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28.7.10

Empreendedorismo zero!

O mercado pet brasileiro movimenta, por ano, mais de R$ 9 bilhões em ração, remédios, serviços e acessórios. Mas parece não entender muito de bigodes. Cadê as sopas de latinha? E os brinquedinhos voadores? E os arranhadores em forma de sofá?


Aproveito para lançar o concurso de julho/agosto: que produtos malucos vocês gostariam que inventassem para seus gatos? O dono da resposta mais criativa ganha uma surpresa!

24.7.10

Um lugar encantado

Todo coração de pudim sonha em conhecer o santuário ecológico Rancho dos Gnomos. Eis que quinta-feira, graças a uma matéria para a revista AnaMaria, lá estava eu cara-a-cara com as versões originais dos nossos bichos de pelúcia. São 450 animais livres do tráfico, de maus-tratos e da exploração em circos – onde eles têm os dentes cerrados e as garras extraídas para divertir o "respeitável público".


Tudo começou com essa cabra sorridente, presente do Marcos Pompeu para a Silvia.


E, ao longo dos últimos 19 anos, a iniciativa foi adquirindo múltiplas cores.


No terreno de 35 mil m2, onças, tigres, leões, bugios, araras, macacos, preguiças, gatos-do-mato e veados-catingueiros ganham uma família...



...e amigos.



Podem crescer sem medo...


...dormir em paz...


...curtir o solzinho...


...e até cantarolar!


Qualquer semelhança com Gatoca...


...não é mera coincidência. :)


P.S.: Quem quiser ajudar o Rancho a continuar salvando vidas, basta enviar um e-mail para contato@ranchodosgnomos.org.br. Ou participar do Forró Solidário, dia 21 de agosto, no espaço vegetariano Vila da Mata.

20.7.10

Teste failed

Jacob voltou para casa no domingo retrasado, arrasado. E, dessa vez, nem foi culpa dele. Ou melhor, não 100%. É que a Débora não sabia que criava uma panterinha no apartamento. Logo na primeira semana, Diana furou o bloqueio e deu uma surra homérica no tigre, que só conseguiu sair correndo para o banheiro três litros de sangue depois. Escaldado, claro ele não baixou mais a guarda.

Sempre que tinha oportunidade, inclusive, descontava na Sofia, uma gatinha renal que não podia ficar nervosa, muito menos tomar remédio. Quando o brucutu presenteou a coitada com uma mordida cruel na barriga, eu achei melhor desistir da adaptação. Frustrados, Tito e Débora escreveram o depoimento abaixo, para que o peludo ao menos ganhe uma outra chance.

A gente sabe que não será fácil encontrar uma família sem bichos, que queira começar por um ronronento temperamental. E que more em um lugar espaçoso. E que não possua crianças inconseqüentes ou velhinhos indefesos entre seus integrantes. Mas vamos continuar procurando, porque Jake não merece ver mais um ano passar pela janela do quartinho.

Um dia, conversando, nós concluímos que cabia mais um membro em nossa família, composta por duas gatinhas adotadas. E, pensando em dar um irmãozinho a elas, entramos no site do AUG para procurar um peludo com uma história que nos fizesse querer ajudá-lo. Foi quando nos deparamos com o Jacob, paixão GG à primeira vista!

Você, que está lendo estas linhas atrás de um bigode carinhoso, cheio de energia e de vontade de viver, pode comemorar. A busca acabou! Jake tem traumas e necessidades, como nós, adora uma comidinha roubada e nem sempre curte pessoas grudadas em seu cangote, enchendo-o de carinho. Mas faz muita questão de estar perto da gente.

Com um pouco de amor e paciência, você descobrirá um gatão querido e apaixonante, capaz de esquentar os pés mais gelados e de receber com farra quem chega em casa após um dia longo de trabalho. "Jorge", tomara que sua família de comercial de margarina chegue logo.

Saudade...

Tito e Débora


18.7.10

Vencedora da Rifa da Copa!

Eu passei a tarde de ontem tentando descobrir quem havia ganho a cobiçada casinha-monitor feita pela Gisele Vechin. Mas o site da Loteria Federal estava fora do ar. Quando anoiteceu, desisti da missão e aceitei o convite para jantar com a Rosa e o Casé, amizade nascida por culpa dos esqueletinhos da Dona Lourdes.

Eis que, no meio da sopada, Elisa consegue acessar o resultado pelo celular e anuncia: 56. Haroldo foi resgatado pelo Casé em março, já velhinho, só para morrer de FIV na clínica veterinária. Eu acompanhei de perto o sofrimento e sei que não faltou amor nessa batalha.

Harolinho também sabe. Por isso mandou esse presente para vocês. :)

14.7.10

Nariz do humor

Vocês lembram daquele anel que mudava de cor conforme o estado de espírito da pessoa? Pois Mercvrivs também tem um termômetro comportamental. Só que ele fica no focinho:

Fuccia: dia de festa, carinhos são bem-vindos.


Rosado: brincadeiras permitidas, mas com moderação.


Peito de peru: tédio profundo, mantenha distância.


Transparente: estado terminal.

12.7.10

Sorteio da Rifa da Copa

Graças ao empenho de vocês, a rifa da casinha-monitor durou menos do que uma gestação de bigode! O sorteio rola no sábado (dia 17) e poderá ser conferido no site da Caixa. Obrigada por ajudarem a transformar nove sapos em príncipes – mesmo que um deles tenha partido para reinar ao lado de São Francisco...

Ah! Quem levou o xale foi a Celina Gatoburi, com 12 gatos famosos. :)

8.7.10

Pequena...

Esse provavelmente é o post mais triste da história do Gatoca. Eu queria não precisar escrevê-lo, mas, na falta de opção, achei melhor enfrentar logo o monstro. Hoje o mundo ficou menos "bárbaro". Na segunda-feira Conan estava ótimo, na terça demonstrou uma leve dificuldade para andar, ontem de manhã já não parava mais em pé e à noite não conseguia sustentar a cabeça sozinho. Em todas as vezes eu corri para o Dr. N., comprei mais remédios, passei horas com o pequeno no colo.

Mas não deu. Depois da última lambida na colher de leite condensado com Prednisona, seu corpinho pareceu ter perdido a alma. Às 3h da madrugada, eu até vim vagar na internet, na esperança de voltar para o quarto quando a clínica veterinária estivesse aberta e encontrar o pretolino magicamente melhor. O tempo nunca passou tão devagar. A cada minuto o rombo do meu coração dobrava de tamanho. E nada mudou.

A agonia daqueles olhos azuis só não superou a imagem devastadora da eutanásia (eis a escolha mais difícil que um ser humano pode fazer na vida!). Espero que tenha valido a pena segurar as patinhas moles do meu guerreiro na despedida. E que a cena dessa batalha perdida vá parar no fundo de uma gaveta bem embolorada.

6.7.10

Família Hollywoodiana

O pequeno Conan vocês já conhecem.


Mamãe Lua também.


Mas faltou apresentar as duas estrelinhas dessa família:

Electra

Pollux

Tem um espacinho na sua casa para eles brilharem? Preciso pedir ajuda com a divulgação? :)

4.7.10

Esquente um amigo!

Como estamos oficialmente no inverno, eu resolvi usar o post de hoje para divulgar a Campanha do Agasalho do AUG. Se vocês tiverem roupinhas, caminhas ou cobertores mofando em casa, procurem o posto de arrecadação mais próximo e ajudem a aquecer os bigodes e focinhos que vivem em sítios, favelas, cemitérios e até na rua. Eles são cuidados por protetores independentes de grande coração, mas bolso pequenino.

Na primeira coleta, dia 22 de maio, minha caixa aqui em SBC lotou!


E terça-feira eu já fui buscar outra leva de doações...


...com direito à fantasia de odalisca para cachorro! rs


Quem morar no ABC e quiser participar, basta passar na Clínica Veterinária do Dr. Nivaldo Albolea: Av. Kennedy, 140, Jardim do Mar. Nenhum bichinho merece morrer de frio de madrugada...

1.7.10

Escolha certa

No post do Conan, faltou contar que Lua e seus bebês saíram do lar temporário da Lapa para a casa da Suzeli, o anjo da guarda de Gatoca, porque me bateu um pânico de não conseguir separar a família na hora de doar de novo! Acontece que sexta-feira a gente encontrou o pretolino tombado no tapete, com os irmãos pulando em cima, e não havia santo que o fizesse ficar em pé. Foi assim que ele veio parar aqui.

Com o nome certo, Conan se recuperou assustadoramente rápido. No primeiro dia, aceitou a comida na seringa e dormiu sete horas seguidas. No segundo, tentou escalar a perna da Débora (mãe do Jacob) e usou a caixinha de areia. No terceiro, lambeu a ração seca do pote e subiu na cama. Agora, morde meu nariz de madrugada e sai correndo do quarto antes da porta fechar.

A dificuldade de respirar às vezes ataca à noite, mas o pequeno está a cada minuto mais "bárbaro". E eu aprendi que separar também é dar uma chance de recomeçar.