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29.8.10

Proteja seu bicho do clima seco

Se a gente está sofrendo com esse ar que dá para cortar com a faca, imagine os bigodes e focinhos, que não podem acabar com o estoque de umidificadores dos shopping centers...

Estimule o peludo a tomar líquidos
Ofereça chá sem açúcar ou coloque uma pedrinha de gelo no bebedouro. Quanto menor o animal, mais rápido é o processo de desidratação - que costuma causar problemas nos rins e até morte.

Monitore olhos e nariz
Ao perceber irritação ou ressecamento, lave-os com água filtrada ou soro fisiológico.

Maneire nas atividades físicas
Nada de levar o pobre cão para passear nos horários de sol a pino, hein?!

Mantenha a vacinação em dia
Com o tempo assim, a incidência de doenças virais, disseminadas por inalação, aumenta consideravelmente.

Capriche na limpeza da casa
Uma boa passada de pano ajuda a amenizar os efeitos da baixa umidade do ar. Quem tem cachorro também pode apelar ao banho ou à tosa.

25.8.10

1 ano depois...

Ontem, Jacob tomou sua segunda vacina em Gatoca, fato inédito entre os bigodes temporários. E hoje se recusou a tocar no potinho de ração, comportamento inédito para um tigre de 7 quilos que vive de regime. Espero que os gatos sejam ruins de matemática...


P.S.: Antes que vocês entrem em pânico, vale esclarecer que Jake foi vacinado em clínica particular, não na campanha assassina.

23.8.10

Produto maluco vencedor!

Eu quase esqueço de contar que quem ganhou o livro Spike, da Gisele Martins Neis, foi a Verônica Gregório, com a sugestão do tradutor de miados. Já pensaram que sonho dividir a responsabilidade da escolha do lar ideal com o bigode beneficiado? Que tipo de família será que o Jacob pediria? Claro que Gatoca também não dispensaria o microchip com GPS, a liteira auto-limpante, os remédios gostosos e a coleira que abre portinholas. Empresários do mercado pet, mexam-se!

Para ampliar, cliquem na imagem


P.S.: Verônica, me manda seu endereço por e-mail (bialevischi@yahoo.com.br)?

20.8.10

Correspondência entregue!

Eu mal escrevi sobre a Lily aqui no blog. Como todo tigrado, ela tinha um gênio encardido e já bastavam as tentativas frustradas de doação do Jacob. Mas o Agostinho descobriu a gorducha mesmo assim e se apaixonou pela foto em que ela afiava os dentes carinhosamente na minha mão.


Quatro meses depois da desova em Gatoca com as contas a pagar, a peluda ganhou sua família de comercial de margarina e Guto, o melhor presente de Dia dos Pais em 42 anos.


Para dividir a alegria de mais um happy ending felino, seguem três cartinhas:

08.08

Sei que essa hora você deve estar no mutirão, mas eu não podia deixar de fazer o relatório da gorducha. Ela já se entregou! Usou a caixinha de areia, xeretou a casa mil vezes, tentou subir no beliche e se enroscou, ronronou, me deixou mexer na barrigona. Levei mordidas, claro. Mas com amor. Na hora de comer, a criatura quer que fique alguém perto, fazendo carinho. E acabou adotando o quarto dos meninos como dormitório. Ela até já atende quando a gente chama. É muito progresso para um dia, você não acha? Lily saiu de vez de Gatoca para morar em Gutoca.

11.08

A gorducha se apropriou definitivamente da poltrona. Se você senta lá, ela vai e deita em cima, como quem diz: "É minha, faça o favor de sair". Também já está arriscando a dormir na cama com a gente. E como dorme! Depois, acorda e fica tagarelando. Veja quando você quer vir buscar o cobertor, porque ela nem liga mais para ele.

14.08

Acabei de pegar a poltrona emprestada, para ficar mais confortável no computador, e adivinha se a dona não veio reclamar! Se enfiou atrás de mim e daqui parece que não sairá tão cedo. Olha, quero te agradecer pela gorducha. Acho que o sobrenome dela era Fornari desde que nasceu. Só faltava Gatoca descobrir nosso endereço para reencaminhar o Sedex.


P.S.: Esse ano foi recheado de boas doações, mas, como Gatoca extrapolou nos temporários, Jacob, Lua, Electra e Pollux continuam por aqui. Ajudem a divulgá-los, plissssss. Ou comprem um bigode famoso da rifa de aniversário. :)

17.8.10

Terceira festinha do Gatoca

Imaginem um dia na vida daqueles personagens de comédia pastelão, em que as coisas dão errado do momento em que o coitado abre os olhos até a hora de voltar a dormir. Pois esse foi o meu sábado. Primeiro, eu saí do cabeleireiro parecendo a Vandinha, da família Adams. Aí, perdi meia hora tentando melhorar a escova escabrosa, já que o pretume não teria solução. E acabei entrando no chuveiro de novo, para chegar no Barão com um visual pós-motel básico, atrasadíssima!

Os termômetros da Paulista marcavam 10ºC. Isso quer dizer que meus pés estavam congelando dentro dos sapatos abertos, comprados com um mês de antecedência especialmente para a ocasião. E que a superprodução desaparecera embaixo do jaquetão pólo norte. Resumindo: se não fosse o aniversário do Gatoca, ninguém me tirava de casa naquela noite horrorosa.

Tanto que eu nem acreditei quando vi que a Alê Guerin havia vindo de Cotia para a festinha. E a Ana, de Araçariguama! Para repetir o sucesso do bolo de morango com brigadeiro de 2009, Carol fez um monte de vasinhos de flor comestíveis! E o clima logo esquentou com as gargalhadas dos amigos fiéis (mais duas caipirinhas de frutas vermelhas). Na batalha com São Pedro, São Francisco sempre leva a melhor! ;)

Para ampliar, cliquem na imagem


Veja também:
:: Festinha de 2008
:: Festinha de 2009

13.8.10

Vida longa!

Eu não tinha motivos para doar a Bolota. Ela quase não comia, não fazia barulho, nunca destruía nada. Sem contar que nós estávamos completamente apaixonadas. Mas a velhinha merecia uma família com bigodes menos bagunceiros e um horizonte maior que o do meu quarto. Eis que a Tati convenceu o marido a lhe dar a gorducha de presente de Dia dos Namorados.


Ela era a adotante perfeita: morava em apartamento telado, sem outros animais, trabalhava em esquema de home office, jamais economizaria na ração ou no veterinário. E nossa amizade já durava 15 anos! Eu só não divulguei a notícia aqui no blog antes, porque a gente não sabia se uma cachorreira se sairia bem como gateira. Hoje, dois meses e um álbum lotado de fotos no Picasa depois, não resta dúvida:

Bolota finalmente conquistou a tão sonhada aposentadoria! :)


Quando eu sinto saudade das corridinhas tímidas, dos gritinhos de empolgação, das mordidas no pé sob as cobertas, dos roncos incessantes de madrugada, da pança imobilizando minhas pernas, basta caminhar 20 minutos e fazer-lhe uma visita. A folgada provavelmente estará obrigando minha amiga a digitar com uma mão, enquanto a outra lhe enche de carinhos.

Em 1995, época das camisas xadrezes e dos arco-íris de canudo na praça de alimentação do Metrópole, quem imaginaria que uma gatinha sincronizaria as batidas do nosso coração, hein?

10.8.10

Terceiro aniversário do Gatoca

Com 492 posts, 5 mil comentários, uma dúzia de parceiros e mais de 70 bicos/bigodes/focinhos socorridos, Gatoca completa três anos de vida! A festinha rola no Barão da Itararé, sábado (dia 14), a partir das 17h – assim ninguém tem desculpa para não ir. O Barão é um bar de sentar e conversar, como a gente faz aqui no blog. Gateiros envergonhados de São Paulo, levem um amigo, a esposa, o namorado. Leitores estrangeiros, participem comprando um número da rifa comemorativa. ;) Festinhas anteriores: 2009 | 2008

9.8.10

7 chacoalhões

Atualizado em 10.08.10

Enquanto 192 milhões de brasileiros comemoravam o Dia dos Pais no conforto de seus lares, Patrícia e o Dr. Wilson Grassi batalhavam para evitar que mais bigodes passem fome e frio nas ruas da Baixada Santista. Diferente dos mutirões de castração anteriores, essa edição ocorreu na Unesp, com direito à chancela da prefeitura e um time de veterinários super gabaritado. Foi um domingo de emoções conflitantes para mim...

Melancolia ao descer a serra de madrugada.


Felicidade de ver o sorriso estampado no rosto das famílias que jamais conseguiriam pagar a cirurgia em uma clínica particular.


Perplexidade com as caixas de transporte improvisadas.


Revolta pela confissão da senhora que cortara os rabos de uma ninhada inteira na tábua de carne, porque não gostava deles longos.


Surpresa de constatar a organização (e o carinho) da equipe do Grassi.




Tristeza com a perda de dois irmãozinhos por choque anafilático.

Orgulho de participar da ciranda de mãos...


... responsável por tornar a vida de 24 peludos (incluindo um focinho!) um tico melhor.

4.8.10

Produtos malucos para bigodes

Com tanta sugestão criativa, eu vou precisar de ajuda para escolher a vencedora do concurso de julho/agosto. Dêem seu voto na enquete ao lado (abaixo do "quem somos"). :)

Ah! As respostas estão resumidas, por causa do espaço. E as idéias repetidas foram desclassificadas, ok?

1.8.10

6 respostas sobre acupuntura em animais

Câncer, convulsão e dor nas costas são alguns dos problemas que podem ser tratados com as famosas agulhas da medicina tradicional chinesa

Joninha chegou a perder três quilos por causa da insuficiência renal. Foi quando sua dona, a veterinária Flavia Jager, decidiu aliar a acupuntura ao soro da medicina ocidental. Em dois meses, a gatinha de 7 anos recuperou o peso, o apetite e a vontade de brincar.

Seu bicho de estimação desenvolveu um tumor maligno? Os ataques epiléticos se tornaram mais freqüentes? Parece que os ossos das patas vão quebrar no terceiro passo? Veja o que essa prática oriental milenar pode fazer por ele.

1) Quais são os benefícios da acupuntura?
A acupuntura ajuda a equilibrar as energias, aumentar a sensação de bem-estar e, principalmente, tirar dores crônicas. A qualidade de vida de cães e gatos melhora porque tudo passa a funcionar direito: o coração, o intestino, a respiração.

2) Que doenças ela trata?
Câncer, convulsão, infecção, obesidade, insuficiência em vários órgãos, problemas de coluna ou de metabolismo.

3) Como funciona?
Com técnicas variadas, o veterinário estimula o sistema nervoso a trabalhar melhor. A escolha do método depende de cada caso e do temperamento do bicho. Na farmacopuntura, por exemplo, há a aplicação de vitaminas B12. Já na eletroacupuntura, as agulhas recebem uns fiozinhos que emitem pulsos elétricos e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar.

4) Quanto tempo demora?
Isso varia de acordo com a doença e a idade do animal. Geralmente, as aplicações são semanais, com duração de 20 minutos cada. Em um mês já dá para reavaliar o quadro.

5) Dói?
A regra é doer apenas quando a gente coloca a agulha, não quando ela está inserida na pele. Mas existem alguns pontos mais sensíveis, sim, principalmente quando eles estão diretamente ligados ao problema.

6) O tratamento sempre resolve?
Raramente um bicho não responde à acupuntura. Ou o erro é da técnica ou o animal está muito doente, com a energia quase zero. Nesses caos, uma boa alimentação faz toda a diferença.


* Texto escrito para a revista AnaMaria, da Editora Abril.