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18.7.10

Vencedora da Rifa da Copa!

Eu passei a tarde de ontem tentando descobrir quem havia ganho a cobiçada casinha-monitor feita pela Gisele Vechin. Mas o site da Loteria Federal estava fora do ar. Quando anoiteceu, desisti da missão e aceitei o convite para jantar com a Rosa e o Casé, amizade nascida por culpa dos esqueletinhos da Dona Lourdes.

Eis que, no meio da sopada, Elisa consegue acessar o resultado pelo celular e anuncia: 56. Haroldo foi resgatado pelo Casé em março, já velhinho, só para morrer de FIV na clínica veterinária. Eu acompanhei de perto o sofrimento e sei que não faltou amor nessa batalha.

Harolinho também sabe. Por isso mandou esse presente para vocês. :)

14.7.10

Nariz do humor

Vocês lembram daquele anel que mudava de cor conforme o estado de espírito da pessoa? Pois Mercvrivs também tem um termômetro comportamental. Só que ele fica no focinho:

Fuccia: dia de festa, carinhos são bem-vindos.


Rosado: brincadeiras permitidas, mas com moderação.


Peito de peru: tédio profundo, mantenha distância.


Transparente: estado terminal.

12.7.10

Sorteio da Rifa da Copa

Graças ao empenho de vocês, a rifa da casinha-monitor durou menos do que uma gestação de bigode! O sorteio rola no sábado (dia 17) e poderá ser conferido no site da Caixa. Obrigada por ajudarem a transformar nove sapos em príncipes – mesmo que um deles tenha partido para reinar ao lado de São Francisco...

Ah! Quem levou o xale foi a Celina Gatoburi, com 12 gatos famosos. :)

8.7.10

Pequena...

Esse provavelmente é o post mais triste da história do Gatoca. Eu queria não precisar escrevê-lo, mas, na falta de opção, achei melhor enfrentar logo o monstro. Hoje o mundo ficou menos "bárbaro". Na segunda-feira Conan estava ótimo, na terça demonstrou uma leve dificuldade para andar, ontem de manhã já não parava mais em pé e à noite não conseguia sustentar a cabeça sozinho. Em todas as vezes eu corri para o Dr. N., comprei mais remédios, passei horas com o pequeno no colo.

Mas não deu. Depois da última lambida na colher de leite condensado com Prednisona, seu corpinho pareceu ter perdido a alma. Às 3h da madrugada, eu até vim vagar na internet, na esperança de voltar para o quarto quando a clínica veterinária estivesse aberta e encontrar o pretolino magicamente melhor. O tempo nunca passou tão devagar. A cada minuto o rombo do meu coração dobrava de tamanho. E nada mudou.

A agonia daqueles olhos azuis só não superou a imagem devastadora da eutanásia (eis a escolha mais difícil que um ser humano pode fazer na vida!). Espero que tenha valido a pena segurar as patinhas moles do meu guerreiro na despedida. E que a cena dessa batalha perdida vá parar no fundo de uma gaveta bem embolorada.

6.7.10

Família Hollywoodiana

O pequeno Conan vocês já conhecem.


Mamãe Lua também.


Mas faltou apresentar as duas estrelinhas dessa família:

Electra

Pollux

Tem um espacinho na sua casa para eles brilharem? Preciso pedir ajuda com a divulgação? :)

4.7.10

Esquente um amigo!

Como estamos oficialmente no inverno, eu resolvi usar o post de hoje para divulgar a Campanha do Agasalho do AUG. Se vocês tiverem roupinhas, caminhas ou cobertores mofando em casa, procurem o posto de arrecadação mais próximo e ajudem a aquecer os bigodes e focinhos que vivem em sítios, favelas, cemitérios e até na rua. Eles são cuidados por protetores independentes de grande coração, mas bolso pequenino.

Na primeira coleta, dia 22 de maio, minha caixa aqui em SBC lotou!


E terça-feira eu já fui buscar outra leva de doações...


...com direito à fantasia de odalisca para cachorro! rs


Quem morar no ABC e quiser participar, basta passar na Clínica Veterinária do Dr. Nivaldo Albolea: Av. Kennedy, 140, Jardim do Mar. Nenhum bichinho merece morrer de frio de madrugada...

1.7.10

Escolha certa

No post do Conan, faltou contar que Lua e seus bebês saíram do lar temporário da Lapa para a casa da Suzeli, o anjo da guarda de Gatoca, porque me bateu um pânico de não conseguir separar a família na hora de doar de novo! Acontece que sexta-feira a gente encontrou o pretolino tombado no tapete, com os irmãos pulando em cima, e não havia santo que o fizesse ficar em pé. Foi assim que ele veio parar aqui.

Com o nome certo, Conan se recuperou assustadoramente rápido. No primeiro dia, aceitou a comida na seringa e dormiu sete horas seguidas. No segundo, tentou escalar a perna da Débora (mãe do Jacob) e usou a caixinha de areia. No terceiro, lambeu a ração seca do pote e subiu na cama. Agora, morde meu nariz de madrugada e sai correndo do quarto antes da porta fechar.

A dificuldade de respirar às vezes ataca à noite, mas o pequeno está a cada minuto mais "bárbaro". E eu aprendi que separar também é dar uma chance de recomeçar.

29.6.10

Terceiro quase-aniversário do Gatoca

Os leitores mais antigos sabem que o Gatoca coleciona datas comemorativas: uma de criação do design (hoje!) e outra de publicação do primeiro post (10.08), porque eu demorei 42 dias para vencer a timidez. Leiam essas linhas, portanto, como um pré-convite para a festa!

E, enquanto ela não chega, aproveitem para relembrar a história dos bigodes com o slide show feito para o primeiro aniversário. Ele tem um gosto especial de vitória para mim, porque nos últimos três anos (duas dezenas de temporários depois!), a população fixa do recinto se manteve heroicamente igual. rs

Obs.: Antes de clicar na imagem, aumente o som! E se quiser que a música fique sincronizada, só assista da segunda vez. rs

Veja também:
:: Festinha de 2008
:: Festinha de 2009

26.6.10

Mistérios da meia-noite

A escala evolutiva dos bebês felinos compreende o desmame, o xixi na caixa de areia, as brincadeiras de lutinha. Aos 50 dias, porém, Conan, fez o processo inverso: parou de comer, passou a urinar nele mesmo, não quis mais farrear com os irmãos. Tudo por causa de uma dificuldade estranha para respirar, surgida do nada.

Quando Viviane me ligou, no sábado passado, eu não imaginava a via-sacra que nos esperava. E na quarta-feira a família da Lua estava voltando para o ABC, onde o pretinho receberia cuidados especiais. Desde o primeiro chiado, o coitado foi virado do avesso por quatro veterinários, tirou raio-x da traquéia, do tórax e do abdome, tomou injeções de antibiótico e anti-inflamatório (a conta já ultrapassa os R$ 370!).

Ninguém descobre o que causa a sensação de sufocamento. Com dieta forçada de A/D, sucedâneo e leite condensado (tudo na seringa!), o peludo não parece mais semi-morto. Mas o esforço para conseguir um pouco de ar continua dando agonia. E se a gente se afasta, ele se põe a gritar, completamente rouco. Tomara que o pequeno Conan volte a ser "O Bárbaro" logo...



Epopéia do Conan na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Susto
:: Cada dia mais "bárbaro"
:: Família Hollywoodiana
:: Batalha perdida

24.6.10

O princípio de tudo

Se eu tivesse filhos e eles me perguntassem de onde os bigodes vieram, eu responderia que Mercv desabrochou de uma orquídea rosa (responsável por colorir seu focinho)....


...Simba pegou carona em um raio de sol...


...Clara emergiu do mar, após abandonar sua concha perolada...


...Chocolate escorregou de um pedaço de nuvem...


...e Guda caiu na Terra com os flocos de neve. E mais cinco Gudinhas.

20.6.10

Lição de persistência

Quando os bigodes têm um objetivo, eles traçam estratégias mirabolantes e não desistem até conseguir. Nada de choro, de chiliquinho, de autopiedade.


P.S.: Esse vídeo foi feito aqui em casa, mas Guebis contou que a paixão da Flea por sacolas continua inabalável – tanto que a coitada precisou esconder a lixeira do banheiro no armário. rs

16.6.10

Amigos para sempre (versão pb)!

São Francisco estava inspirado no fim de semana do feriado de Corpus Christi. Depois de dar outra chance ao Jacob, domingo foi a vez da Flea e do Snow ganharem uma família exclusiva! A conversa com a Guebis começou em março, quando ela pediu minha opinião sobre ter um bigode na kitnet, estudando período integral. Eu incentivei a adoção de uma duplinha, para evitar possíveis crises de depressão durante sua ausência.


Acontece que fora de São Paulo as coisas parecem funcionar em outro ritmo. E a futura veterinária só conseguiu blindar o quintal do apartamento térreo após três meses, quando os parentes mandaram as telas pelo correio para Jaboticabal e o pai de uma colega de classe topou fazer a instalação. Vídeo do esquema de segurança devidamente aprovado, os peludos rumaram para Sorocaba, de onde seguiriam viagem para o interiorrrrrrrr.


Por acaso eu comentei que a Guebis já participa dos mutirões de castração da Unesp? E que ela não se importou com o fato da pulga adorar uma bagunça...


...e do branquelo morrer de medo de estranhos?


E que suas respostas no questionário de adoção foram as mais detalhadas da história da humanidade (estratégia que lhe rendeu muitos pontos)? Enfim, dava para ver todo o comercial de margarina rolando na televisão.


O banheiro dos bebês agora faz um eco danado. Mas o vazio do coração de pudim vira-e-mexe se preenche com notícias e fotos deles. Snow já saiu debaixo da cama (depois de se prender no motor da geladeira tentando fugir da nova mãe)...


...e Flea mostrou que fome não passa, caçando um gafanhoto e uma borboleta logo no primeiro banho de sol.


Para quem morava entre um box e a privada, a kit é um palácio. E dá até para brincar de pega-pega!


Epopéia do Snow na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Poço de timidez felino
:: Transformação advanced


Epopéia da Flea na busca por um lar:

:: Como tudo começou
:: Pulga azul
:: Água

11.6.10

Addicted

Onde tem remédio, acetona, desodorante ou qualquer produto de limpeza, lá está o nariz rosado do Mercv funcionando a todo vapor. E a boca chega a salivar, como se fosse hora do rodízio de pizza! Desde pequenininho...

8.6.10

Loteria acumulada

Sexta-feira, depois de 3h30 de congestionamento na Av. do Estado, Gatoca ficou menos tigrada.


Quando a Susan me encaminhou o questionário de uma interessada no Jacob, eu não acreditei que alguém o havia descoberto na última página de bigodes do AUG. E a surpresa foi ainda maior ao ouvir que Débora começara sua busca pelo fim, porque queria um peludo com poucas chances de adoção.

Acostumada com a companhia de quase um ano do tigrinho (e escaldada pelo fracasso da doação anterior), eu confesso que fiz de tudo para dissuadi-la da idéia. Contei até que, após a devolução, o gatinho ronronento dera lugar a uma jaguatirica de dentes afiados e que suas mordidas às vezes machucavam. Mas ela não se abalou.

- Eu acredito que cada bicho tem seu tempo, Bia. A gente precisa respeitar...
- E se ele nunca voltar a ser 100% doce?
- Ué, a gente convive com tanta gente problemática, por que não aceitar um gatinho traumatizado?


Jake havia ganho outra chance! Proposta de teste de adoção aceita, no dia seguinte humana e felino aportavam no Cambuci. E Débora não parava de repetir, de boca aberta, que ele era lindo. O gordo cheirou o apartamento inteiro (tão grande quanto ele!), comeu petiscos na mão da futura mamãe e capotou no sofá, totalmente entregue.

Se a adaptação com a Diana e a Sofia der certo, eu sei que nunca mais trabalharei de blusa "mamada". Nem assistirei a correria selvagem do tigre pelo corredor aqui de casa, atrás das bolinhas de papel.


Mas ele terá uma família exclusiva. E por isso (só por isso!) o coração de pudim topa se dividir em pedacinhos. :)

2.6.10

Rifa da Copa

Quem acompanha o blog sabe que Gatoca anda parecendo fusca de palhaço. E espremer nove temporários no orçamento de jornalista freelancer não é tarefa fácil. Os gastos vão da ração improvisada no jornal à gasolina da entrega do peludo na casa da família de comercial de margarina.

Sensibilizadas com a situação periclitante do recinto, duas leitoras queridas resolveram doar seus dons para ajudar. Janice tricotou um xale vermelho arrasador e Gisele se inspirou na Copa do Mundo para criar essa casinha-monitor africana que os bigodes amaram.

Prestigiem a rifa e divulguem para os amigos. R$ 10 não pagam nem um almoço no shopping, mas fazem muita diferença para nós. :)