barbudão caprichou! Além da intoxicação da Pufosa, ocorreu uma série de pequenas desgraças que eu acabei não contando por falta de tempo, como o mergulho do Jacob na boca do Mike, que lhe rendeu sete unhas a menos nos pés.

Hoje, véspera da virada, aliás, Clara e eu tivemos que pentelhar a Débora porque algum meliante capotou a escada de alumínio em cima da coitada, arrancando o tampão de uma de suas almofadinhas e transformando a sala em cenário de terror. O que me arrasou de verdade, porém, foi perder a Bolotinha.

Sorte que, nas horas em que o coração de pudim escurece, eu posso lembrar que Pandora e Marie (Lua) ganham bolo de aniversário, que o Brother nunca mais precisará comer arroz com baratas, que os gatos me trouxeram amigos especiais como a Carol Costa e a Natali Zarth, que pessoas que mal me conhecem não titubeiam em doar R$ 1.260 porque acreditam neste projeto de letras e bigodes.

Para 2012, eu tenho um único pedido, São Francisco: que o Jake comemore seu terceiro ano de resgate com uma família só dele.


Retrospectivas dos anos anteriores: 2007 | 2008 | 2009 | 2010

24.12.11

Como sobreviver ao Natal

Quem integra uma família de três pessoas, sendo que as outras duas não se importam muito com convenções sociais, e tem o inferno astral caindo bem no mês de dezembro poderia facilmente escrever um post com 100 motivos para odiar o Natal. Só que eu resolvi fazer diferente desta vez. A caminhada começou preguiçosa, confesso, com alterações bruscas de humor (da irritação à depressão). Mas, no meio do percurso, um sorriso tímido havia se instalado entre as orelhas. O desafio agora é sustentá-lo até as 24h de amanhã.

Primeiro passo
Compre lembrancinhas para sete pessoas queridas - recorra à internet, afinal, o objetivo é aprender a curtir o espírito natalino, não perder a crença na humanidade ao pisar no shopping.

Segundo passo
Com a desculpa de entregar os presentes, combine jantares durante toda a semana que antecede a comemoração, evitando reflexões existenciais cruéis.

Terceiro passo
Na véspera da véspera, gaste 11h faxinando, o que o obrigará a dormir feito uma pedra e acordar mais tarde no dia seguinte, encurtando a tortura.

Quarto passo
Preencha a manhã tomando café em uma padaria distante e aproveite o sol para ir caminhando beeeeeeem devagar.

Quinto passo
Se precisar visitar alguém no cemitério, escolha o vaso mais bonito da floricultura e, em vez de deixá-lo no túmulo esturricando, leve-o para perfumar a casa com boas lembranças.

Sexto passo
Corte, lixe e tire as cutículas das unhas do pé e da mão sozinha, abusando da falta de coordenação que Deus lhe deu.

Sétimo passo
Assista a todos os episódios atrasados do seu seriado favorito. Ou tenha amigos especiais que resolvem te fazer visitas surpresas.

Oitavo passo
Jante algo gostoso, mesmo que você seja vegetariano e não goste de cozinhar (sim, é possível!).

Nono passo
Quando bater a meia-noite, aperte nove bigodes de cores e tamanhos diferentes (a Pipoca provavelmente estará escondida dentro do sofá). Não há nhaca que resista ao amor incondicional de um animal de estimação.

18.12.11

Vida curta

Tati e eu sempre fomos diferentes. Mas nosso amor aconteceu quase que instantaneamente. E ela me conhece tão bem que abriu mão da vontade de me ter como madrinha de casamento para me fazer realmente feliz com o convite de amadrinhar a Bolota. Durante um ano e meio, a gorda foi duplamente estragada. Até que, na quarta-feira de manhã, eu recebi uma mensagem avisando que as duas rumavam para o veterinário.

De um dia para o outro, Tuska parou de caçar ratinhos e de comer, de beber água, de usar o banheiro. Os índices de creatinina estavam dez vezes acima do normal. Falência renal séria. Dr. N. prescreveu uma dieta especial e aplicações diárias de soro. Nós chegamos a comprar as coisas para tentar fazer em casa, mas na sexta a gorda já não sustentava a cabeça sobre o corpo. E eu perdi a chance de segurar sua mão durante a eutanásia porque acordei cinco minutos depois.

Ainda não acredito que não precisarei mais separar a ração dos bigodes no pote de sorvete para levar para ela. Nem serei recebida com aquele miadinho inconfundível quando a porta do apartamento 42 se abrir. Muito menos assistirei a pança branca peluda (que deu origem ao nome) balançar de um lado para o outro para ganhar carinho. No braço, levo o último arranhão, feito na sala de espera da clínica veterinária.


Os anos passam e meu coração de pudim continua sem entender por que eles insistem em morrer na melhor parte. Mas eu sei que Bolota protagonizou o curta metragem mais foda da história do universo felino. Obrigada, Richard, por se deixar conquistar...


...e, Tati, por dar a nossa menina 18 meses de sono tranquilo, comida gostosa e cafuné nas orelhas machucadas. Quando eu a resgatei, pedi para São Francisco uma velhinha aposentada que passasse a tarde assistindo televisão com ela no sofá. Hoje, tenho certeza que a gorda foi muito mais feliz trabalhando no seu colo.



Epopeia da Bolota na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Vida nova
:: Garrinhas de fora!
:: Vinho
:: Vida longa!
:: Férias em Gatoca
:: Despedida

13.12.11

Tortura coletiva (ou dia de vacinação)

Se sete bigodes miando no carro durante 40 minutos equivalerem a uma criança chorando, eu nunca estarei preparada para a maternidade.


Obs.: Na escassez de caixas de transporte, Pimenta e Keka tiveram de ir esmagadas na mesma. E Mercv se enfiou embaixo do banco, desgrudando do carpete só quando a gente chegou em Utinga.

9.12.11

Papai Noel dos bigodes

Como mais de uma pessoa veio me oferecer ajuda para cobrir o rombo que a comilança sem critério da Pufosa provocou em Gatoca, eu resolvi escrever este post. Ter um exército de bigodes obriga a gente a abrir mão de muita coisa. Mas eu fiz essa escolha consciente e não acho justo dividir o prejuízo com os outros. Doações são bem-vindas, sim. Só que para os temporários. Este ano, aliás, eu banquei todas as despesas sozinha:

Jacob
Ração light: R$ 45 por mês
Consulta veterinária: R$ 70
Total: R$ 610

Feijão
Castração: R$ 50
Vacinas: R$ 30
Revolution: R$ 40
Ração de filhote: R$ 35 por mês
Total: R$ 190

Chuvisco
Castração: R$ 50
Vacinas: R$ 30
Revolution: R$ 40
Ração de filhote: R$ 35 por mês
Total: R$ 295

Com R$ 1.095 dava para renovar o guarda-roupa, almoçar fora inúmeros fins de semana, passar o réveillon na praia. Acontece que o coração de pudim é de humanas, não de exatas. E provavelmente gastará tudo isso de novo em 2012. Quem quiser aproveitar o espírito natalino para garantir que ele continue batendo basta depositar qualquer quantia em uma das contas abaixo:

BB
Beatriz Levischi
Ag: 1561-X
C/c: 6830905-8

Itaú
Textrina
Ag: 0185
C/c: 08360-7

E não se esqueçam de enviar o comprovante para contato@gatoca.com.br, assim eu posso agradecer personalizadamente. :)

5.12.11

Lixeira felina

Como toda gordinha, Pufosa adora uma trash food. Mas no domingo ela exagerou. Eu já estava assustada com o sangue no chão da sala e a babação descontrolada. Quando coloquei a criatura no colo e ela ficou, saí correndo para o Hospital Veterinário Pompeia. E lá se foi a manhã na fila e a tarde no soro, para reverter a intoxicação misteriosa (com direito à febre e tremedeira).


A bichinha estava tão derrubada que esqueceu até de ser arisca.


Eu voltei para casa com a calça mijada, o corpo em frangalhos e a conta bancária R$ 315 mais pobre - dinheiro reservado para vacinar os bigodes este mês. Mas o que me frustrou mesmo foi não ter podido ajudar no bazar de Natal do Adote um Gatinho pela primeira vez em quatro anos. Espero que a gorducha pense bem antes de colocar a próxima porcaria do jardim na boca.